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Hoje é dia de foguetório. José Sócrates participa numa sessão de auto-elogio a propósito de uma alegada redução do insucesso escolar.

Para comprovar a redução, o primeiro socorre-se de dados muito anteriores ao seu mandato e a palavra qualidade não faz parte do discurso do Primeiro-ministro.

A sessão de hoje é a peça que faltava no plano plurianual de propaganda agendada desde 2005. Claro que Sócrates iria apresentar uma redução drástica do insucesso. Nem que fosse à custa de transições com 9 negativas num total de 14 disciplinas. Nem que fosse em prejuízo da qualidade das aprendizagens ministradas.

Para provar estatisticamente o seu sucesso, recorre a intervalos de mais de uma década. Depois a 6 anos. Antes, a 8 anos. Seria indiferente.

Enquanto não houver honestidade intelectual, a estatística far-nos-á sempre as vontades.


lavagem de mãos e outras medidas profiláticas

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De Céptico a 24.08.2009 às 16:27

... e depois tem a distinta lata de dizer que quem minimizar os números está a desrespeitar os professores. Este gajo não existe... ou melhor, existe, quem não devia existir é quem continua a acreditar nas patranhas do homem. Xiça..há gajo mais óbvio?! Mas está ao nível de quem afirma simultaneamente: "O insulto é a arma própria dos fracos..." e que MFL é pouco séria!
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De Maia de Carvalho a 24.08.2009 às 22:49

Mas não é para isso que existe a estatística? Para fazer jogos de números e palavras?
Como na velhinha história dos dois homens e um frango: comerão sempre estatisticamente meio frango cada um mesmo que um tenha comido o frango todo.

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