Meu Excelente Amigo: A sua dedicação à Igreja agrada-me profundamente. António Sardinha dizia que Portugal crescera sob 2 «ideias directivas»: a Igreja (cultural) e a Monarquia (política)- Assim foi. Indpendentemente da Fé mantem-se a realidade cultural, como se manterá esta desgraçada situação enquanto Portugal não retomar a sua via politica de nascença. Adiante. Já falámos sobre o branqueamento da Republica. O meu Amigo é persistente nas suas convicções. Ao ponto de, creio eu, alterar a realidade dos factos. Isso é mau porque aproxima-o do materialismo dialéctico. Ou daqueles retratos estalinistas em que os personagens entravam ou saiam conforme as conveniencias do ditador. Não se ofenda com este meu último comentário. Obviamente é exagerado.
Bom o Rui Zink já me chamou pior... Chamou-me Democrata hipócrita (ao dizer que preferia que eu fosse um Democrata hipócrita, que um fascista honesto), por considerar que os totalitarismos podem ser proibidos de existir (o Alberto João não inventou nada em 2000 eu, com 18 anos, já defendia o mesmo). Mas caro amigo acredite os Republicanos ainda antes de 1926 já estavam reconciliados com a Igreja, que sempre foi o grande factor de luta interna entre Repúblicanos (facções Democráticas e facções de António José de Almeida). Viva o 5 de Outubro de 1910