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A Monarquia de Lisboa, 90 anos depois.

por Carlos Nunes Lopes, em 11.08.09

10 de Agosto de 2009 19 de Janeiro de 1919
Monarquia de Lisboa Monarquia do Norte


lavagem de mãos e outras medidas profiláticas

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De 1143.blogs.sapo.pt a 12.08.2009 às 04:13

Os meus parabéns aos "Darth Vaders" por terem trazido o tema de novo para cima da mesa. Pus-me a pensar, o que de bom trouxe a república para Portugal? Pois, não me consigo lembrar...
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De ANA a 12.08.2009 às 09:34

Pelos vistos a diferença entre republicananos e monárquicos está no tamanho dos tomates....
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De Freyja a 12.08.2009 às 10:25

Caríssimos “31’s”.


 


Sendo que os meninos já ganharam direito a notícia de jornal (na TV não sei, porque na minha terra não apanho sinal) resolvi dar-vos os parabéns por tamanha coragem e insanidade.


 


Se bem que uma Monarquia, seja ela elevada a que título for, me parece ainda demasiado precoce, qualquer exemplo de Democracia será igualmente ridículo de caracterizar, independentemente da ideologia que se vista (ou finja). A atitude foi de louvar, não pela Monarquia, que particularmente nada me diz, mas pela Voz que se ergueu como protesto ao que se verifica nos dias de hoje, desde sempre e, pelos vistos, para um todo o sempre findável (a esperança é sempre a última a morrer).


Parece-me que a disposição para o protesto haveria de ser publicitada, independentemente da bandeira erguida, unicamente pela força do gesto, que desconfio, seja do agrado de muito boa gente!


 


As comparações a outros regimes monárquicos e democráticos parecem, no entanto, absurdas e ridículas de se perpetuarem já que a cultura e história de cada país, marca vinculadamente o pensamento e postura do próprio povo que por ela se rege (ou nem tanto). Logo, qualquer comparação a outros regimes assemelha-se à discussão do sexo dos anjos; quem embora não seja de descartar a sua importância, não nos leva a lado nenhum de concreto, a não ser à especulação hipotética.


 


Os meus parabéns pela coragem e pela insanidade do protesto, já que arriscar o pescoço perante uma guilhotina parcial e sedenta, assombra-se um acto imprudente.


Melhores Cumprimentos,

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De Carlos Silva a 12.08.2009 às 10:34

Acho que os portugueses deveriam apoiar, ou pelo menos respeitar um acto de revolta por parte de pessoas com outras visões para o país. Não é esse o conceito do raio da democracia ?

Na minha opinião pessoal, achei que mostrar a fragilidade de um local público foi uma jogada bastante interessante. Ao menos demonstram que estão conscientes das lacunas deste país, ao contrário do nosso 1º Ministro.
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De Respública a 12.08.2009 às 11:02

Por amor de Deus, Pai, Filho e Espírito Santo...
A monarquia do Norte essa tralha ridícula e criminosa composta por sidonistas e outros corruptos que tais, esses senhores foram um bando de criminosos sem qualquer apoio popular, pelo que não avançaram a sul de Aveiro, onde prenderam e tentaram matar o meu tetravô membro do Partido Democrático.
Mas se tiverem coragem pegue em armas como eles e vamos ver quem tem mais apoio popular, a monarquia bacoca, se a República.
A vossa revolta até pode dar jeito para criar a IV República, consagrada a Nossa Senhora do Rosário de Fátima e sujeita aos princípios da Direita Liberal-Conservadora anti-socialista.
Bem como para criar/restaura um nova capital da Nação em Copimbra, de onde nunca deveria ter saido se não fosse o traidor e criminoso Afonso, dito III.
Desde D. Sancho II que esta Nação não tem um rei legítimo, embora tenha tido 5 bons rei, D. Diniz, D. João I, D. Duarte, D. João II e D. Sebastião José de Carvalho e Melo.
Viva o 5 de Outubro de 1910
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De A.Machado a 12.08.2009 às 11:53

Bem, Sebastião de Carvalho e Melo não foi rei, apesar de ter tido muita vontade.
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De dutilleul a 12.08.2009 às 13:09

.


