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Se o ridículo matasse, bastava ler o texto que se segue para acontecer uma mortandade: os mascarados que vimos na televisão autofilmados terão cometido um crime de furto de uma bandeira, um crime de introdução em lugar vedado ao público que é uma varanda municipal e um crime de ultraje aos símbolos nacionais que parece ter nascido na cabeça de quem fez a tonta participação do facto da bandeira municipal ter sido retirada da haste e substituída pela bandeira monárquica! Faltam mais alguns crimes que a entontecida participação criminal encontraria se o seu autor tivesse a imaginação do 31 da Armada. Felizmente para a eficácia do sistema judicial português não é suficientemente imaginativo, pois se assim fosse lá se bloqueava de vez a investigação criminal em Portugal, tanto mais que parece que já há mais de 40 pessoas a afirmar que estiveram na operação de "guerrilha urbana"
José Miguel Júdice, 14 de Agosto, Público