De Miguel a 24.08.2009 às 20:48
Isto está Bonito
Bem isto está bonito até o Respública já se associou aos outros dois de tão excitado que está com a conversa e colocou-se a arremessar pedrada e fisgada em todas as direcções sem olhar a quem, é outro Talibã
Oh Miguel, quase me sinto ofendido por ser incluído na categoria de "os outros dois". Que o Respublica, com o qual não partilho senão o conceito de todos os homens nascerem iguais, seja republicano, significa que o ideal republicano acolhe as suficientes e amplas linhas ideológicas distintas e antagónicas para dispensar essa ideia disparatada de haver famílias predestinadas para representarem estados e perpetuarem uma praxis sociológica de perpetuação de privilégios para uma casta que pouco mérito apresentou historicamente (e em Portugal, valha-me Deus...) e muito contribuiu para a decadência da nação.
De Maria da Fonte a 24.08.2009 às 23:37
Vejamos então caríssimo Al Kantara.
Com qual das Repúblicas foi Grande a Nação?
Já que com a Monarquia foi decadente, diga-me, quando fomos grandes.
Nos 15 anos de Assassinatos?
No Estado Salazarento?
Na Gloriosa Demagogia?
Maria da fonte
Caríssima Maria da Fonte, se quiser que eu lhe responda seriamente tem que definir isso de ser grande. Mesmo assim, devo adiantar-lhe que a ultima vez que Portugal teve influência decisiva na história mundial foi nos séculos XV e XVI, por ocasião da epopeia dos descobrimentos, provocada por uma situação miserável de um país onde se morria de fome e havia muita gente que preferia arriscar a vida com altíssima possibilidade de a perder em troco de uma baixíssima probabilidade de enriquecimento rápido. Ora, no século XV e XVI a questão Monarquia/República não se punha, obviamente. A partir do século XVII, com excepção da afirmação independentista de 1640, a monarquia portuguesa conduziu o país em plano inclinado até aos tempos absolutamente lamentáveis dos ultimos reis portugueses, tão bem retratados (os tempos) por Eça de Queiroz e que só podiam descambar no regicídio de 1908 e na queda natural do regime por absoluta podridão interna. E por aqui me fico, pondo-me obviamente à disposição para esclarecimentos suplementares que julgue necessários...
Mas esse não morreu já ?
E tem o caro Legitimista a certeza da legitimidade do nascimento do tal Miguel suspeitando-se como se suspeita que Carlota sua mãe era senhora dada a liberalidades com serviçais e a despautérios carnais que muito contribuiram para o peso que João, seu marido, transportou a vida toda, pacientemente cabisbaixo ?...
De Respública a 25.08.2009 às 12:58
Quando D. João a via a te dizia "Fujam que vem aí a puta..."
De Apátrida a 25.08.2009 às 00:42
Já sabemos, já sabemos... não era preciso ser tão óbvio, agora estragou todo o mistério...
E viva Mgr Lefebvre e a irmandade Pio X também e toda essa diarreia verbal, ou verborreia como Eça lhe chamou...
De Maria da Fonte a 25.08.2009 às 01:06
Caro Al Kantara
O plano inclinado acentuou-se quando a Maçonaria Francesa, aliada a parte da Burguesia a da Nobreza, colocou no Trono de Portugal D. Pedro, o Imperador do Brasil, à revelia do Povo.
Mas já vinha de outras épocas.
Não foi a vontade do Povo Português, foram os interesses mercantilistas e estrangeiros, que nos foram destruíndo.
De tal modo se impuseram, que as tropas napoleónicas invadiram Portugal, sem que muitos dos que tinham a obrigação de defender o seu País e o seu Povo, tivessem disparado um único tiro.
Não nos defenderam!
Deixaram que os franceses, matassem, roubassem, violassem os portugueses.
Até Túmulos e Cemitérios foram profanados.
Data dessa época, a usurpação de Olivença, pelos espanhóis.
Napoleão pretendia dividir Portugal em duas partes, como sabe. Uma para França, megalómanias de Império Romano, outra para Manuel Godoy.
Perdeu a guerra, mas Olivença, nunca nos foi devolvida, apesar do parecer Internacional.
