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sobre os descendentes nas listas de deputados

por Rodrigo Moita de Deus, em 19.08.09

Alguns monárquicos herdam anéis de brasão. Alguns republicanos herdam círculos eleitorais.


lavagem de mãos e outras medidas profiláticas

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De Respública a 19.08.2009 às 11:34

Meus caros monárquicos vocês devem andar todos grossos , quais anéis  (de sinete, não de brasão) esses foram vendidos para pagar a hipoteca lá da quinta e jipe da tia de cascais.
Quanto à sucessão política resulta dos filhos dos políticos serem mais socialmente esclarecidos que os demais, veja-se no caso do PSD os descendnetes do grande vulto republicano Emídio Guerreiro são altos dirigentes sociais democratas, entre outros que os pais e demais ascendentes foram e são grandes políticos influenciaram os filhos na sua escolha.
Claro que também há algumas excepções, alguns que são leais a si mesmos e que concorrem pelos tachos.
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De Nuno Castelo-Branco a 19.08.2009 às 11:36

Meu acaro, são as excepções que confirmam a regra, até porque há que contabilizar apaniguado(a)s de cama, conjuges sem o nome do marido, primos, secretário(a)s, etc, etc. Vocês andam bêbados de empáfia e pensam que os outros é que se engrossaram no vinho da mesma pipa? Essa é boa...
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De Respública a 19.08.2009 às 11:47

Pode ser mas eu já mais usaria um anel brasonado, apenas uso o anel de curso e só quando vou a tribunal, da mau jeito para escrever a computador...
Claro está a aristocracia nacional, já que perdeu as terras, os coutos e as herdades, tem que mostrar alguma coisa, são os anéis.
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De JB a 19.08.2009 às 12:00


Não tenho uma dúvida que, como bom republicano que é, apenas usaria um anel brasonado roubado.
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De Respública a 19.08.2009 às 12:01

Roubado?
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De Marquesa de Carabás a 19.08.2009 às 12:52

Não filho, do catálogo!
A minha tia um dia no cabeleireiro reparou que estava uma loura com uma anel quase igualzinho ao dela. Ainda foi  "quase"para ver se eram primas...mas não havia hipótese, com aquelas extensões de metro e dez.
Conclusão: virar o anelzinho para baixo, sim?
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De Marquesa de Carabás a 19.08.2009 às 12:49

Ó Respública agora é que se me ia dando uma coisa..atão anda de anel do curso? Pelo amor da santa,guarde-se-me isso lá num "psiché", numa gaveta com bolas de naftalina, qualquer coisa homem. Isso não foi feito para se usar. É como os santinhos do baptizado. Também não anda com eles pendurados pois não?
E não se me meta nada na lapela nem ponha lá no cartãozinho de visita que é Dr. tá bem? Prontos, combinado!
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De Respública a 19.08.2009 às 13:00

Oh minha cara marquesa, na lapela só a Cruz de Santiago, o anel de curso é uma tradição coimbrã centenária, o meu até foi-me dado por um tio-avô, serve de meio de repeito por um antepassado...
Seja como for antes o anel de curso (uma vez por outra) que qualquer sinete...
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De Marquesa de Carabás a 19.08.2009 às 13:12

E o João Afonso Machado que continua desaparecido. Será que embarcou também para o Brasil?Terá ido clandestino ou então tornou-se Vader, enfiou aquela coisa preta pela cabeça abaixo e não há meio de ser visto por aqui...que desgosto!

Quanto ao seu anel faça como eu lhe digo, ainda por cima em sendo centenário...fica bem é na gaveta. Os seus antepassados agradecem-lhe na mesma e o mundo dos vivos em geral fica muito mais feliz.
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De Respública a 19.08.2009 às 13:16

JAM foi de férias, o anel não é centenário, eu fui o primeiro da família a ter o mau gosto para ir para direito... mas já lhe disse é uma tradição coimbrã se a senhora marquesa vier a um tribunal da Lusa Atenas ou arredores vê quase todos, se não todos, os advogados de anel de curso, é para nos distinguir dos juízes :)...
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De Apátrida a 19.08.2009 às 14:33

Ó Sr. Republica diga lá se nos tribunais da Lusa Atenas também usam o avental ao bom estilo massónico?

Diga lá, essa seria a sua grande ambição... um dia ter um aventalzinho...

