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sobre os descendentes nas listas de deputados

por Rodrigo Moita de Deus, em 19.08.09

Alguns monárquicos herdam anéis de brasão. Alguns republicanos herdam círculos eleitorais.


lavagem de mãos e outras medidas profiláticas

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De Nuno Castelo-Branco a 19.08.2009 às 19:50

É que na verdade, os únicos republicanos que existem neste país, são os ... monárquicos! 


A sanha com que se desunha a "classe política" para ser nobilitada com uma qualquer ordem mutilada no 10 de Junho, é de pasmar. As prebendas, benefícios, regalias e privilégios, os direitos sucessórios a "deputar" (veja as listas, veja as listas); a arrogância de quem pensando ficar 4 anos julga poder esmagar tudo e todos, acima de qualquer Lei; os filhos, tios e primos, amigos e amigas de cama ou de clube a entrar pela casa adentro via TV's, enfim, um imenso rol de iniquidades que mais parecem provir de uma qualquer satrapia oriental... Chefes de Estado que se sucedem uns aos outros, cercando-se de apaniguados às dúzias, de uma verdadeira imitação das velhas Cortes do ancien Régime. Faz o nosso amigo republicano a mais pequena ideia do número de assessores" ao serviço de qualquer um dos actuais soberanos europeus? Sabe por acaso quantos assessores serviram Soares e Sampaio? Sabe quantos assessores servem Cavaco Silva? Se a chefia do Estado deve ser protocolar - é assim que os monárquicos a entendem, pois o poder executivo deve pertencer ao governo saído da Assembleia -, não caberá ao palácio de Belém uma representação exemplar, sem favoritismos, jogos de baixíssimo nível da politiquisse quotidiana? na verdade, a "independência" presidencial é uma perfeita impossibilidade, não existe, é puro vácuo. O residente de Belém é apenas um capataz de serviço ao seu partido, esteja ele no poder ou na oposição.
Querem respeito? Dêm-se a tal. 

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