Após o assassinato de D. João VI, a Quádrupla Aliança, Tratado assinado em Londres, entre Guilherme IV de Inglaterra, Luís Filipe de França, Pedro IV de Portugal, Regente em nome de sua filha, a Brasileira Maria da Glória, e Maria Cristina de Bourbon, Regente de Espanha, visando impôr regimes liberais às Monarquias de Portugal e Espanha, implicava que fossem expulsos, os Infantes, Dom Miguel de Portugal, e D. Carlos de Bourbon de Espanha.
A decadência, de facto acentuou-se aqui, mas começara muito antes, com D. Manuel I.
O Século XVI, nada teve de grandioso para Portugal, porque aquilo que nos fez grandes, não foi a riqueza, foi outra coisa.
E é aqui, que a sua interpretação da História de Portugal, está errada. Totalmente errada.
As Navegações dos Portugueses vinham de há muitos Séculos. E o que Dom João II fez, foi exactamente mostrar ao Mundo, o que era o Humanismo Português.
Por ele, Dom João II perdeu a vida.
E nós, ao perdê-lo, perdemo-nos a nós próprios.
Caso não tenha reparado, Maria da Fonte, era uma mulher do Povo.
Eu também!
Maria da Fonte
"As Navegações dos Portugueses vinham de há muitos Séculos. E o que Dom João II fez, foi exactamente mostrar ao Mundo, com Pêro da Covilhã e Afonso Paiva o que era o UNIVERSALISMO Português.
Por ele, Dom João II perdeu a vida.
E nós, ao perdê-lo, perdemo-nos a nós próprios.
Caso não tenha reparado, Maria da Fonte, era uma mulher do Povo.
Eu também!"
De Apátrida a 25.08.2009 às 01:15
É do povo e cheio de merda na cabeça...
De Maria da Fonte a 25.08.2009 às 01:52
Caro Apátrida
Suponho que se refira à minha cabeça, já que fui eu quem referiu ser uma mulher do Povo.
Pois é, caro Apátrida, é sempre o mesmo!
Quando precisam de nós, chamam-nos O POVO.
E dedicam-nos as suas "esforçadas" vidas.
Quando estamos em desacordo, chamam-nos o populacho, o povaréu, o mulherio.
E mandam militares e polícias enxotarem-nos como a cães sarnentos.
Ou simplesmente, insultam-nos, como o Sr acabou de fazer, sem que eu lhe tivesse dirigido uma única palavra, comentado os seus textos, e muito menos, sido indelicada para consigo.
Maria da Fonte
De Apátrida a 25.08.2009 às 09:42
Cara Maria da Fonte,
Por acaso referia-me ao talibã Legitimista, defensor de D. Miguel o Usurpador que semeou o terror em Portugal, foi responsável por milhares de mortos numa guerra civil que a Europa não conseguia compreender, tudo em nome da Santa Religião. Consta que esse tal D. Miguel ainda nem ler sabia quando chegou à Europa exilado pelo pai (reparem bem nas semelhanças talibãs). Dizem também algumas vozes que nem sequer era pretendente a coisa nenhuma pelo simples facto de ser filho ilegítimo da rainha. Alguns estudos académicos, também provam que era um verdadeiro psicopata. Normalmente esta mistura de psicopatia, ignorância e poder, ajudada pela manipulação de terceiros, torna estes homens perigosos. Há muitos exemplos e situações semelhantes por esse mundo fora ao longo da história. Hitler, Bonaparte, Estaline, Mussulini, Mao Tsé-Tung, Hirohito, Saddam Hussein, Talibãs e Bin Laden. Todos eles defenderam sempre os mesmos princípios – isolamento, que o bem do povo não estava no conhecimento, mas sim na ignorância e na religião fanática, e tretas do género.
Normalmente estas correntes políticas apoiam-se sempre em correntes religiosas ultra conservadoras.
Também é o caso do nosso Legitimista.
Esse senhor talibã Legitimista, com alguns séculos de atraso mental, é também admirador (ou activista) da Irmandade Pio X, de Mgr Lefebvre e defende, tal como os talibãs, de que devemos regressar à Idade Média para vivermos em paz e harmonia e estão convencidos que tudo o que for contra as ideias deles é obra do demónio.
Portanto a missão deles no mundo é assim Divina, e não é outra que não seja vencer o diabo, nas suas diversas forma.
Nada mais perigoso do que isto.
De Apátrida a 25.08.2009 às 09:45
Mas se a Cara Maria da Fonte enfiar a carapuça e partilhar desta treta toda o comentário também serve para si.
