Saltar para: Post [1], Comentários [2], Pesquisa e Arquivos [3]




ser pára-quedista na terra onde se nasceu e cresceu

por Carlos Nunes Lopes, em 09.08.09

O i de hoje dá-nos conta que 265 mil eleitores foram recenseados automaticamente ao pedirem o cartão do cidadão.

Destes, grande parte viu a sua freguesia de recenseamento ser subitamente alterada pelo simples acto de renovação do documento de identificação.

Um destes cidadãos foi o próprio José Sócrates. Recordo-me que  Primeiro-ministro ficou tão surpreendido com a alteração como a esmagadora maioria dos eleitores a quem foi imposto o ditame de carácter centralista.

José Sócrates sempre votou na Covilhã. No dia 27 de Setembro as televisões irão filmá-lo, pela segunda vez, no exercício do seu direito de voto, na freguesia que abrange o Heron Castilho [Coração de Jesus, em Lisboa].

Entendo que Sócrates deveria ter o direito de escolher o concelho onde deseja votar.

Com um interior cada vez mais abandonado e sem oportunidades para os seus jovens, a obrigatoriedade de votar na área de residência é mais uma medida que, a juntar-se a outras, apenas visa contribuir para o esquecimento das vilas e cidades do interior. Esta medida, tomada num gabinete ministerial de Lisboa, suportada em conveniências de técnicas e informáticas, vem cortar mais um laço de ligação à terra onde se nasceu e cresceu.

Já é suficientemente triste que os jovens do interior do nosso país sejam forçados a procurar oportunidades nas cidades do litoral. Agora que o país lhes rejeite uma das últimas formas de continuarem ligados às suas terras, isso já me parece um exagero.

Hoje, deixo apenas um apelo:

deixem o Sócrates votar na sua terra.


lavagem de mãos e outras medidas profiláticas

Sem imagem de perfil

De Dinis a 09.08.2009 às 19:48

Apoiado! Absolutamente!
Sem imagem de perfil

De nome a 09.08.2009 às 22:30

É fantástica a manifestação de ignorância patente neste post e a preguiça de nem sequer mexer uma palha para saber o que realmente se passa. Sempre foi proibido votar num concelho onde não se reside (e sujeito a multa). Desde sempre. Não é de agora.
Imagem de perfil

De Rui Crull Tabosa a 09.08.2009 às 23:27

É fantástica a presunção de mais este clarividente anónimo.
Eu voto em Carnide mas resido no Lumiar há mais de 5 anos!
E quanto a Sócrates, ou estou muito enganado ou ele costuma ir votar à Beira interior, onde não reside...

 
Sem imagem de perfil

De Ed a 09.08.2009 às 23:38

Pois é, caro "nome". Venha atrás de mim para me multar. Votei durante 15 anos na freguesia de Benfica, apesar de ter residido noutras. Agora vou ter que votar na freguesia de S. Domingos de Benfica, o que não me chateia nada porque tenho que me deslocar à escola em frente.

Mas o sokas ficou chateado, e eu entendo. Deixem-no votar no "raio que o parta" e que fique por lá uma boa temporada, de preferência para sempre.
Sem imagem de perfil

De Ana Cristina Leonardo a 10.08.2009 às 09:21

Eu sempre votei em Cascais mesmo qd. não moro lá. Conto voltar a fazê-lo nas próximas eleições. Quererá o comentador rigoroso denunciar-me?
Sem imagem de perfil

De pqt a 10.08.2009 às 10:41

As freguesias são financiadas de acordo com o numero de eleitores. Daí que se torna simplesmente injusto para uma freguesia, não receber a totalidade da verba que deveria receber, pelo simples facto de os cidadãos não quererem estar recenseados onde devem estar: na sua freguesia de residência.
Sem imagem de perfil

De john a 10.08.2009 às 10:50

Eu sou do interior, vivo em Lisboa, e infelizmente continuo a ter de ir à santa terrinha votar. Gosto muito da aldeia, mas por vezes torna-se impossível lá ir.

