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Este episódio das escutas aos assessores é uma monumental asneira sem nome. Porque e com toda a sinceridade, esta história a ser verdadeira motivaria uma chamada de atenção do próprio Presidente, em privado, ao Procurador Geral da República sobre o assunto.
Cavaco Silva, cujo o cuidado no exercício do deu poder tem sido notável, faria bem em não se deixar envolver em questões destas usando os jornais. Trata-se de uma guerra que o diminui e que ele pode simplesmente perder. Como de resto começa a ser evidente com a profusão de figuras menores do PS a tentar a sua sorte na contenda. Tudo isto é demasiado disparatado para que o Presidente se deixe simplesmnete se abster de agir.
Se os assessores fizeram disparate pois que os demita, se existem fundadas suspeitas de escutas pois que tome providências para exigir que elas cessem de imediato e tirando as devidas consequências.
Concluíndo, tudo isto já foi longe demais.
ps - há quem defenda que a presente atitude se insere numa estratégia de combate político a Sócrates. Não creio mas em todo o caso há duas coisas que Portugal dispensaria nos próximos anos: masi 4 anos de governo de Sócrates e um Presidente de nome Manuel Alegre. Este episódio meio de anedota não ajuda numa coisa nem noutra.
Sabemos que a vida é bela,
Mas cuma seringadela,
Sempre fica bem melhor.
E pra que haja algo de novo,
É preciso que o Zé-Povo
Seja o seu Seringador.
E assim sempre a seringar
E o cinto a apertar,
Pouca é a longevidade.
Co trabalho a escassear
E a crise a apertar,
Valha-nos a caridade.
As promessas vão surgindo
E o povinho vai sorrindo,
Tentando acreditar.
Ouvem-se os galos cantando,
Para quem os vai escutando,
No poleiro os colocar.
Falta o leite, falta o pão,
Nos bolsos do cidadão
Só o cotão permanece.
Viver assim não é mol’,
Mas quando há futebol,
O Euro sempre aparece.
Mas por respeito a quem manda,
O Zé nem que ande de tanga,
Vive a rir e a dar ao pé.
Pois se há coisas menos belas,
Contentam-se a ver estrelas,
Dos fundos da C.E.E.