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Num país normal, quando o Primeiro-ministro dono de uma maioria absoluta vai ao congresso do seu partido dizer que a Democracia está em perigo, que há, num jornal e numa televisão, quem queira sabotar a Democracia, e que é por isso e contra isso que se recandidata, num país normal, não deveria acontecer alguma coisa?
E o homem que governa a Pátria não tinha a obrigação, em nome da defesa da Democracia, de nomear esses seus inimigos? E, já agora, claro, de explicar o que crê que os move, o que pretendem?
Falar em nome da defesa da Democracia porque dá jeito é o que põe em causa a Democracia. Mas, claro, nada disto é para levar a sério.