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Parque Escolar, Lda.

por Carlos Nunes Lopes, em 16.08.09

O Público traz-nos, pela manhã, mais um estranho caso de 20 milhões de euros em adjudicações sem concurso público. Em causa estão os projectos de arquitectura de recuperação das escolas secundárias que o actual Governo transferiu para a Parque Escolar EPE.

Quem acompanha a actividade do Ministéria da Educação sabe que o Ministério da Educação prefere as adjudicações directas aos concursos públicos.

Os casos avolumam-se e vão desde a compra de cerca de 100.000 computadores desktop  - em que a Hp venceu o concurso à Acer com uma proposta 15 milhões de euros mais alta - passando pelo concurso para o cartão electrónico do aluno que teve um único concorrente, até aos célebres 500 mil magalhães comprados à JP Sá Couto.

Aliás, é mesmo oportuno referir que quando a JP Sá Couto concorreu a um grande concurso público de fornecimento ao Ministério da Educação, ficou excluída logo na primeira fase. Já quando a adjudicação foi directa, correu bem melhor.

Mas, voltando ao caso que hoje o Público refere, os indícios não eram animadores: pouco controlo, nenhuma transparência, acção de fiscalização do Tribunal de Contas, concursos públicos sem visto do TC, concursos vedados às PME - a recuperação das escolas é feita por lotes de escolas em diferentes distritos do país - com muito sucesso para a Mota-Engil , até aos laços familiares que ligam a administradora da Parque Escolar a um Secretário de Estado, não obstante as reconhecidas capacidades profissionais da arquitecta em questão.

Enfim, o Público traz-nos hoje mais um caso.

É só mais um a somar a tantos outros.


lavagem de mãos e outras medidas profiláticas

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De Céptico a 16.08.2009 às 11:09

Mota-Engil... estranho, porque será?

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De Nacional-Aristocracia a 16.08.2009 às 17:14

só comprova que súcialistas e quejandos republicanos são feitos de uma fibra de ralé parôla ou então de um certo tipo de aristocracia feudalista podre e decadente.

A contra-elite, a oposição Nacional está pronta para tomar o poder e varrer toda essa corja para o Oceano.
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De N. Santos a 16.08.2009 às 11:30


E não terá havido também um parecer da Vieira de Almeida, a firma de advogados que está em todas... até no Freeport, não é? Nada como ter uns amigalhaços aventaleiros...
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De morgado da Agra de Freimas. a 16.08.2009 às 12:09

Aí os filisteus! Para pegarem nas guinchas e escavar a vinha não se ajeitam, mas para essas joldas já.

Bota lá ai um favaios. Mas do bom.
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De blogdaping a 16.08.2009 às 14:46

Bocemeçês, num percebem nada destas merdas !
Enton, quem é que bai pagar as campanhas que beem aí ?
Poe expl.
O paulinho da feiras o que faz para sacar algum ?
Os leiteiros o que fazem... lá bem algum da Madeira ( digo eu ) que num sei nada destas merdas ...
Os BE, andam de porta em porta a pedir um tostãozinho pró Stº António... o Kamarada Jerónimo, lá promove umas sardinhadas com secretos de porco, mais umas festas das maiores... é a vida !!!! De que se queixam ?
Mesmo para um parlamento pataqueiro, é preciso muito papel...
 
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De João Afonso Machado a 16.08.2009 às 15:05

NADA DISSO É GRAVE. A REPÚBLICA PREPARA O SEU CENTENÁRIO E AS QUESTÕES DO MONOPÓLIO DOS TABACOS E DOS ADIANTAMENTOS À CASA REAL É QUE VÃO ESTAR NA ORDEM DO DIA.
O JOÃO SOARES JÁ FOI NOMEADO PRESIDENTE DE UMA COMISSÃO DE INQUÉRITO ACERCA DOS RÉDITOS D'EL-REI
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De Ana Cardoso a 16.08.2009 às 22:47

Como isto é um país de "Isaltinos" se a justiça fosse justa metade do país estava preso, 30% estava em tribunal e os outros estavam a tentar perceber porque é que há tanto bandido neste país com cara simpática e bem falante
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De anónimo pessimista a 17.08.2009 às 18:13

Compare-se ainda a lista de colegas da docente da licenciatura de arquitectura do IST com os projectistas seleccionados. Um nojo.

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