Já que não publicam no Câmara de Comuns, aqui vai:
inclusão de um assessor do primeiro-ministro numa viagem de Cavaco Silva à Madeira terá sido o começo do desconforto das relações entre a Presidência da República e o Governo. Segundo o jornal Público, Rui Paulo Figueiredo terá tido um comportamento durante esta viagem que levantou dúvidas.
O desconforto nas relações entre a Presidência da República e o Governo terá começado aquando da inclusão de um assessor de José Sócrates na comitiva de uma viagem de Cavaco Silva à Madeira, noticia a edição desta quarta-feira do jornal Público.
Em declarações a este diário, fonte anónima contou que a inclusão de Rui Paulo Figueiredo causou algum desconforto até porque nesta comitiva seguia também o ministro da Presidência e responsável pela ligação com a regiões autónomas, Pedro Silva Pereira.
Segundo o Público, Rui Paulo Figueiredo, por mais de uma vez, «ter-se-á» sentado, sem ser convidado, na mesa de outros elementos da comitiva, quebrando assim o protocolo e «terá» multiplicado as trocas de informação com os jornalistas do continente.
O diário dá ainda conta do facto de este assessor do primeiro-ministro ter estado presente de forma inesperada em certos locais, o que motivou dúvidas e reservas por parte do Governo Regional madeirense.
O Público acrescenta ainda que houve quem considerasse que Rui Paulo Figueiredo, militante socialista autor de um livro crítico sobre Cavaco como primeiro-ministro, se comportou como se quisesse escutar conversas para as quais não foi convidado.
Este artista escreve no blog supra citado.
Abraço ao 31!