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não há problema

por Rodrigo Moita de Deus, em 24.08.09

...temos sempre o casamento de facto


lavagem de mãos e outras medidas profiláticas

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De Respública a 24.08.2009 às 14:52

No fundo é um verdadeiro veto por inconstitucionalidade, de uma lei imoral e contrária aos fundamentos do Estado de Direito Democrático, em que a família (composta por homem e mulher) é a unidade celular da sociedade.
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De Respública a 24.08.2009 às 14:54

http://www.presidencia.pt/?idc=10&idi=31356 (http://www.presidencia.pt/?idc=10&idi=31356)
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De al kantara a 24.08.2009 às 16:13

Nessa não chegou a embarcar sua excelência o presidente que, apesar de conservador, sabe que a constitucionalidade da lei é inatacável e que conceitos de imoralidade como os que explana no seu comentário têm um aroma confessional de incenso que fere o tal estado de direito que pretende defender. Ficamos assim com um veto inoportuno por alegada falta de oportunidade da lei. Lá chegaremos...
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De Respública a 24.08.2009 às 16:17

Confessional, não de forma a respeitar a tradição e matriz cristã (Católica) de Portugal e da Europa, permitir o casamento ou uniões permanentes de homossexuais é um verdadeiro ataque à nossa sociedade, já o referia Kelsen no seu "A Ilusão da Justiça".
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De al kantara a 24.08.2009 às 16:40

Confesso a minha ignorância quanto às doutas opiniões de Kelsen no seu "A ilusão da Justiça" ou de qualquer outra obra de sua autoria. Talvez seja essa ignorância que me leva a não perceber os perigos de uma lei que equipare as uniões de facto ao casamento em termos de direito assistencial e sucessório. Quanto à matriz católica de Portugal - da Europa, vou ali, já venho, ouvi falar de um tal Lutero e de uma cisão anglicana... - é exactamente isso a que me refiro, ao insuportável cheirinho a incenso que a Titi de "A Relíquia" tanto louvava (Ai que cheirinho a Santidade !...) : Um estado moderno não pode ficar refém de preconceitos religiosos, sejam eles católicos, calvinistas, sunitas, chiitas, budistas ou outra coisa qualquer porque deve assumir a sua laicidade, no interesse dos cidadãos, não tentando torná-los nem súbditos nem  prosélitos forçados...

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