por Rodrigo Moita de Deus, em 12.02.07
Então? Acordaram todos mais europeus, modernos e civilizados?
lavagem de mãos e outras medidas profiláticas
Daqui a alguns milhares de abortos veremos todos estes novos europeus, mais modernos e civilizados.
De Anónimo a 12.02.2007 às 21:22
sr. vítor:
aposto uma palmilha consigo em como o número de abortos não irá aumentar substancialmente. Isto, porque quando o aborto tem de acontecer não é a lei que o evita, muito menos uma lei que põe em causa a integridade física das mulheres.
E não se trata de uma questão de civilização, modernidade ou de me sentir europeu - essa parte deve ser um trauma qualquer seu que ficou por resolver.
Sr. Anónimo,
Apostaria duas palmilhas consigo em como as vendas da pílula do dia seguinte iam ser diminutas. Mas não são. E a pílula do dia seguinte tem o condão de afectar de uma forma extremamente negativa a mulher. Não consigo comparar o dano com o do aborto mas será de maiores proporções.
Agora, se o senhor ainda quiser apostar a palmilha pelo aborto, faça-o. Eu não ponho as mãos no fogo. Não ponho porque a nossa sociedade já deu provas de que não respeita a integridade física. Use outro argumento, se fizer o favor.
De Anónimo a 13.02.2007 às 20:43
meto as mãos no fogo quando n o sentir e pelo contrario o sentir a apagar.
e sim, a palmilha ainda está em jogo.
mas já não estao em jogo (desculpe a redundancia) jogos do esconde-esconde nem abortos auto-infligidos
'Não ponho porque a nossa sociedade já deu provas de que não respeita a integridade física' - no meu entender, deu-se um passo em frente para que esse respeito possa ter o seu incremento devido.
No meu entender, deu-se um passo em frente para que haja mais liberdade de escolha. E foi bonito apesar de eu não concordar com liberdade neste prisma.
Contudo, também foi bonito "liberalizar" a pílula do dia seguinte e, tenho em meu conhecimento, uma pessoa que já tomou três desde esta "liberalização". Tome-me por ingénuo mas, é ou não verdade que a sociedade - ou alguns elementos muito particulares dela - se flagelam com esta nova liberdade.
Não pretendo que se criem leis que protejam a mulher. Longe de mim pedir isso porque a mulher moderna sabe o que faz. Só não recorre aos métodos contraceptivos.