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Uma das imagens de marca deste Partido Socialista é o grau de conflitualidade que imprimiu na sua governação. Fazendo lembrar aqueles clubes de futebol que "atiçam" inimigos externos para fortalecimento interno, o PS foi desafiando diversos sectores da sociedade para o conflito. Ou estão connosco ou contra nós, poderia ser o lema de guerra deste PS.
Os episódios sucederam-se ao longo destes últimos quatro anos, culminando recentemente com a guerra declarada de sectores socialistas próximos de José Sócrates à Presidência da República. Cavaco Silva iniciou o seu mandato sob o lema da cooperação estratégica, implementando um estilo de colaboração com o governo. Infelizmente o PS não soube aproveitar o clima criado pelo Presidente da República, e decidiu hostilizar Cavaco Silva. A partir do lamentável episódio do Estatuto dos Açores, o PS escolheu dificultar vida a Belém, criando factos desagradáveis que Cavaco Silva não pôde ignorar. Quem lê e ouve o que dirigentes socialistas têm dito só pode chegar a esta conclusão. A pergunta que se coloca é: será que o PS pensa que pode obter dividendos eleitorais colocando o Presidente da República como seu adversário?
Também aqui.
Sabemos que a vida é bela,
Mas cuma seringadela,
Sempre fica bem melhor.
E pra que haja algo de novo,
É preciso que o Zé-Povo
Seja o seu Seringador.
E assim sempre a seringar
E o cinto a apertar,
Pouca é a longevidade.
Co trabalho a escassear
E a crise a apertar,
Valha-nos a caridade.
As promessas vão surgindo
E o povinho vai sorrindo,
Tentando acreditar.
Ouvem-se os galos cantando,
Para quem os vai escutando,
No poleiro os colocar.
Falta o leite, falta o pão,
Nos bolsos do cidadão
Só o cotão permanece.
Viver assim não é mol’,
Mas quando há futebol,
O Euro sempre aparece.
Mas por respeito a quem manda,
O Zé nem que ande de tanga,
Vive a rir e a dar ao pé.
Pois se há coisas menos belas,
Contentam-se a ver estrelas,
Dos fundos da C.E.E.