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Queria saber se Louçã achava que aquele episódio com Portas e o "nunca gerou uma vida" tinha sido o momento revelador da sua verdadeira natureza; queria saber se se achavam mesmo superiores moralmente; queria perceber porque é que é tudo tão pessoalizado (o Jardim Gonçalves, o Amorim, etc...); queria saber se Louçã admirava algum rico, algum empresário, se Louçã tinha amigos ricos; queria saber o que é que o Bloco está a fazer na GUE em vez de estar com os Verdes.
Louçã respondeu várias coisas, que se podem ver na transmissão da conferência, eu fixei na memória que: não é sequer capaz de lamentar aquele momento, a auto-crítica neste meio não é um exercício, é uma humilhação a que o líder não se pode permitir; continuo a achar que se acham moralmente superiores; fiquei a saber que se tem amigos ricos não quer dizer; se admira algum rico, não sei, mas parece que no mundo da cosmética haverá empresários que merecem a admiração de Louçã (mas grandes empresas, nem uma mencionada); decobri que a razão para estarem na GUE é que ali são mais livres e que os Verdes são os mais liberais dos Europeus.
Gostei. E também gosto de ver que o mundo é como o imaginamos.
PS. Houve momentos em que sorrimos um para o outro. Foi quase bonito.