Saltar para: Post [1], Comentários [2], Pesquisa e Arquivos [3]




sobre os descendentes nas listas de deputados

por Rodrigo Moita de Deus, em 19.08.09

Alguns monárquicos herdam anéis de brasão. Alguns republicanos herdam círculos eleitorais.


lavagem de mãos e outras medidas profiláticas

Sem imagem de perfil

De Respública a 19.08.2009 às 13:00

Oh minha cara marquesa, na lapela só a Cruz de Santiago, o anel de curso é uma tradição coimbrã centenária, o meu até foi-me dado por um tio-avô, serve de meio de repeito por um antepassado...
Seja como for antes o anel de curso (uma vez por outra) que qualquer sinete...
Sem imagem de perfil

De Marquesa de Carabás a 19.08.2009 às 13:12

E o João Afonso Machado que continua desaparecido. Será que embarcou também para o Brasil?Terá ido clandestino ou então tornou-se Vader, enfiou aquela coisa preta pela cabeça abaixo e não há meio de ser visto por aqui...que desgosto!

Quanto ao seu anel faça como eu lhe digo, ainda por cima em sendo centenário...fica bem é na gaveta. Os seus antepassados agradecem-lhe na mesma e o mundo dos vivos em geral fica muito mais feliz.
Sem imagem de perfil

De Respública a 19.08.2009 às 13:16

JAM foi de férias, o anel não é centenário, eu fui o primeiro da família a ter o mau gosto para ir para direito... mas já lhe disse é uma tradição coimbrã se a senhora marquesa vier a um tribunal da Lusa Atenas ou arredores vê quase todos, se não todos, os advogados de anel de curso, é para nos distinguir dos juízes :)...
Sem imagem de perfil

De Apátrida a 19.08.2009 às 14:33

Ó Sr. Republica diga lá se nos tribunais da Lusa Atenas também usam o avental ao bom estilo massónico?

Diga lá, essa seria a sua grande ambição... um dia ter um aventalzinho...

Este blogue é tão saloio e provinciano como o jacobino site da Associação República e Laicidade.

Ó senhora marquesa, o que a 31 da Armada deveria fazer é organizar uma tourada no Campo Pequeno, com foguetório, fanfarra e tudo. Isso sim seria uma verdadeira manifestação monárquica ao bom estilo saloio de D. Miguel...

Entre o saloio jacobino e o saloio miguelista, vá o diabo escolher...

Felizmente o país teve sempre mais bom senso do que se deixar governar por jacobinos ou monárquicos saloios apesar destes, no pouco tempo que governaram, terem conduzido e imposto ao país à mediocridade e patetice saloia que hoje somos.
Sem imagem de perfil

De Respública a 19.08.2009 às 15:34

Maçons, isso é ofensivo, não gosto nada dessa malta do avental...
Sem imagem de perfil

De Marquesa de Carabás a 19.08.2009 às 17:36

Pois eu ainda não perdi a esperança de arranjar um que ponha avental, para fazer, pelo menos uns  ovos mexidos.Agora desta é que é, nem que eu lhe ofereça o avental no natal e lho enfie pela cabeça abaixo. Agora saloio é uma coia e possidónio é outra.
Saloios são a gente do povo que nunca fez mal a ninguém e, quem se preza, como diz o ditada senta-se a qualquer mesa. Possidónios são os que escrevem ora com uma letra, ora com outra e fazem aqueles cartões de casamento com muitas cores e muitos tipos de letra para impressionar.
Sem imagem de perfil

De Respública a 19.08.2009 às 17:41

Cara marquesa apoiado...
Sem imagem de perfil

De Apátrida a 19.08.2009 às 18:26

Cara marquesa, tem toda a razão, possidónio é o termo mais correcto, mas os possidónios a que me refiro tem origem na plebe da nossa amada Lisboa e arrabaldes, ou seja - saloios, que vêm do povo e que contráriamente ao que pensa, fizeram muito mal ao país, mesmo em passado recente. Portanto a marquesa sabe bem ao que me refiro. Isto nada tem de desdêm ás classes mais umildes ou ao povo, que não são possidónios. Portanto não adianta levar par aí o debate. Os possidónios julgam representar o povo.