Com todo o respeito pelo seu avozinho, o Partido Democrático foi o grémio dos piores canalhas da república.

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De Artur Reis a 13.08.2009 às 18:15

Dados do INE, certamente!
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De dutilleul a 13.08.2009 às 18:53

Não, meu caro, o INE também distribui um razoável número de canalhas pelos evolucionistas e pelos unionistas.
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De Fidalga sem trono a 12.08.2009 às 14:47

Pergunta:
esta bricadeirinha se se tivesse passado com um reizito em poder , vocês iam p'ro calabouço ou cortavam-vos a cabecita? bem isso não podeis responder porque viveis precisamente numa republica em que a liberdade de expressão existe, né verdade? ide mas é trabalhar e apanhar sol no dedo onde usais o anelão monáquico, ridiculos....e já agora....à custa da ''vossa'' tão desejada monarquia o Pais deixava de ter desempregados, corruptos, imcompetentes, complexos de superioridade/inferioridade, fome, incultos, ladrões etc...,..quem governaria  o rei e o resto da corte..? só por curiosidade...não é que me interesse, na realidade...lol
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De piças a 12.08.2009 às 14:57

só digo isto.... que puta de palhaçada...pena ninguém vos ter fodido a boca pela afronta!
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De Rainha Pathy Margaret de Aphonsy Athena a 12.08.2009 às 15:47

eles pela boca, não devem estar mas pelo narizito, isso já não me admiraria....para viverem no mundo de principes e princesas , só pode...
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De Anónimo a 12.08.2009 às 15:06

Leiam isto parvalhões!
 
 
Pacheco Pereira In Publico – Não, Não estamos nos nossos dias …
Fevereiro 14, 2008

Pensando bem, não admira que, com este dia-a-dia, fiquemos tão intimamente absurdos como os maoístas nacionais, nos quais eu me incluía, que queriam derrubar o “quartel-general” à força de dazibaos. O nosso maoísmo dos dias de hoje é, imagine-se, o glamour da monarquia. Não a inglesa, nem a sueca, nem a do Brunei, o que ainda se percebia, mas a dos Braganças, o que não se percebe de todo. Não, não estamos nos nossos melhores dias…

Numa daquelas reviravoltas que a moda faz à história, sim, que a história é muito de modas, passou-se da versão carbonária à versão ao modo do Senhor Dom Duarte Nuno. Tudo isto a propósito desse bom homem que matámos há cem anos, o Rei D. Carlos, agora o Senhor Dom Carlos, Rei de Portugal. Uma pequena multidão descobriu as maravilhas da monarquia, muda o nome de Ataíde para Athayde, de Rui para Ruy, passeia o seu blaser nos grandes escritórios de qualquer coisa burocrática que eles acham que não é burocrática, negócios, auditoria, advocacia, aconselhamento fiscal, project finance, com o emblema da Causa Monárquica na lapela, dobrando a voz todas as vezes que diz Senhor, como em Senhor Dom Carlos, indo a missas para esconjurar os jacobinos e os carbonários, convencidos de que os regicídas eram a encarnação da Al-Qaeda da época e que Portugal seria um grande país caso não houvesse aqueles tiros junto ao Tejo.


O Rei D. Carlos era um homem estimável, com boas virtudes e dedicações científicas e estéticas pouco comuns nos Braganças, com pecados simpáticos, que foi um crime matar e que mais do que merecia a banda militar a tocar nas cerimónias? De certeza que sim, mas não o façam ser o que não foi. Oh! Homens e mulheres do Senhor arredondado, para os regicidas da época aconselho um dos melhores e mais fascinantes textos de Eça, ao modo de Jorge Luís Borges, perdido nas Notas Contemporâneas, sobre o assassino de Canovas del Castillo, ou o Agente Secreto do genial Conrad, para se olhar para estas coisas com outros olhos, nem carbonários, nem beatos.


