De Emanuel Saramago a 12.08.2009 às 04:08
Tem todos esses problemas a República... mas um tacho definitivo e imutável, estávamos bem pior.
Era bom que houvesse um Deus que nos governasse a todos para todo o sempre, mas não, são humanos que governam; e se são humanos, bem ou mal, é melhor que seja o povo a decidir. E quem é que decidiria quem seria o próximo Rei? Porque é que esse suposto Rei não se candidata a Presidente? Quem me diz que esse suposto Rei é melhor que as outras pessoas para o ser? E o filho dele, também? E o neto?
Não me faz sentido.
De O que a minha mãe me deu a 12.08.2009 às 18:49
Separemos o trigo do joio.
De um lado temos um percurso partidário, uma carreira de favores, panelas e tachos cujo sufrágio não é direccionado à pessoa, mas à herança que traz consigo. No hora do voto haverá quem diga, "nesse não que é da direita" e vice versa ou "gosto mais daquele, que é mais simpático", mas esclarecedoramente nunca ouvi ninguém dizer "vou votar em fulano para Presidente, porque é mais inteligente". Ou seja na prática o voto Presidencial não é meritocrata é apenas um "gosto mais daquele que é do meu partido", porque caso contrário o Prof. Freitas do Amaral tinha ganho ao....esse o....aquele cujo filho também.... não interessa,, por 15 a 0.
Aliás, basta olharmos para o suposto bastião da democracia onde o mundo inteiro perdoou a eleição de um idiota, porque as eleições foram falseadas, mas toda a gente ficou perplexa quando na prova-dos-nove o reelegeram, por "questões morais" quando a economia estava a pique , a guerra estava em alta e toda gente mentia sobre tudo! Desengane-se se acha que "o povo" é Deus e não erra, quando o Altíssimo aparentemente estava distraído!
Isto era o joio. Agora o Trigo.
No outro extremo temos uma vida inteira de preparação para uma função, sem interferência da política, sem favores a pagar, sem pressões de fim de mandato ou necessidades de "mostrar obra", mas como todo o poder da memória política e toda a capacidade do poder moderador, sem conotações de ou compadrio ou obstrucionismo. Sem esquecer a abragência e inclusão política, que um presidente nunca terá.
Quem escolhe? O seu pai escolheu-o? Escolheu o seu filho? Foram todos a votos, aí em casa? Não sei, há coisas que me parecem elementares, tão elementares como a certeza que as características familiares se melhoram de geração em geração e que todos os pais consideram os filhos mais inteligentes que eles próprios, ainda que para "o povo" a inteligência não é factor determinante, mas o saber estar. Para isso não é preciso ser-se muito inteligente, basta que se seja muito bem educado.
De Artur Reis a 13.08.2009 às 16:23
Confesso que tenho estado a acompanhar este processo do sai estandarte da CML, entra pendão da monarquia desde o início e estava meio aparvalhado por ainda não ter lido por aqui o forte argumento da preparação desde que nasceu para fazer não sei o quê (deixem-me cá ir aqui acima transcrever...)
"preparação para uma função, sem interferência da política, sem favores a pagar, sem pressões de fim de mandato ou necessidades de "mostrar obra", mas como todo o poder da memória política e toda a capacidade do poder moderador, sem conotações de ou compadrio ou obstrucionismo. Sem esquecer a abragência e inclusão política, que um presidente nunca terá."
...tudo isto, portanto!
Claro está depois olhamos para o resultado e isso vêmos um Duarte de Bragança, um Carlos Windsor, um Alberto Rainier... bolas tanto trabalho para nada pensará o tutor!
Garantido, melhor que Cavaco que nos apareça à frente!
Onde é que eu boto a cruzinha?!
este argumento o caso da bandeira mon
De O que a minha mãe me deu a 13.08.2009 às 18:20
Confesso que fico perturbado.
Onde, das afirmações, se pode apontar incapacidade ao Príncipe Alberto Grimaldi do Mónaco, ao Príncipe Carlos Windsor e ao Sr. D. Duarte de Bragança em cumprir com as características que enunciei?