No entanto esse seu estilo Ana Bola, ou Herman José, tão ao gosto da linha Estoril-Cascais tem alguma graça, mas não eleva de forma alguma o debate sobre o essencial. É apenas mais uma das formas de demonstração de provincianismo, ou saloio. Neste caso neo-marialva. Mas não se preocupe, há outras formas bem piores...
Sem imagem de perfil

De Marquesa de carabás a 19.08.2009 às 18:38


:)
Sem imagem de perfil

De Apátrida a 19.08.2009 às 18:04

Caro Republica peço imensas desculpa pela ofensa. Tenho a certeza de que não defende os ideais republicanos dessa forma e a ofensa foi estúpida da minha parte.

Mas é necessário conhecermos a história. E a realidade histórica da república é a malta do avental e jacobina que muito mal fez ao país e que nos submeteu a 2 ditaduras terriveis que duraram quase 70 anos. Uma com responsabilidades directas pela mão de Afonso Costa e o grande PRP (Partido Republicano Português, mais conhecido por Partido Democrático que de democrático nada tinha), outra como contra-reacção ao caos, banca rota e terror gerada pela primeira, pela mão de Salazar e da sagrada Igreja Católica. Esta passificou o país, mas mantendo-o pobre, atrasado, analfabeto e provinciano. A acrescentar a tudo isto há ainda um ano de PREC que mais uma vez pôs o país na banca rota e no mau caminho. Todos estes movimentos sempre partiram de Lisboa e com a convicção de que representavam todo o povo português. É este o balanço da nossa tão amada República. Sempre com o apoio e patrocinio dos obtusos militares, de curta visão e limitados. Felizmente o resto do país, para grande tristeza dos lisboetas, teve sempre mais bom senso e acabou por anular estas tentativas. Mas que entretanto foram diminuíndo a nossa dimensão como país. Aí estou inteiramente de acordo com Céptico - a república foi uma catastrofe. Isto doi a todos, mas tenho a certeza que não há aqui ninguem com um mínimo de capacidade de análise que discorde disto, republicanos ou monarquicos.

Mas não foi só a República. Os 100 anos anteriores de monarquia não foram melhores, com guerras civis pelo meio, atraso, fome, e ditaduras de terror.

Não sou nem Republicano, nem Monarquico, apesar de ter alguns Tavaros e outros eminentes ministros do reino na família. Apenas acho que há 200 anos estamos no mau caminho, desde D Pedro e da Revolução Liberal.

É fundamental elevar o debate. O debate Monarquia/Republica não faz nenhum sentido. Tanto poderiamos ser uma Monarquia democrática e plural tipo Dinamarca ou Holanda, como uma Republica democrática e plural tipo França ou Alemanha. Não sei o que deveríamos ser. O que não deveriamos ser nunca é provincianos e saloios. Isso é o que de pior existe por esse mundo que podemos ser - Venezuela de Chaves, Cuba de Castro, Rússia de Lenine e Estaline, Itália de Mussulini, Espanha de Franco, todos eles se baseiam e basearam em qualquer forma de provincianismo. Que é o que infelizmente somos, ainda, apesar de graças a Deus já termos feito algum progresso nos últimos 30 anos.

Todo este caminho percorrido graças a uns poucos lisboetas que julgam sempre representar a vontade do povo português. Mas também a responsabilidade é do resto do povo português que os deixa lá chegar e reage tarde quando o mal já está feito.
Sem imagem de perfil

De Respública a 19.08.2009 às 18:19

Caro Sr. já mais Afonso Costa (mesmo sendo maçom) foi um ditador, errou em relação à Igreja Católica é certo, mas era um democrata bem intencionado, numa ideia de progresso, enquanto que o salazar era um burro idiota, mesmo sem ser maçom.
Há bons maçons e bem intencionados, mesmo no GOL , fui aluno de um deles seu antigo Grão-Mestre, mas nem por isso tenho qualquer simpatia pela actual maçonaria portuguesa, se ela pelo menos fosse como a maçonaria da Monarquia Liberal ou da Primeira República, mas não agora é socialista e corrupta.
Quanto à sua opção política pelo absolutismo monárquico, "cada um come do que gosta", eu prefiro a Democracia, mas desde já lhe digo que Franco (mesmo sendo o brilhante líder que foi) era na verdade um monarca absoluto (como dizem os Republicanos Espanhóis o único defeito de Franco era ser monárquico)  aquem se deve a derrota do comunismo ibérico.
Seja como for não sou maçom e nunca o seria, mesmo que me convidem, não concordo com os seus princípios, não sou monárquico, pois acredito na liberdade e soberania popular, sou Republicano, Católico Romano, Liberal Social-Conservador e Anti-socialista.
Sem imagem de perfil

De Apátrida a 19.08.2009 às 18:30

Caro Sr. República, pedi-lhe as minhas desculpas pelo inslulto e espero que as aceite e nãos e obstine, caso contrário apenas está a demonstrar o radicalismo jacobino.
Sem imagem de perfil

De Respública a 19.08.2009 às 18:40

Muito bem desculpas aceites, mas não se lembre de voltar-me a chamar maçom, jacobino pode ser até o considero um elogio .
Sem imagem de perfil

De Apátrida a 19.08.2009 às 19:10

Tudo bem acalme-se... não volta a acontecer.