Este blogue é tão saloio e provinciano como o jacobino site da Associação República e Laicidade.

Ó senhora marquesa, o que a 31 da Armada deveria fazer é organizar uma tourada no Campo Pequeno, com foguetório, fanfarra e tudo. Isso sim seria uma verdadeira manifestação monárquica ao bom estilo saloio de D. Miguel...

Entre o saloio jacobino e o saloio miguelista, vá o diabo escolher...

Felizmente o país teve sempre mais bom senso do que se deixar governar por jacobinos ou monárquicos saloios apesar destes, no pouco tempo que governaram, terem conduzido e imposto ao país à mediocridade e patetice saloia que hoje somos.
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De Respública a 19.08.2009 às 15:34

Maçons, isso é ofensivo, não gosto nada dessa malta do avental...
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De Marquesa de Carabás a 19.08.2009 às 17:36

Pois eu ainda não perdi a esperança de arranjar um que ponha avental, para fazer, pelo menos uns  ovos mexidos.Agora desta é que é, nem que eu lhe ofereça o avental no natal e lho enfie pela cabeça abaixo. Agora saloio é uma coia e possidónio é outra.
Saloios são a gente do povo que nunca fez mal a ninguém e, quem se preza, como diz o ditada senta-se a qualquer mesa. Possidónios são os que escrevem ora com uma letra, ora com outra e fazem aqueles cartões de casamento com muitas cores e muitos tipos de letra para impressionar.
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De Respública a 19.08.2009 às 17:41

Cara marquesa apoiado...
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De Apátrida a 19.08.2009 às 18:26

Cara marquesa, tem toda a razão, possidónio é o termo mais correcto, mas os possidónios a que me refiro tem origem na plebe da nossa amada Lisboa e arrabaldes, ou seja - saloios, que vêm do povo e que contráriamente ao que pensa, fizeram muito mal ao país, mesmo em passado recente. Portanto a marquesa sabe bem ao que me refiro. Isto nada tem de desdêm ás classes mais umildes ou ao povo, que não são possidónios. Portanto não adianta levar par aí o debate. Os possidónios julgam representar o povo.

No entanto esse seu estilo Ana Bola, ou Herman José, tão ao gosto da linha Estoril-Cascais tem alguma graça, mas não eleva de forma alguma o debate sobre o essencial. É apenas mais uma das formas de demonstração de provincianismo, ou saloio. Neste caso neo-marialva. Mas não se preocupe, há outras formas bem piores...
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De Marquesa de carabás a 19.08.2009 às 18:38


:)
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De Apátrida a 19.08.2009 às 18:04

Caro Republica peço imensas desculpa pela ofensa. Tenho a certeza de que não defende os ideais republicanos dessa forma e a ofensa foi estúpida da minha parte.

Mas é necessário conhecermos a história. E a realidade histórica da república é a malta do avental e jacobina que muito mal fez ao país e que nos submeteu a 2 ditaduras terriveis que duraram quase 70 anos. Uma com responsabilidades directas pela mão de Afonso Costa e o grande PRP (Partido Republicano Português, mais conhecido por Partido Democrático que de democrático nada tinha), outra como contra-reacção ao caos, banca rota e terror gerada pela primeira, pela mão de Salazar e da sagrada Igreja Católica. Esta passificou o país, mas mantendo-o pobre, atrasado, analfabeto e provinciano. A acrescentar a tudo isto há ainda um ano de PREC que mais uma vez pôs o país na banca rota e no mau caminho. Todos estes movimentos sempre partiram de Lisboa e com a convicção de que representavam todo o povo português. É este o balanço da nossa tão amada República. Sempre com o apoio e patrocinio dos obtusos militares, de curta visão e limitados. Felizmente o resto do país, para grande tristeza dos lisboetas, teve sempre mais bom senso e acabou por anular estas tentativas. Mas que entretanto foram diminuíndo a nossa dimensão como país. Aí estou inteiramente de acordo com Céptico - a república foi uma catastrofe. Isto doi a todos, mas tenho a certeza que não há aqui ninguem com um mínimo de capacidade de análise que discorde disto, republicanos ou monarquicos.

Mas não foi só a República. Os 100 anos anteriores de monarquia não foram melhores, com guerras civis pelo meio, atraso, fome, e ditaduras de terror.