Creio que com o cartão do cidadão, essa questão devia tornar-se redundante. A partir do momento em que a nossa informação está armazenada electronicamente, qualquer eleitor devia poder votar onde bem entendesse. Pessoalmente já considero algo como o cartão do cidadão vagamente nefasto; se a sua única utilidade é reduzir a quantidade de cartões que transportamos na carteira, então não valia a pena o investimento nele.
Sem imagem de perfil

De socialista até á medula a 10.08.2009 às 16:33

 A ignorância tomou conta dos audazes, pq não participam o caso á CTE e ao procurador da Republica????? ou então ao D. Duarte Pio Ex. Futuro Rei de Portugal.
Sem imagem de perfil

De V Cunha a 10.08.2009 às 20:43

Como cidadao da unica Monarquia da America do Norte - Canada - ofereco o meu comentario:
Uma verdadeira democracia so funciona com circulos uninominais e voto na area de residencia.
Eu sei quem sao os "meus" membros no Parlamento Federal e Provincial. Eles tem escritorios nos seus circulos e contactos directos com os eleitores. Tenho acesso e contacto pessoal com eles.
Tive a honra da presenca do meu Deputado Federal e do Mayor na inauguracao das instalacoes do meu Dealership. O Deputado Provincial estava em campanha eleitoral mas enviou um representante.
Uma simples carta, enviada com 45 dias de antecedencia, foi suficiente.
A Monarquia custa-me $1.48 anuais nos meus impostos.
Tenho orgulho na minha Rainha: HM Queen Elizabeth II.

Forca aos Monarcas Portugueses!

 
Sem imagem de perfil

De Cunho Martelão a 12.08.2009 às 01:16

Do que parlas, ombre?
Sem imagem de perfil

De Pedro Lucas a 11.08.2009 às 11:14

Concordo em geral com o 31daArmada , mas neste caso discordo. Ou seja, deve-se votar onde se vive, ou tem de se mudar a forma de distribuição de riqueza.
E porquê ?
O recenseamento não é só eleitoral, é um acto de cidadania.
O processo de atribuição de guito para despesas em escolas, centros de saúde, infraestruturas está em parte ligado ao nº de pessoas recenseadas em determinada freguesia.
Eu tenho o meu exemplo, gritante. Fazem ideia quantos estão recenseados em Alfragide ? À volta de 4.000. Sabem quantos cá moram ? Cerca de 40.000.
De cada vez que é preciso um ATL, um equipamento, enfim, melhorias na freguesia, há falta de guito . E porquê ? Porque formalmente só cá moram 4000 pessoas !!!
Repetindo e concluindo, o recenseamento não é só para fins eleitorais, é um acto de cidadania.
Agradecido.
Sem imagem de perfil

De cão descendente a 11.08.2009 às 13:25

Suponho que em vez disto:
"Hoje, deixo apenas um apelo:
deixem o Sócrates votar na sua terra. "

Vossa Mercê queria escrever isto:

"Hoje, deixo apenas um apelo:


deixem o Sócrates voltar na sua terra."


 


e assim, acho mesmo que até deveriamos ajudar"

Sem imagem de perfil

De mt32766 a 01.09.2009 às 18:21

Mas vai-se votar em quem? Não era muito melhor não votar em ninguém? Anda tudo chateado com o Socretino que está a dar cabo de Portugal e dos bolsos dos portugueses não falando nas aldrabices e nas corrupções!

Não há dúvida, o povo português ou é estúpido ou continua a votar no clube de preferência!!!

Acho bem que continuem a votar no bengica, no sporting ou no porto. 
Sem imagem de perfil

De TESTICULATOR a 01.09.2009 às 18:50

Os tugas já se sabe a muito tempo que são autênticos estúpidos do clube dos estúpidos dos estúpidos do mundo,LOL. Esta merda da política tuga é assim:
Quando não se está bem com o PS, votam PSD.
Quando não se está bem com o PSD, votam PS.
LOLOLOLOLOLOLOOOOOOOOOOOOOOOOOL.
Isto mostra a grande imbecilidade deste miserável povo.
Não existe outros partidos que o PS e PSD. Não, é vira o disco toca ao mesmo.
E depois dizem que é sempre a mesma coisa, claro se o povinho não muda de mentalidade aonde o país vai.
Conheço alguns exemplos de gente saloia que tem como vício votar sempre no mesmo partído, e porquê? Vocês diram. Porque é assim, porque já estão habituados a votar sempre no mesmo partido.
Como se isto fosse algum clube de futebol, que a liga é o parlamento e os clubes são os partídos. Grande mentalidade terceiro mundista pá.

 

Comentar post


Pág. 1/2