Saltar para: Post [1], Comentários [2], Pesquisa e Arquivos [3]




mensagem de pacheco pereira (uma parte)

por Rodrigo Moita de Deus, em 19.08.09

É óbvio que este video foi cortado. Estou certo que a edição original tinha a parte em que Pacheco Pereira pedia ajuda a Miguel Relvas para fazer campanha em Santarém.


lavagem de mãos e outras medidas profiláticas

Sem imagem de perfil

De tricAnti-Palhaços a 19.08.2009 às 23:58


O governo cometeu erros graves não só na política económica, durante a primeira parte da legislatura, mas também na resposta à crise.

Os resultados da política económica antes da crise são claros:

De 2005 a 2008 Portugal cresceu todos os anos claramente abaixo da União Europeia. Temos vindo a empobrecer em termos relativos desde 2005. O crescimento potencial da economia desceu para menos de 1%, o mais baixo da União.

De acordo com o World Economic Forum, Portugal perdeu competitividade. Passámos do 24º lugar do ranking internacional em 2004 para o 43º lugar em 2008.

Apesar desta evolução, as empresas aumentaram o seu endividamento, assim como as famílias. O endividamento das empresas passou de 110% do produto interno bruto em 2004 para 140% em 2008 e o das famílias, de 80% para 96% do PIB.

O endividamento externo também aumentou todos os anos ao longo desta legislatura. O défice externo, que foi de 6,1% do PIB em 2004, passou para 10,5% em 2008 e o endividamento externo de 69% do PIB em 2004 para 97,2%. O país viveu assim sempre acima das suas possibilidades, apesar do fraco crescimento económico.

Desde 2007, o país tem tido sempre mais de 400 mil desempregados, sendo a taxa de desemprego superior a 7%, apesar da promessa eleitoral de criação de 150 mil novos empregos.

Uma das principais bandeiras do governo - o equilíbrio das contas públicas - foi conseguido, principalmente, à custa de mais impostos. A carga fiscal passou de 34,9% do PIB em 2004 para 37,5% em 2008. Face ao seu nível de vida, os portugueses pagam um nível de impostos 24,8% superior à média europeia, valor este que era de 18% em 2004.

O Estado também se endividou ao longo da legislatura. A dívida pública, que era de 58,3% do PIB, em 2004 passou para 66,4% em 2008.

Analisando estes indicadores só se pode concluir que a política económica seguida pelo governo agravou os problemas estruturais do país. Por isso, tem utilizado a crise internacional para se desresponsabilizar de uma situação que em quaisquer circunstâncias seria difícil, sendo impossível que conseguisse concretizar a generalidade das suas promessas eleitorais, como por exemplo a criação de 150 mil postos de trabalho, ou o crescimento de 3% do PIB, um ano que fosse.(...)

http://www.ionline.pt/conteudo/17808-a-politica-economica-desastrosa-socrates

Comentar post