Não sou nem Republicano, nem Monarquico, apesar de ter alguns Tavaros e outros eminentes ministros do reino na família. Apenas acho que há 200 anos estamos no mau caminho, desde D Pedro e da Revolução Liberal.

É fundamental elevar o debate. O debate Monarquia/Republica não faz nenhum sentido. Tanto poderiamos ser uma Monarquia democrática e plural tipo Dinamarca ou Holanda, como uma Republica democrática e plural tipo França ou Alemanha. Não sei o que deveríamos ser. O que não deveriamos ser nunca é provincianos e saloios. Isso é o que de pior existe por esse mundo que podemos ser - Venezuela de Chaves, Cuba de Castro, Rússia de Lenine e Estaline, Itália de Mussulini, Espanha de Franco, todos eles se baseiam e basearam em qualquer forma de provincianismo. Que é o que infelizmente somos, ainda, apesar de graças a Deus já termos feito algum progresso nos últimos 30 anos.

Todo este caminho percorrido graças a uns poucos lisboetas que julgam sempre representar a vontade do povo português. Mas também a responsabilidade é do resto do povo português que os deixa lá chegar e reage tarde quando o mal já está feito.
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De Respública a 19.08.2009 às 18:19

Caro Sr. já mais Afonso Costa (mesmo sendo maçom) foi um ditador, errou em relação à Igreja Católica é certo, mas era um democrata bem intencionado, numa ideia de progresso, enquanto que o salazar era um burro idiota, mesmo sem ser maçom.
Há bons maçons e bem intencionados, mesmo no GOL , fui aluno de um deles seu antigo Grão-Mestre, mas nem por isso tenho qualquer simpatia pela actual maçonaria portuguesa, se ela pelo menos fosse como a maçonaria da Monarquia Liberal ou da Primeira República, mas não agora é socialista e corrupta.
Quanto à sua opção política pelo absolutismo monárquico, "cada um come do que gosta", eu prefiro a Democracia, mas desde já lhe digo que Franco (mesmo sendo o brilhante líder que foi) era na verdade um monarca absoluto (como dizem os Republicanos Espanhóis o único defeito de Franco era ser monárquico)  aquem se deve a derrota do comunismo ibérico.
Seja como for não sou maçom e nunca o seria, mesmo que me convidem, não concordo com os seus princípios, não sou monárquico, pois acredito na liberdade e soberania popular, sou Republicano, Católico Romano, Liberal Social-Conservador e Anti-socialista.
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De Apátrida a 19.08.2009 às 18:30

Caro Sr. República, pedi-lhe as minhas desculpas pelo inslulto e espero que as aceite e nãos e obstine, caso contrário apenas está a demonstrar o radicalismo jacobino.
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De Respública a 19.08.2009 às 18:40

Muito bem desculpas aceites, mas não se lembre de voltar-me a chamar maçom, jacobino pode ser até o considero um elogio .
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De Apátrida a 19.08.2009 às 19:10

Tudo bem acalme-se... não volta a acontecer.

Bom, pelo menos creio ter conseguido elevar o debate e centra-lo sobre a realidade hístorica.

Se o Sr. República se considera jacobino é opção sua a que tem inteiro direito em democracia. O jacobinismo é uma corrente radical. Mas mais uma vez é típico da indígena consciência nacional e copia provinciana do que de pior houve na revolução francesa que teve coisas brilhantes e que deveríamos pelo menos copiar o que de bom teve.

Se vamos discutir a República então devemos discutir a sua origem. Afonso Costa foi tão bem intencionado como Salazar durante 40 anos, ou Álvaro Cunhal durante o PREC, ou Robespierre na Revolução Francesa, só que ainda mais violento - ou seja sempre, "a bem do povo e da nação", impor a sua vontade pelo terror. Arrastou o país para uma guerra mundial que não lhe dizia respeito, sucessivas pseudo-guerras civis, levou o país ao caos e á banca rota, pelo terror, gerou primeiro um Sidonio Paios e posteriormente um Salazar. Ou seja, falta de bom senso. Também pagou por isso com o exílio. É a realidade dos factos históricos, não é interpretação minha.
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De Respública a 19.08.2009 às 20:21

Não nos dizia respeito? A Alemanha já tinha atacado as províncias africanas e morto soldados portugueses. O governo limitou-se a defender a soberania nacional, é o que nos faz falta face à UE.
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De Apátrida a 19.08.2009 às 22:16

Não, não nos dizia respeito, nem defendeu suberania nacional nenhuma. Quando muito dir-nos-ia respeito defender as colónias no terreno. O único objectivo da nossa presença na 1ª Grande Guerra era aproveitar o "ambiente" para manter o nosso exercito ocupado e fora de alguma contra-revolução, e aproveitar e equipar o nosso exercito à custa dos aliados. Por essa razão muitos portugueses morreram, graças a um exercito impreparado e sem equipamento. Situação semelhante ao que recentemente aconteceu com o exercito iraquiano.

