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Hoje é dia de foguetório. José Sócrates participa numa sessão de auto-elogio a propósito de uma alegada redução do insucesso escolar.
Para comprovar a redução, o primeiro socorre-se de dados muito anteriores ao seu mandato e a palavra qualidade não faz parte do discurso do Primeiro-ministro.
A sessão de hoje é a peça que faltava no plano plurianual de propaganda agendada desde 2005. Claro que Sócrates iria apresentar uma redução drástica do insucesso. Nem que fosse à custa de transições com 9 negativas num total de 14 disciplinas. Nem que fosse em prejuízo da qualidade das aprendizagens ministradas.
Para provar estatisticamente o seu sucesso, recorre a intervalos de mais de uma década. Depois a 6 anos. Antes, a 8 anos. Seria indiferente.
Enquanto não houver honestidade intelectual, a estatística far-nos-á sempre as vontades.