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Um partido em "guerra"

por Nuno Gouveia, em 21.08.09

Uma das imagens de marca deste Partido Socialista é o grau de conflitualidade que imprimiu na sua governação. Fazendo lembrar aqueles clubes de futebol que "atiçam" inimigos externos para fortalecimento interno, o PS foi desafiando diversos sectores da sociedade para o conflito. Ou estão connosco ou contra nós, poderia ser o lema de guerra deste PS.

 

Os episódios sucederam-se ao longo destes últimos quatro anos, culminando recentemente com a guerra declarada de sectores socialistas próximos de José Sócrates à Presidência da República. Cavaco Silva iniciou o seu mandato sob o lema da cooperação estratégica, implementando um estilo de colaboração com o governo. Infelizmente o PS não soube aproveitar o clima criado pelo Presidente da República, e decidiu hostilizar Cavaco Silva. A partir do lamentável episódio do Estatuto dos Açores, o PS escolheu dificultar  vida a Belém, criando factos desagradáveis que Cavaco Silva não pôde ignorar. Quem lê e ouve o que dirigentes socialistas têm dito só pode chegar a esta conclusão. A pergunta que se coloca é: será que o PS pensa que pode obter dividendos eleitorais colocando o Presidente da República como seu adversário?

 

Também aqui.


lavagem de mãos e outras medidas profiláticas

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De Pois é a 21.08.2009 às 20:09

Desconfio que o governo fez isso de propósito. Se a cooperação estratégica de Cavaco proseguisse até ao fim, que desculpa é que o PS (sim, aqui é PS e não governo, porque o PS pode nem ganhar as próximas legislativas) iria arranjar para não apoiar a reeleição de Cavaco Silva como presidente ? Por motivos partidários ? Mas o Presidente não tem partido, é Presidente de todos os portugueses (ler esta frase com ou sem sarcasmo hehehe).

Há portanto sempre que criar umas brincadeiras de gaiatos imaturos para que a coisa não corra bem. Enfim... é a Realpolitik no seu melhor...
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De Reason & Abstraction a 21.08.2009 às 21:31


fico embaraçado por tu tambem usares o meu apelido, só pode ser engano!
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De Nani Santos a 22.08.2009 às 11:13

Sabemos que a vida é bela,


Mas cuma seringadela,


Sempre fica bem melhor.


E pra que haja algo de novo,


É preciso que o Zé-Povo


Seja o seu Seringador.


 


E assim sempre a seringar


E o cinto a apertar,


Pouca é a longevidade.


Co trabalho a escassear


E a crise a apertar,


Valha-nos a caridade.


 


As promessas vão surgindo


E o povinho vai sorrindo,


Tentando acreditar.


Ouvem-se os galos cantando,


Para quem os vai escutando,


No poleiro os colocar.


 


Falta o leite, falta o pão,


Nos bolsos do cidadão


Só o cotão permanece.


Viver assim não é mol’,


Mas quando há futebol,


O Euro sempre aparece.


 


Mas por respeito a quem manda,


O Zé nem que ande de tanga,


Vive a rir e a dar ao pé.


Pois se há coisas menos belas,


Contentam-se a ver estrelas,


Dos fundos da C.E.E.


 

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De na cê qué iste qué tenhe a 22.08.2009 às 17:58

A ver se eu percebo, cooperação estratégica significa dizer amen a tudo o que S. Exa. diz ou pensa?

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