Bom, pelo menos creio ter conseguido elevar o debate e centra-lo sobre a realidade hístorica.
Se o Sr. República se considera jacobino é opção sua a que tem inteiro direito em democracia. O jacobinismo é uma corrente radical. Mas mais uma vez é típico da indígena consciência nacional e copia provinciana do que de pior houve na revolução francesa que teve coisas brilhantes e que deveríamos pelo menos copiar o que de bom teve.
Se vamos discutir a República então devemos discutir a sua origem. Afonso Costa foi tão bem intencionado como Salazar durante 40 anos, ou Álvaro Cunhal durante o PREC, ou Robespierre na Revolução Francesa, só que ainda mais violento - ou seja sempre, "a bem do povo e da nação", impor a sua vontade pelo terror. Arrastou o país para uma guerra mundial que não lhe dizia respeito, sucessivas pseudo-guerras civis, levou o país ao caos e á banca rota, pelo terror, gerou primeiro um Sidonio Paios e posteriormente um Salazar. Ou seja, falta de bom senso. Também pagou por isso com o exílio. É a realidade dos factos históricos, não é interpretação minha.
Não nos dizia respeito? A Alemanha já tinha atacado as províncias africanas e morto soldados portugueses. O governo limitou-se a defender a soberania nacional, é o que nos faz falta face à UE.
Não, não nos dizia respeito, nem defendeu suberania nacional nenhuma. Quando muito dir-nos-ia respeito defender as colónias no terreno. O único objectivo da nossa presença na 1ª Grande Guerra era aproveitar o "ambiente" para manter o nosso exercito ocupado e fora de alguma contra-revolução, e aproveitar e equipar o nosso exercito à custa dos aliados. Por essa razão muitos portugueses morreram, graças a um exercito impreparado e sem equipamento. Situação semelhante ao que recentemente aconteceu com o exercito iraquiano.
Quanto à UE, não temos grandes opções, é "come e cala" e "leva os apoios comunitários". O que já não é mau considerando o nosso atraso...