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Duarte e companhia

por Paulo Pinto Mascarenhas, em 24.08.09

Para quem não gosta - alguns snobes republicanos - retiro o Dom e trato o chefe da casa real - em letras pequenas - pelo nome próprio. Tal como os espanhóis fazem muitas vezes em relação a Juan Carlos. Pelo número de comentários no poste em que citei a entrevista de Duarte ao i - e também pelo seu teor - parece que o Rodrigo Moita de Deus tem toda a razão: "em Portugal não há republicanismo. Nem doutrina republicana. Nem sistema republicano. O que existe é uma longa tradição anti-monárquica."


lavagem de mãos e outras medidas profiláticas

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De Miguel a 24.08.2009 às 20:48

Isto está Bonito

Bem isto está bonito até o Respública já se associou aos outros dois de tão excitado que está com a conversa e colocou-se a arremessar pedrada e fisgada em todas as direcções sem olhar a quem, é outro Talibã
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De al kantara a 24.08.2009 às 21:57

Oh Miguel, quase me sinto ofendido por ser incluído na categoria de "os outros dois". Que o Respublica, com o qual não partilho senão o conceito de todos os homens nascerem iguais, seja republicano, significa que o ideal republicano acolhe as suficientes e amplas linhas ideológicas distintas e antagónicas para dispensar essa ideia disparatada de haver famílias predestinadas para representarem estados e perpetuarem uma praxis sociológica de perpetuação de privilégios para uma casta que pouco mérito apresentou historicamente (e em Portugal, valha-me Deus...) e muito contribuiu para a decadência da nação.
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De Maria da Fonte a 24.08.2009 às 23:37

Vejamos então caríssimo Al Kantara.
Com qual das Repúblicas foi Grande a Nação?

Já que com a Monarquia foi decadente, diga-me, quando fomos grandes.

Nos 15 anos de Assassinatos?
No Estado Salazarento?
Na Gloriosa Demagogia?

Maria da fonte
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De al kantara a 24.08.2009 às 23:53

Caríssima Maria da Fonte, se quiser que eu lhe responda seriamente tem que definir isso de ser grande. Mesmo assim, devo adiantar-lhe que a ultima vez que Portugal teve influência decisiva na história mundial foi nos séculos XV e XVI, por ocasião da epopeia dos descobrimentos, provocada por uma situação miserável de um país onde se morria de fome e havia muita gente que preferia arriscar a vida com altíssima possibilidade de a perder em troco de uma baixíssima probabilidade de enriquecimento rápido. Ora, no século XV e XVI a questão Monarquia/República não se punha, obviamente. A partir do século XVII, com excepção da afirmação independentista de 1640, a monarquia portuguesa conduziu o país em plano inclinado até aos tempos absolutamente lamentáveis dos ultimos reis portugueses, tão bem retratados (os tempos) por Eça de Queiroz e que só podiam descambar no regicídio de 1908 e na queda natural do regime por absoluta podridão interna. E por aqui me fico, pondo-me obviamente à disposição para esclarecimentos suplementares que julgue necessários...
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De al kantara a 25.08.2009 às 00:31

Mas esse não morreu já ?
E tem o caro Legitimista a certeza da legitimidade do nascimento do tal Miguel suspeitando-se como se suspeita que Carlota sua mãe era senhora dada a liberalidades com serviçais e a despautérios carnais que muito contribuiram para o peso que João, seu marido, transportou a vida toda, pacientemente cabisbaixo ?... 
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De Respública a 25.08.2009 às 12:58

Quando D. João a via a te dizia "Fujam que vem aí a puta..."
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De Apátrida a 25.08.2009 às 00:42

Já sabemos, já sabemos... não era preciso ser tão óbvio, agora estragou todo o mistério...
E viva Mgr Lefebvre e a irmandade Pio X também e toda essa diarreia verbal, ou verborreia como Eça lhe chamou...
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De Maria da Fonte a 25.08.2009 às 01:06

Caro Al Kantara

O plano inclinado acentuou-se quando a Maçonaria Francesa, aliada a parte da Burguesia a da Nobreza, colocou no Trono de Portugal D. Pedro, o Imperador do Brasil, à revelia do Povo.

Mas já vinha de outras épocas.

Não foi a vontade do Povo Português, foram os interesses mercantilistas e estrangeiros, que nos foram destruíndo.