Para o resto, peguem numa lupa e vão ver as fotografias dos “palácios reais”, as fotografias dos grandes e médios eventos desses anos finais da monarquia e podem continuar pela República e pelo Estado Novo dentro e vejam o Portugal que lá está ao lado da Família Real nos vasos partidos segurados com arame, nas louças com “gatos”, nos jardins pouco cuidados, nos espelhos com a prata gasta, nas roupas puídas e usadas, nas decorações erguidas de madeira e papelão, no tom de abandono, descuido e pouca limpeza, que nem a hierarquia do upstairs e do downstairs servia para funcionar bem, não porque não houvesse muita criadagem, mas porque faltavam os mordomos ingleses. Esse mundo que tomam por brilhante e cosmopolita era o mesmo Portugal que hoje pretendem esconjurar porque “feio, porco e mau”, o mesmo Portugal – oh sinistro adjectivo! -, “piroso”, de que pensam fugir conhecendo os vinhos de casta, comprando relógios Patek Philipe para entesourar, caçando vestidos de duendes verdes, fazendo subir o preço do Almanaque de Gotha nos leilões, e passeando-se por resorts e spas. Não, não estamos nos nossos melhores dias…
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De Anónimo a 12.08.2009 às 15:24

E leiam isto também, tontos! Saramago, hoje, ao DN, àcerca de Duarte de Bragança, o vosso "Rei"

O rei assim é o sr. D. Duarte de Bragança, pessoa medianamente instruída graças aos preceptores que lhe puseram logo à nascença, mas que, não obstante, detesta a literatura em geral e o que escrevo em particular, primeiramente porque considera que no Memorial do Convento lhe insultei a família e em segundo lugar porque a dita obra é, de acordo com o seu requintado linguajar de pretendente ao trono, uma "grande merda". Não leu o livro, mas é evidente que o cheirou. Compreende-se, portanto, que, durante todos estes anos, eu não tenha incluído o sr. D. Duarte, de Bragança, note-se, na escolhida lista dos meus amigos políticos.

Não me importo de levar uma bofetada de vez em quando, mas a virtude cristã de oferecer ao agressor a outra face é virtude que não cultivo. Tenho-me desforrado apreciando devidamente as qualidades de humorista involuntário que este neto do senhor D. João V manifesta sempre que tem de abrir a boca.

Devo-lhe algumas das mais saborosas gargalhadas da minha vida.Isso acabou, a monarquia foi restaurada e há que ter muito cuidado com as palavras, não vão aparecer por aí, redivivos, o intendente Pina Manique ou o inspector Rosa Casaco. Como que restaurada a monarquia? perguntarão os meus leitores, estupefactos. Sim senhor, restaurada, afirmou-o quem tem as melhores razões para dizê-lo, o próprio pretendente.

Que já não é pretendente, uma vez que a monarquia acaba de ser-nos restituída pelo drapejar da bandeira azul e branca na varanda da Câmara Municipal de Lisboa. Os moços do 31 da Armada (assim os escaladores se designam a si mesmos) têm já o seu lugar assegurado na História de Portugal, ao lado da padeira de Aljubarrota de quem se desconfia que afinal não matou castelhano nenhum.

Não é o caso de agora, A bandeira esteve lá durante alguma horas (haverá um monárquico infiltrado na Câmara para ter impedido a retirada imediata?), pretende-se averiguar quem foram os autores da façanha, e isto acabará como sempre, em comédia, em farsa, em chacota. O sr. D. Duarte não tem estaleca para exigir na praça pública, perante a população reunida, que lhe sejam entregues a coroa, o ceptro e o trono.

