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Há cerca de dois anos, um segurança do condomínio cá do prédio fartou-se de ser empregado. Saiu. Passados uns meses, era o seu próprio patrão numa empresa de gestão de condomínios criada por si mesmo. Desde então, não só conseguiu deixar as noites de vigilância, como conseguiu juntar mais uns condomínios para gerir. No que a mim diz respeito, a mensalidade deixou de subir no primeiro ano e desceu no segundo. Mas mais importante do que isso, reparei há dias que um vizinho desempregado com quem trocava os bons-dias, e às vezes também as boas-noites, durante o passeio dos respectivos cães, enverga agora um fato e gravata novos, pois passou a trabalhar como segurança cá no prédio. O que me deixa a pensar porque é que o Estado insiste em dar rendimento social de inserção a este último, quando é o primeiro que o vai inserir no mercado de trabalho? joaompinto