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sobre os descendentes nas listas de deputados

por Rodrigo Moita de Deus, em 19.08.09

Alguns monárquicos herdam anéis de brasão. Alguns republicanos herdam círculos eleitorais.


lavagem de mãos e outras medidas profiláticas

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De Respública a 19.08.2009 às 18:40

Muito bem desculpas aceites, mas não se lembre de voltar-me a chamar maçom, jacobino pode ser até o considero um elogio .
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De Apátrida a 19.08.2009 às 19:10

Tudo bem acalme-se... não volta a acontecer.

Bom, pelo menos creio ter conseguido elevar o debate e centra-lo sobre a realidade hístorica.

Se o Sr. República se considera jacobino é opção sua a que tem inteiro direito em democracia. O jacobinismo é uma corrente radical. Mas mais uma vez é típico da indígena consciência nacional e copia provinciana do que de pior houve na revolução francesa que teve coisas brilhantes e que deveríamos pelo menos copiar o que de bom teve.

Se vamos discutir a República então devemos discutir a sua origem. Afonso Costa foi tão bem intencionado como Salazar durante 40 anos, ou Álvaro Cunhal durante o PREC, ou Robespierre na Revolução Francesa, só que ainda mais violento - ou seja sempre, "a bem do povo e da nação", impor a sua vontade pelo terror. Arrastou o país para uma guerra mundial que não lhe dizia respeito, sucessivas pseudo-guerras civis, levou o país ao caos e á banca rota, pelo terror, gerou primeiro um Sidonio Paios e posteriormente um Salazar. Ou seja, falta de bom senso. Também pagou por isso com o exílio. É a realidade dos factos históricos, não é interpretação minha.
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De Respública a 19.08.2009 às 20:21

Não nos dizia respeito? A Alemanha já tinha atacado as províncias africanas e morto soldados portugueses. O governo limitou-se a defender a soberania nacional, é o que nos faz falta face à UE.
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De Apátrida a 19.08.2009 às 22:16

Não, não nos dizia respeito, nem defendeu suberania nacional nenhuma. Quando muito dir-nos-ia respeito defender as colónias no terreno. O único objectivo da nossa presença na 1ª Grande Guerra era aproveitar o "ambiente" para manter o nosso exercito ocupado e fora de alguma contra-revolução, e aproveitar e equipar o nosso exercito à custa dos aliados. Por essa razão muitos portugueses morreram, graças a um exercito impreparado e sem equipamento. Situação semelhante ao que recentemente aconteceu com o exercito iraquiano.

Quanto à UE, não temos grandes opções, é "come e cala" e "leva os apoios comunitários". O que já não é mau considerando o nosso atraso...

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