DEDICADO AO APÁTRIDA:
"Da Servidão à Bovinidade"
Libertos da pressão moral de séculos de História, de instituições antigas, de deveres comunitários, a Europa surge como a grande libertadora. É feita para consumidores, para os calculadores e economistas de que Burke falava e para ser terreno de cultivo para as alimárias que vão pagar a coisa toda. Se o mundo é para os espertos, a Europa é ainda mais terreno fértil para todo o tipo de demagogos, acenando cenouras francesas às costas dos burros com terrenos com subsídio de incultivo que pagam a viagem. O Povo que quer a TV Cabo com subsídio, que acha que a vida dura se pode adoçar com o afogamento pré-natal da prole, que acha que o direito ao trabalho lhe vai dar alguma coisa para além de palha, não merece mais.
A Europa é para o tipo que vai ao cinema ver um documentário sobre gajos que gostam de fazer sexo com animais (http://www.oinsurgente.org/2007/10/22/zoofilia-e-bestialidade-no-doc-lisboa/)e diz que vai dali mais rico por conhecer outras maneiras de pensar. A “Unidade na Diversidade” fez-se para ele e para neste fazer germinar o hábito de acusar toda a pessoa que tenha um critério do certo e do errado, como perigoso juíz e inquisidor.
Até os mitos fundadores assentam ao povo como uma luva. A Revolução Francesa e as suas proclamações de direitos vieram acompanhadas das cabeças empaladas dos seus semelhantes e das máquinas de matar que bem conhecemos. A única esperança é obedecer. Na Europa de hoje há pessoas que se podem discriminar (os que incorrem em crimes), mas não existe uma linha de pensamento que permita distinguir o lícito do ilícito. Está nas mãos da maioria ou dos seus representantes determinar quem é criminoso e quem não é. No meio de tudo isto o “rule of law”, a defesa de leis imparciais e que não sejam passíveis de aproveitamento para oprimir a outra parcela da população, ficam como leis não-santificadas pela populaça. Coisas de fascistas, portanto...
Dom João II perdeu a vida não sem antes a retirar a meios-irmãos que, provavelmente, não seriam tão humanistas quanto ele...
De Céptico a 25.08.2009 às 11:53
Ahhh, mas o que Eça retratou e que Fontes Pereira de Melo criticou, não foram a monarquia e a famíilia real, foram os que se mantiveram, tranvestidos, no poder, depois de se impor a república. É que para a palhaçada descrita pelos mais perspicazes Colunistas e Políticos (ambos com letra maiúscula para não confundir com a pategagem ao serviço de interesses que por lá andava na altura) a monarqui ou a república eram irrelevantes, pois esses mantiveram-se em grande parte na 1ª República e aparecem, de novo - pasme-se, indicando alguma heriditariedade - agora na 3ª.
De Apátrida a 25.08.2009 às 12:10
Até que enfim aparece alguém com algum discernimento. Tem toda a razão meu caro Céptico, no entanto o Eça criticou a família Real, por diversas vezes. No entanto as críticas foram sempre bem veladas e cuidadas. É preciso não esquecer que Eça era também um funcionário do Estado…
De pedro filipe a 25.08.2009 às 00:17
Senhora Maria da Fonte Monárquica
a Senhora saberá, por acaso, que se existisse monarquia em Portugal o Legítimo Rei de Portugal no momento actual, e através daquilo que são as "Vossas" Leis de Sucessão, é quem têm ascendência no Rei D. João II. E esse sabe bem, que não é dom Duarte? E veja lá, a senhora comunica com ele através deste Blog, pois seria o Sr Respublica de Direito o REI de Portugal. Sabia deste Facto?
De Maria da Fonte a 25.08.2009 às 02:07
Caro Pedro Filipe
Que seria de mim, miserável plebeia pagã, e com uma cabeça de esgoto, como diz o Apátrida, sem a sua informação priveligiada!
Maria da Fonte
De Respública a 25.08.2009 às 10:38
Eu, rei, não sabia, é pá vou já começar a legislar...
"Lei 1/2009 - Art. Único - 1. Fica desde já extinta a monarquia, os títulos nobeliárquicos e qualquer direito sucessório à coroa portuguesa.
2. A violação do número anterior é punida com a pena de morte."
De pedro filipe a 25.08.2009 às 23:36
O Senhor Respublica , sempre a incendiar estes monárquicos !
Um abraço e Viva a Republica