De tal modo se impuseram, que as tropas napoleónicas invadiram Portugal, sem que muitos dos que tinham a obrigação de defender o seu País e o seu Povo, tivessem disparado um único tiro.
Não nos defenderam!
Deixaram que os franceses, matassem, roubassem, violassem os portugueses.
Até Túmulos e Cemitérios foram profanados.
Data dessa época, a usurpação de Olivença, pelos espanhóis.
 Napoleão pretendia dividir Portugal em duas partes, como sabe. Uma para França, megalómanias de Império Romano, outra para Manuel Godoy.
Perdeu a guerra, mas Olivença, nunca nos foi devolvida, apesar do parecer Internacional.
Após o assassinato de D. João VI, a Quádrupla Aliança, Tratado assinado em Londres, entre Guilherme IV de Inglaterra, Luís Filipe de França,  Pedro IV de Portugal, Regente em nome de sua filha, a Brasileira Maria da Glória, e Maria Cristina de Bourbon, Regente de Espanha, visando impôr regimes liberais às Monarquias de Portugal e Espanha, implicava que fossem expulsos, os Infantes, Dom Miguel de Portugal, e D. Carlos de Bourbon de Espanha.
A decadência, de facto acentuou-se aqui, mas começara muito antes, com D. Manuel I.
O Século XVI, nada teve de grandioso para Portugal, porque aquilo que nos fez grandes, não foi a riqueza, foi outra coisa.
E é aqui, que a sua interpretação da História de Portugal, está errada. Totalmente errada.
As Navegações dos Portugueses vinham  de há muitos Séculos. E o que Dom João II fez, foi exactamente mostrar ao Mundo, o que era o Humanismo Português.
Por ele,  Dom João II perdeu a vida.
E nós,  ao perdê-lo, perdemo-nos a nós próprios.
Caso não tenha reparado, Maria da Fonte, era uma mulher do Povo.
Eu também!

Maria da Fonte
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De LEGITIMISTA PORTUGUÊS a 25.08.2009 às 01:11


"As Navegações dos Portugueses vinham  de há muitos Séculos. E o que Dom João II fez, foi exactamente mostrar ao Mundo, com Pêro da Covilhã e Afonso Paiva o que era o UNIVERSALISMO Português.
Por ele,  Dom João II perdeu a vida.
E nós,  ao perdê-lo, perdemo-nos a nós próprios.
Caso não tenha reparado, Maria da Fonte, era uma mulher do Povo.
Eu também!"
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De Apátrida a 25.08.2009 às 01:15

É do povo e cheio de merda na cabeça...
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De Maria da Fonte a 25.08.2009 às 01:52

Caro Apátrida

Suponho que se refira à minha cabeça, já que fui eu quem referiu ser uma mulher do Povo.

Pois é, caro Apátrida, é sempre o mesmo!

Quando precisam de nós, chamam-nos O POVO.
E dedicam-nos as suas "esforçadas" vidas.
Quando estamos em desacordo, chamam-nos o populacho, o povaréu, o mulherio.

E mandam militares e polícias enxotarem-nos como a cães sarnentos.

Ou  simplesmente, insultam-nos,  como o Sr acabou de fazer, sem que eu lhe tivesse dirigido uma única palavra,  comentado os seus textos, e muito menos, sido indelicada para consigo.

Maria da Fonte
  
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De Apátrida a 25.08.2009 às 09:42

Cara Maria da Fonte,

Por acaso referia-me ao talibã Legitimista, defensor de D. Miguel o Usurpador que semeou o terror em Portugal, foi responsável por milhares de mortos numa guerra civil que a Europa não conseguia compreender, tudo em nome da Santa Religião. Consta que esse tal D. Miguel ainda nem ler sabia quando chegou à Europa exilado pelo pai (reparem bem nas semelhanças talibãs). Dizem também algumas vozes que nem sequer era pretendente a coisa nenhuma pelo simples facto de ser filho ilegítimo da rainha. Alguns estudos académicos, também provam que era um verdadeiro psicopata. Normalmente esta mistura de psicopatia, ignorância e poder, ajudada pela manipulação de terceiros, torna estes homens perigosos. Há muitos exemplos e situações semelhantes por esse mundo fora ao longo da história. Hitler, Bonaparte, Estaline, Mussulini, Mao Tsé-Tung, Hirohito, Saddam Hussein, Talibãs e Bin Laden. Todos eles defenderam sempre os mesmos princípios – isolamento, que o bem do povo não estava no conhecimento, mas sim na ignorância e na religião fanática, e tretas do género.

Normalmente estas correntes políticas apoiam-se sempre em correntes religiosas ultra conservadoras.
Também é o caso do nosso Legitimista.

Esse senhor talibã Legitimista, com alguns séculos de atraso mental, é também admirador (ou activista) da Irmandade Pio X, de Mgr Lefebvre e defende, tal como os talibãs, de que devemos regressar à Idade Média para vivermos em paz e harmonia e estão convencidos que tudo o que for contra as ideias deles é obra do demónio.

Portanto a missão deles no mundo é assim Divina, e não é outra que não seja vencer o diabo, nas suas diversas forma.

