De Apátrida a 23.08.2009 às 13:15
Caro Sr. Mascaranhas,
O Senhor é com certeza defensor da causa monárquica, pelo simples facto de que seus antepassados o eram. Não por ter autonomia de pensamento.
Enfim, somos assim um povo muito original, mas boas pessoas no fundo...
De Marquesa de carabás a 23.08.2009 às 13:55
Eu vi uma vez um filme dum senhor que era apátrida. Vivia no aeroporto. Aquilo era um horror, um sufoco. O homem tinha uma enxerga e tomava banho no lavatório. Se alguma vez o senhor se vir nesses constrangimentos, faça o favor de dizer aqui , se está nas partidas ou nas chegadas. Eu da mesma forma que faço os rissoles e as empadas pró senhor Respública e uns cházinhos com bolos para aquele senhor tão sensível que tem nome de agente secreto , mas depois é de uma sensibilidade que até se me vieram as lágrimas logo às seis horas da manhã e agora não sei porquê amuou...da mesma forma eu vou lá e levo-lhe umas sandes e uns sumois.
De K2ou3 a 23.08.2009 às 14:40
Tá Lá!.
http://www.youtube.com/watch?v=Ljfnkc6gjuk&eurl=http%3A%2F%2Fblasfemias%2Enet%2F2009%2F07%2F13%2Fbig%2Dbrother%2Dcan%2Dhelp%2Dyou%2F&feature=player_embedded (http://www.youtube.com/watch?v=Ljfnkc6gjuk&eurl=http%3A%2F%2Fblasfemias%2Enet%2F2009%2F07%2F13%2Fbig%2Dbrother%2Dcan%2Dhelp%2Dyou%2F&feature=player_embedded)
De Apátrida a 23.08.2009 às 17:44
Caro Senhor D. Mascarenhas,
Tenho a certeza que os seus mais humildes servidores ainda o tratam dessa forma, sobretudo quando se desloca ás suas quintas da província.
1. Os tais da Real Academia, peço desculpa... da Academia Militar, pertencem aos tais dez mil das Reais Associações, elites bacocas e saloias, convencidas que incorporam a grande elite do velho continente.
2. Tem toda a razão. Esse rotativismo, tão democrático e constitucional é o principal responsável. E não teve outro patrocinador, senão o Chefe de Estado - sua Alteza Real da Casa de Bragança, ou por inépcia e incapacidade, ou por defender essa politica. A razão é irrelevante. O que conta é o resultado. Apesar de tudo Chefe de Estado, significa liderança, que obviamente não houve, como não continua a haver. Nem na Casa Real, nem na Presidência da República.
3. Livremente? Perguntaram a sua senhoria se queria ser independente de Espanha? É-o verdadeiramente? Nem a mim, nem aos meus antepassados, ninguém me perguntou nada. Se calhar teria sido melhor deixar tudo como estava. Com toda a certeza viveríamos melhor e seriamos cidadãos bem mais livres, no fundo isso é tudo o que conta. Mas, questionar isso vai contra os seus altos sentimentos patrióticos, portanto o melhor é nem questionar...
4. O Senhor D. Mascarenhas não corrobora esse 'fado inevitável', mas tem grandes suspeitas! E para descarga de consciência, o melhor é rápidamente esquecer esses pensamentos deprimentes, pouco patrioticos e momentâneos que por vezes nos assaltam e continuar a viver na ilusão das grandes glorias Lusitanas.
De Talvez... a 23.08.2009 às 20:57
Não tendo visto nenhum Mascarenhas por aqui a comentar e como parece estar a responder a argumentos que apresentei, suponho que se refira a mim.
Quanto ao tratamento, é mentira. Os meus ascendentes são "mais humildes servidores". De resto, é verdade que vivo no Interior do País.
1.«Academia Militar, pertencem aos tais dez mil das Reais Associações, elites bacocas e saloias» Uma pergunta simples. O que faz destas Associações bacocas?
2. «E não teve outro patrocinador, senão o Chefe de Estado - sua Alteza Real da Casa de Bragança». Permita-me que lhe cite um encontro de um popular com o Rei D. Manuel: Vossa Magestade é que é o verdadeiro patriota, vem até aos pobres para conhecer as suas necessidades, não como os que estão em Lisboa [políticos] que só se lembram de nós para pedirem votos. Se digo isto não é para pedir esmola, que eu com estas mãos calejadas bastam para sustentar a minha mulher e 5 filhos, mas para que façam caso de mim. Viva ao verdadeiro Patriota. São as palavras de um humilde servidor nos últimos anos da monarquia. E o que sucedeu ao País foi uma crise ainda pior e uma grande ruína.
3. O senhor confia nos espanhóis para resolverem os problemas de Portugal, ou confia no aumento dos salários? É um conformismo que parte do princípio que nós, portugueses, independentes, não somos capazes de resolver os nossos problemas. E se nós não formos capazes, lamento informá-lo, mas os espanhóis também não serão. Além disso, na altura, perguntar aos seus antepassados se queriam a indepedência era estupidez, era perguntar a um cego se queria ver.
4. Nunca duvidei da capacidade dos Portugueses. Da capacidade, nunca. Apenas da liderança que é necessária a que essas capacidades se manifestem.
De Apátrida a 23.08.2009 às 22:02
Posso estar a ter alucinações, mas pelo menos as notificações dos seus posts vem bem assinadas por Paulo Pinto Mascarenhas, mas para o caso é irrelevante.
De Talvez... a 23.08.2009 às 22:20
Ahhh, não vi a assinatura do post. Desculpe.
De Apátrida a 23.08.2009 às 17:52
Por acaso eu também vi esse filme Marquesa. O tipo vinha dum país esquisito, tal como a senhora ou eu, e procurava um amigo do pai que era grande amante do jazz. Ninguém o entendia. Queria entregar uma caixa do pai a um famoso saxofonista. Finalmente conseguiu o seu objectivo. Eu, infelizmente, não consigo entregar a caixa a ninguém, provavelmente por inépcia...
De Talvez... a 23.08.2009 às 20:39
Não sei a que D. Mascarenhas se refere, mas não defendo a monarquia simplesmente porque os meus antepassados o fizeram. Aliás, os meus pais e os meus avós nunca se preocuparam com política.