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Silly Season

por Sofia Bragança Buchholz, em 21.08.09

 

Com o patrocínio da Prevenção Rodoviária Portuguesa e do Ministério da Administração Interna.

 

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lavagem de mãos e outras medidas profiláticas

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De Marquesa de carabás a 21.08.2009 às 14:46

Não percebi a ideia.Se era dizer que é piroso, pois claro que é. Mas a tragédia que atinge os nossos compatriotas que por este ou aquele motivo têm que viver fora do País, merece todo o nosso respeito.
A linguagem simples é porque é para  pessoas simples.
videos pirosos e musica pimba é o que não falta na internet para ilustrar a silly season. Este não me pareceu a melhor escolha
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De Sofia Bragança Buchholz a 21.08.2009 às 15:48

Marquesa, tenho o maior respeito pelas tragédias que se passam todos os dias por essas estradas fora. Mas a letra desta canção (não sei se ouviu até ao fim) não se trata de linguagem simples para  pessoas simples; é a Lei de Murphy levada ao extremo! Uma desgraceira em catadupa que a faz perder qualquer credibilidade e ser absolutamente ridícula.
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De K2ou3 a 21.08.2009 às 15:42

Enviam-me o  nº. do DR onde isso foi publicado?

K2ou33@gmail.com (mailto:K2ou33@gmail.com)

 
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De Sofia Bragança Buchholz a 21.08.2009 às 15:45

refere-se a quê, k2ou3?
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De Marta a 21.08.2009 às 16:24

Imigrante vem devagar por favor,
temos muito tempo para lá chegar
e depois, lá diz o velho ditado:
Mais vale um minuto na vida,
do que a vida num minuto."

Passou-se no mês de Agosto,
este drama tão cruel
de um imigrante infeliz
Foi tanta a pouca sorte,
na estrada encontrou a morte
quando vinha ao seu país
Do trabalho veio a casa,
preparou a sua mala
e partia da Alemanha
Mas seu destino afinal
acabou por ser fatal
numa estrada em Espanha
Dizem aqueles que viram
que ele ia tão apressado
a grande velocidade
Foi o sono que lhe deu
o controlo ele perdeu
desse carro de maldade

Foi o sono que lhe deu
o controlo ele perdeu
desse carro de maldade

Trazia na sua mente
ir ver o seu pai doente
que estava no hospital
Na ideia um só pensar
o seu paizinho beijar
ao chegar a Portugal
Mas tudo foi de repente
partiu de Benavente
o drama aconteceu
Ele vinha tão cansado
de tanto já ter rolado
e então adormeceu
Nada podendo fazer
num camião foi bater
e deu-se o choque frontal
Seu carro se esmagou
e desfeito ele ficou
num acidente mortal

Seu carro se esmagou
e desfeito ele ficou
num acidente mortal

Ele não vinha sozinho
trazia também consigo
sua mulher e filhinho
Sem dar conta de nada
e naquela madrugada
morrem os três no caminho
Quando a notícia chegou
no hospital alguém contou
o desastre que aconteceu
Seu pai que tanto sofria
nunca mais o filho via
fechou os olhos morreu
Imigrantes oiçam bem
não vale a pena correr
porque pode ser fatal
Venham todos devagar
há tempo para cá chegar
e abraçar Portugal

Venham todos devagar
há tempo para cá chegar
e abraçar Portugal


(Eu cá acho isso pura poesia)
 
   
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De Sofia Bragança Buchholz a 21.08.2009 às 20:01

Valeu-lhes que ficaram todos juntos no outro mundo
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De Nani Santos a 22.08.2009 às 11:25

Sabemos que a vida é bela,


Mas cuma seringadela,


Sempre fica bem melhor.


E pra que haja algo de novo,


É preciso que o Zé-Povo


Seja o seu Seringador.


 


E assim sempre a seringar


E o cinto a apertar,


Pouca é a longevidade.


Co trabalho a escassear


E a crise a apertar,


Valha-nos a caridade.


 


As promessas vão surgindo


E o povinho vai sorrindo,


Tentando acreditar.


Ouvem-se os galos cantando,


Para quem os vai escutando,


No poleiro os colocar.


 


Falta o leite, falta o pão,


Nos bolsos do cidadão


Só o cotão permanece.


Viver assim não é mol’,


Mas quando há futebol,


O Euro sempre aparece.


 


Mas por respeito a quem manda,


O Zé nem que ande de tanga,


Vive a rir e a dar ao pé.


Pois se há coisas menos belas,


Contentam-se a ver estrelas,


Dos fundos da C.E.E.


 

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