Nada mais perigoso do que isto.
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De Apátrida a 25.08.2009 às 09:45

Mas se a Cara Maria da Fonte enfiar a carapuça e partilhar desta treta toda o comentário também serve para si.
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De LEGITIMISTA PORTUGUÊS a 25.08.2009 às 01:58

DEDICADO AO APÁTRIDA:
 
"Da Servidão à Bovinidade"

Libertos da pressão moral de séculos de História, de instituições antigas, de deveres comunitários, a Europa surge como a grande libertadora. É feita para consumidores, para os calculadores e economistas de que Burke falava e para ser terreno de cultivo para as alimárias que vão pagar a coisa toda. Se o mundo é para os espertos, a Europa é ainda mais terreno fértil para todo o tipo de demagogos, acenando cenouras francesas às costas dos burros com terrenos com subsídio de incultivo que pagam a viagem. O Povo que quer a TV Cabo com subsídio, que acha que a vida dura se pode adoçar com o afogamento pré-natal da prole, que acha que o direito ao trabalho lhe vai dar alguma coisa para além de palha, não merece mais.
A Europa é para o tipo que vai ao cinema ver um documentário sobre gajos que gostam de fazer sexo com animais (http://www.oinsurgente.org/2007/10/22/zoofilia-e-bestialidade-no-doc-lisboa/)e diz que vai dali mais rico por conhecer outras maneiras de pensar. A “Unidade na Diversidade” fez-se para ele e para neste fazer germinar o hábito de acusar toda a pessoa que tenha um critério do certo e do errado, como perigoso juíz e inquisidor.
Até os mitos fundadores assentam ao povo como uma luva. A Revolução Francesa e as suas proclamações de direitos vieram acompanhadas das cabeças empaladas dos seus semelhantes e das máquinas de matar que bem conhecemos. A única esperança é obedecer. Na Europa de hoje há pessoas que se podem discriminar (os que incorrem em crimes), mas não existe uma linha de pensamento que permita distinguir o lícito do ilícito. Está nas mãos da maioria ou dos seus representantes determinar quem é criminoso e quem não é. No meio de tudo isto o “rule of law”, a defesa de leis imparciais e que não sejam passíveis de aproveitamento para oprimir a outra parcela da população, ficam como leis não-santificadas pela populaça. Coisas de fascistas, portanto...
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De al kantara a 25.08.2009 às 09:09

Dom João II perdeu a vida não sem antes a retirar a meios-irmãos que, provavelmente, não seriam tão humanistas quanto ele...
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De Céptico a 25.08.2009 às 11:53

Ahhh, mas o que Eça retratou e que Fontes Pereira de Melo criticou, não foram a monarquia e a famíilia real, foram os que se mantiveram, tranvestidos, no poder, depois de se impor a república. É que para a palhaçada descrita pelos mais perspicazes Colunistas e Políticos (ambos com letra maiúscula para não confundir com a pategagem ao serviço de interesses que por lá andava na altura) a monarqui ou a república eram irrelevantes, pois esses mantiveram-se em grande parte na 1ª República e aparecem, de novo - pasme-se, indicando alguma heriditariedade - agora na 3ª.
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De Apátrida a 25.08.2009 às 12:10

Até que enfim aparece alguém com algum discernimento. Tem toda a razão meu caro Céptico, no entanto o Eça criticou a família Real, por diversas vezes. No entanto as críticas foram sempre bem veladas e cuidadas. É preciso não esquecer que Eça era também um funcionário do Estado…
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De pedro filipe a 25.08.2009 às 00:17

Senhora Maria da Fonte Monárquica
a Senhora saberá, por acaso, que se existisse monarquia em Portugal o Legítimo Rei de Portugal no momento actual, e através daquilo que são as "Vossas" Leis de Sucessão, é quem têm ascendência no Rei D. João II. E esse sabe bem, que não é dom Duarte? E veja lá, a senhora comunica com ele através deste Blog, pois seria o Sr Respublica de Direito o REI de Portugal. Sabia deste Facto?
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De Maria da Fonte a 25.08.2009 às 02:07

Caro Pedro Filipe

Que seria de mim,  miserável plebeia pagã, e com uma cabeça de esgoto, como diz o Apátrida, sem a sua informação priveligiada!

Maria da Fonte

 
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De Respública a 25.08.2009 às 10:38

Eu, rei, não sabia, é pá vou já começar a legislar...
"Lei 1/2009 - Art. Único - 1. Fica desde já extinta a monarquia, os títulos nobeliárquicos e qualquer direito sucessório à coroa portuguesa.
2. A violação do número anterior é punida com a pena de morte."
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De pedro filipe a 25.08.2009 às 23:36

O Senhor Respublica , sempre a incendiar estes monárquicos !
Um abraço e Viva a Republica

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