Quanto à UE, não temos grandes opções, é "come e cala" e "leva os apoios comunitários". O que já não é mau considerando o nosso atraso...
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De Marquesa de carabás a 19.08.2009 às 18:31

Credo. Não se consegue, porque não há condição. Ainda ontem estava no II tomo 3º parte da sucessão dinástica, com um senhor que se lembrou de se ir embora de férias e agora isto...os senhores metem para lá de trezentos anos de história e o equivalente, mais ou menos a seis exemplares da velhinha,  magnifica e sempre actual enciclopédia luso brasileira de cultura em dois comentários...é dose!!!!
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De Apátrida a 19.08.2009 às 19:31

Caro República, creio que estamos de acordo no essencial.

Concordo consigo que a República é, em teoria, mais democrática que a monarquia. Simplesmente acontece que a República este e estará sempre na mão de maçons.

Não vejo aonde nas minhas palavras vê uma apologia pela monarquia absolutista. Bem pelo contrário condenei com igual desdêm os 100 anos anteriores à Republica.

Aquilo que condeno é, tal como o senhor, a corrupção, oportunismo e provincianismo que existe hoje, que existiu no salazarismo, que existiu na primeira república, que existiu com João Franco e D. Carlos para não ir mais longe como diz a marquesa e com razão...
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De Nuno Castelo-Branco a 20.08.2009 às 00:49

Respublica... o Afonso Costa "democrata" apesar de tudo?  Dê uma vista de olhos naquilo que se sabe acerca do homem e das suas acções perniciosas à própria causa do "seu regime". Inacreditável, a catadupa de aleivosias cometidas, desde a perseguição a todos os que não se lhe submetessem, o cerceamento dos cadernos eleitorais, a "formiga branca",  o estranho caso da "camioneta fantasma" que eliminou os seus adversários, os fortíssimos indícios de nepotismo e corrupção, etc, etc. Foi de facto a melhor alavanca da 2ª república, disso não haja qualquer tipo de dúvida.
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De Nuno Castelo-Branco a 19.08.2009 às 19:50

É que na verdade, os únicos republicanos que existem neste país, são os ... monárquicos! 


A sanha com que se desunha a "classe política" para ser nobilitada com uma qualquer ordem mutilada no 10 de Junho, é de pasmar. As prebendas, benefícios, regalias e privilégios, os direitos sucessórios a "deputar" (veja as listas, veja as listas); a arrogância de quem pensando ficar 4 anos julga poder esmagar tudo e todos, acima de qualquer Lei; os filhos, tios e primos, amigos e amigas de cama ou de clube a entrar pela casa adentro via TV's, enfim, um imenso rol de iniquidades que mais parecem provir de uma qualquer satrapia oriental... Chefes de Estado que se sucedem uns aos outros, cercando-se de apaniguados às dúzias, de uma verdadeira imitação das velhas Cortes do ancien Régime. Faz o nosso amigo republicano a mais pequena ideia do número de assessores" ao serviço de qualquer um dos actuais soberanos europeus? Sabe por acaso quantos assessores serviram Soares e Sampaio? Sabe quantos assessores servem Cavaco Silva? Se a chefia do Estado deve ser protocolar - é assim que os monárquicos a entendem, pois o poder executivo deve pertencer ao governo saído da Assembleia -, não caberá ao palácio de Belém uma representação exemplar, sem favoritismos, jogos de baixíssimo nível da politiquisse quotidiana? na verdade, a "independência" presidencial é uma perfeita impossibilidade, não existe, é puro vácuo. O residente de Belém é apenas um capataz de serviço ao seu partido, esteja ele no poder ou na oposição.
Querem respeito? Dêm-se a tal. 

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