É pena que uma tão gloriosa acção vá acabar assim. Mas como, no fundo, sou uma pessoa cordata, amiga de ajudar o próximo, deixo aqui uma sugestão para o sr. D. Duarte de Bragança. Crie já uma equipa de futebol, uma equipa toda de jogadores monárquicos, treinador monárquico, massagista monárquico, todos monárquicos e, se possível, de sangue azul. Garanto-lhe que se chega a ganhar a liga, o país, este país que tão bem conhecemos se ajoelhará a seus pés.

 
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De A.Machado a 12.08.2009 às 22:04

É curioso! Alguém que deixa Portugal por se sentir incompreendido e vai logo escolher uma Monarquia para viver...e até considerou pedir a nacionalidade espanhola. Acredito que Sua Alteza Real o rei Juan Carlos até lhe concederia o direito de ser seu súdito. A vida tem destas coisas!

Agora, comparar-se ao Sr. D. Duarte no domínio da literatura, que falta de sensatez. Um destes dias aparece o Egas Moniz (Prémio Nobel) e diz que o Saramago não percebe nada de medicina. Depois vem o Carlos Lopes, dizer que o Saramago não sabe correr, e finalmente até aparecem os estrangeiros dizer que este, o pouco que percebe de Física (Marie Curie) deve-o ao pai que o obrigou a ser serralheiro. Que coisa tão sobranceira essa de usar um titulo de Prémio Nobel para se comparar a outros. Os titulos são para se receber com humildade e para se partilharem com aqueles que fizeram as histórias que contamos, na língua que falamos, cordialmente espalhando a palavra para que mais Nobeis possam surgir no futuro. Contar medalhas....isso é feio!
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De Pedro a 12.08.2009 às 16:27

Na minha opinião a monarquia que desejo não é um retrocesso como dizem mas um avanço, o que Portugal precisa é união, (e quando digo união não é por a bandeira na janela no Euro 2004, pois hipócrisia já há bastante), o que temos agora é:


- um líder que muda constantemente, não se interessa pelo país, quer o seu salário e se arranjar maneira de meter uns trocos por fora melhor;

Será que a diferença com a monarquia é assim tanta? em vez de termos um rei a sacar-nos o dinheiro temos um de 4 em 4 anos a sacar-nos o dinheiro.

Sinceramente digam qual é a grande diferença? E para aquelas pessoas sem massa cinzenta nenhuma que falam em cortes de cabeça e afins sabem com certeza da existência dos Direitos Humanos, suponho. Portanto não digam barbaridades.

E já agora qual é a grande vantagem da tão adorada républica? o desejo de um dia serem vós a sacar dinheiro às pessoas? 
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De Anónimo a 12.08.2009 às 16:47

É somente uma questão de principíos. O meu filho ou filha, felizmente, nasceu com o direito de eventualmente ser Chefe de Estado, tal como os filhos do vosso pretendente. Nem mais, nem menos.

 Só por isso eu já daria um grande "VIVA A REPÚBLICA!". mas há outro argumento de peso. A genética meus caros é uma lotaria e a governação algo demasiadamente sério para cair nas mãos de um imbecil.
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De Pedro a 12.08.2009 às 17:55

Mas escolhemos realmente quem queremos que nos governe? Ou escolhemos os escolhidos de outras pessoas? O problema é que nem todos sabem o que fazem quando chegam ao poder, como se pode ver pela quantidade de ladrões e aldrabões que caem na Assembleia
E a genética não é nem por sombras aleatória, mas de uma coisa tenho a certeza, quero a monarquia mas não temos rei à altura, o que realmente é preciso seja em que regime for é pessoas competentes, moralmente correctas e que não pensem só em benefício próprio, e é isso que espero de um Rei. 


Mas isso não existe neste momento pois desde as Juntas de Freguesia, a passar pelos cargos de função pública e a acabar nos deputados está tudo infestado de incompetentes.

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