Bom, pelo menos creio ter conseguido elevar o debate e centra-lo sobre a realidade hístorica.

Se o Sr. República se considera jacobino é opção sua a que tem inteiro direito em democracia. O jacobinismo é uma corrente radical. Mas mais uma vez é típico da indígena consciência nacional e copia provinciana do que de pior houve na revolução francesa que teve coisas brilhantes e que deveríamos pelo menos copiar o que de bom teve.

Se vamos discutir a República então devemos discutir a sua origem. Afonso Costa foi tão bem intencionado como Salazar durante 40 anos, ou Álvaro Cunhal durante o PREC, ou Robespierre na Revolução Francesa, só que ainda mais violento - ou seja sempre, "a bem do povo e da nação", impor a sua vontade pelo terror. Arrastou o país para uma guerra mundial que não lhe dizia respeito, sucessivas pseudo-guerras civis, levou o país ao caos e á banca rota, pelo terror, gerou primeiro um Sidonio Paios e posteriormente um Salazar. Ou seja, falta de bom senso. Também pagou por isso com o exílio. É a realidade dos factos históricos, não é interpretação minha.
Sem imagem de perfil

De Respública a 19.08.2009 às 20:21

Não nos dizia respeito? A Alemanha já tinha atacado as províncias africanas e morto soldados portugueses. O governo limitou-se a defender a soberania nacional, é o que nos faz falta face à UE.
Sem imagem de perfil

De Apátrida a 19.08.2009 às 22:16

Não, não nos dizia respeito, nem defendeu suberania nacional nenhuma. Quando muito dir-nos-ia respeito defender as colónias no terreno. O único objectivo da nossa presença na 1ª Grande Guerra era aproveitar o "ambiente" para manter o nosso exercito ocupado e fora de alguma contra-revolução, e aproveitar e equipar o nosso exercito à custa dos aliados. Por essa razão muitos portugueses morreram, graças a um exercito impreparado e sem equipamento. Situação semelhante ao que recentemente aconteceu com o exercito iraquiano.

Quanto à UE, não temos grandes opções, é "come e cala" e "leva os apoios comunitários". O que já não é mau considerando o nosso atraso...
Sem imagem de perfil

De Marquesa de carabás a 19.08.2009 às 18:31

Credo. Não se consegue, porque não há condição. Ainda ontem estava no II tomo 3º parte da sucessão dinástica, com um senhor que se lembrou de se ir embora de férias e agora isto...os senhores metem para lá de trezentos anos de história e o equivalente, mais ou menos a seis exemplares da velhinha,  magnifica e sempre actual enciclopédia luso brasileira de cultura em dois comentários...é dose!!!!
Sem imagem de perfil

De Apátrida a 19.08.2009 às 19:31

Caro República, creio que estamos de acordo no essencial.

Concordo consigo que a República é, em teoria, mais democrática que a monarquia. Simplesmente acontece que a República este e estará sempre na mão de maçons.

Não vejo aonde nas minhas palavras vê uma apologia pela monarquia absolutista. Bem pelo contrário condenei com igual desdêm os 100 anos anteriores à Republica.

Aquilo que condeno é, tal como o senhor, a corrupção, oportunismo e provincianismo que existe hoje, que existiu no salazarismo, que existiu na primeira república, que existiu com João Franco e D. Carlos para não ir mais longe como diz a marquesa e com razão...
Imagem de perfil

De Nuno Castelo-Branco a 20.08.2009 às 00:49

Respublica... o Afonso Costa "democrata" apesar de tudo?  Dê uma vista de olhos naquilo que se sabe acerca do homem e das suas acções perniciosas à própria causa do "seu regime". Inacreditável, a catadupa de aleivosias cometidas, desde a perseguição a todos os que não se lhe submetessem, o cerceamento dos cadernos eleitorais, a "formiga branca",  o estranho caso da "camioneta fantasma" que eliminou os seus adversários, os fortíssimos indícios de nepotismo e corrupção, etc, etc. Foi de facto a melhor alavanca da 2ª república, disso não haja qualquer tipo de dúvida.

Comentar post