Foi um belo golpe publicitário e o blog deve estar a bater recordes de visitas, mas talvez se estejam a levar demasiado a sério.
Acham mesmo que o que fizeram tem alguma importância?
Essa monarquia que querem restaurar é algo mais do que uma brincadeira?
É que a causa monárquica não tem mais do que meia dúzia de aderentes. É mais um clube do que uma causa.
E, se é uma causa para levar a sério, talvez se justificasse organizarem-se politicamente e concorrer a eleições.
Ah, já me esquecia... Temos o PPM, que até está representado na Assembleia da República.
Tem sempre menos votos que o MRPP, mas isso é um detalhe. De certeza que os portugueses anseiam por uma monarquia. O D. Duarte é que nos vai salvar.
De Anónimo a 13.08.2009 às 00:54
Se o hastear da Bandeira Monárquica no Palácio da Maçonaria, não foi relevante, porque é que o Establishment ficou histérico?
Lady V
Mudou alguma coisa? Prevê-se que venha a mudar?
Poderiam ter hasteado uma bandeira anarquista, que o resultado era o mesmo: "tanto barulho por nada".
Talvez concordem que vivemos em democracia.
Se sim, organizem-se e concorram a eleições (se é que não estão já representados pelo PPM).
Se acham que não, então vão preparando um golpe de estado.
O povo mal pode esperar que o libertem da opressão republicana e D. Duarte o venha salvar.
De Ice Age - Lady V a 13.08.2009 às 05:43
Caríssimo
Golpe de Estado, é um método típico do substracto "Filosófico"-Económico, que suporta a República.
O Assassinato também. Antigo, ou mais recente.
Impunes, obviamente!
A venda a interesses estrangeiros, também.
Pelo que:
Não. não vivemos em Democracia.
Vivemos numa Oligocracia.
Pergunta se algo mudou.
Mudou, sim.
O facto do simples gesto de hastear a Bandeira da Monarquia, ter desencadeado as reacções desproporcionas, e por vezes insultuosas, por parte dos fãns do Regime, prova que a pedrada agitou o charco.
Pelo que afinal, não estamos, como alguns diziam mortos.
O fantasma do Rei, ainda faz tremer as hostes republicanas.
E com razão.
Porque Dom Afonso Henriques e os seus Homens, não criram Portugal por acaso, ou pelo destino.
E não foi o acaso ou o destino, que levou Dom João II, a mandar levantar as Quinas Laterais da Bandeira em 1485.
De Ice Age - Lady V a 13.08.2009 às 06:05
(continuação do texto, interrompido pela sensibilidade do teclado do Magalhães).
Foram 500 anos de Trabalho colectivo, Rei, Ordens Religiosas, Nobreza e Povo.
Com armas, na guerra.
Com Mapas, desenhos, manuscritos e memórias, na Paz.
O vínculo que existe entre o Rei e o Povo, em Portugal é único, porque foi forjado num projecto colectivo, que mudou o Rumo da História.
E quer se queira ou não, esta ligação não se apaga.
Persistirá sempre, na Memória Colectiva.
E nem Filipes, nem Inquisição, nem Napoleão ou a Quadrupla Aliança, nem a República, com a Quádrupla Aliança e outras mais alargadas e subtis, o conseguirão apagar.
Se se prevê, que alguma coisa vá mudar?
Já nada ficará na mesma!
Lady V
Estou esclarecido.
Cá ficarei então à espera do D. Duarte...
De Ice Age - Lady V a 13.08.2009 às 00:57
Desculpe a confusão de nomes, mas estou a usar a porcaria do Magalhães.
Lady V