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Louçã e eu

por Henrique Burnay, em 04.08.09

Queria saber se Louçã achava que aquele episódio com Portas e o "nunca gerou uma vida" tinha sido o momento revelador da sua verdadeira natureza; queria saber se se achavam mesmo superiores moralmente; queria perceber porque é que é tudo tão pessoalizado (o Jardim Gonçalves, o Amorim, etc...); queria saber se Louçã admirava algum rico, algum empresário, se Louçã tinha amigos ricos; queria saber o que é que o Bloco está a fazer na GUE em vez de estar com os Verdes.

Louçã respondeu várias coisas, que se podem ver na transmissão da conferência, eu fixei na memória que: não é sequer capaz de lamentar aquele momento, a auto-crítica neste meio não é um exercício, é uma humilhação a que o líder não se pode permitir; continuo a achar que se acham moralmente superiores; fiquei a saber que se tem amigos ricos não quer dizer; se admira algum rico, não sei, mas parece que no mundo da cosmética haverá empresários que merecem a admiração de Louçã (mas grandes empresas, nem uma mencionada); decobri que a razão para estarem na GUE é que ali são mais livres e que os Verdes são os mais liberais dos Europeus.

Gostei. E também gosto de ver que o mundo é como o imaginamos.

 

PS. Houve momentos em que sorrimos um para o outro. Foi quase bonito.  


lavagem de mãos e outras medidas profiláticas

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De A. R a 04.08.2009 às 23:44

Que eu saiba Louça gerou uma vida, um barco de recreio e cartão para o Holmes Place onde talvez encontre alguns ricos como ele.
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De Suruma a 04.08.2009 às 23:57

 Ir conhecer o inimigo (ainda mais) e o que ele defende é sempre bom, para saber o que se criticar. É bem melhor que mandar bojardas para o ar sem saber do que se fala. Sempre gostei disso no 31 da armada desde que começaram a cobrir congressos partidarios.

Mas não é preciso sorrir...Isso pode ser um sintoma inicial do Síndrome de Estocolmo, passam tanto tempo com eles que ainda começam a acreditar na causa deles.

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