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Com o patrocínio da Prevenção Rodoviária Portuguesa e do Ministério da Administração Interna.
Imigrante vem devagar por favor, temos muito tempo para lá chegar e depois, lá diz o velho ditado: Mais vale um minuto na vida, do que a vida num minuto." Passou-se no mês de Agosto, este drama tão cruel de um imigrante infeliz Foi tanta a pouca sorte, na estrada encontrou a morte quando vinha ao seu país Do trabalho veio a casa, preparou a sua mala e partia da Alemanha Mas seu destino afinal acabou por ser fatal numa estrada em Espanha Dizem aqueles que viram que ele ia tão apressado a grande velocidade Foi o sono que lhe deu o controlo ele perdeu desse carro de maldade Foi o sono que lhe deu o controlo ele perdeu desse carro de maldade Trazia na sua mente ir ver o seu pai doente que estava no hospital Na ideia um só pensar o seu paizinho beijar ao chegar a Portugal Mas tudo foi de repente partiu de Benavente o drama aconteceu Ele vinha tão cansado de tanto já ter rolado e então adormeceu Nada podendo fazer num camião foi bater e deu-se o choque frontal Seu carro se esmagou e desfeito ele ficou num acidente mortal Seu carro se esmagou e desfeito ele ficou num acidente mortal Ele não vinha sozinho trazia também consigo sua mulher e filhinho Sem dar conta de nada e naquela madrugada morrem os três no caminho Quando a notícia chegou no hospital alguém contou o desastre que aconteceu Seu pai que tanto sofria nunca mais o filho via fechou os olhos morreu Imigrantes oiçam bem não vale a pena correr porque pode ser fatal Venham todos devagar há tempo para cá chegar e abraçar Portugal Venham todos devagar há tempo para cá chegar e abraçar Portugal (Eu cá acho isso pura poesia) | |
Sabemos que a vida é bela,
Mas cuma seringadela,
Sempre fica bem melhor.
E pra que haja algo de novo,
É preciso que o Zé-Povo
Seja o seu Seringador.
E assim sempre a seringar
E o cinto a apertar,
Pouca é a longevidade.
Co trabalho a escassear
E a crise a apertar,
Valha-nos a caridade.
As promessas vão surgindo
E o povinho vai sorrindo,
Tentando acreditar.
Ouvem-se os galos cantando,
Para quem os vai escutando,
No poleiro os colocar.
Falta o leite, falta o pão,
Nos bolsos do cidadão
Só o cotão permanece.
Viver assim não é mol’,
Mas quando há futebol,
O Euro sempre aparece.
Mas por respeito a quem manda,
O Zé nem que ande de tanga,
Vive a rir e a dar ao pé.
Pois se há coisas menos belas,
Contentam-se a ver estrelas,
Dos fundos da C.E.E.