De Respública a 24.08.2009 às 21:10
Veja o seu hino no youtube , e depois diga quem é maçom, a "Santa Liberdade" deve ser absolutista não é...
Os burgueses pelo menos são gente honesta e trabalhadora, ao contrário dos aristocratas que se empanturram a explorar o povo...
"Esquecimentos Liberais"
"Quando o termómetro religioso está em cima, o termómetro da política está em baixo, e quando o termómetro religióso está em baixo, o termómetro político, a repressão política, a tirania, eleva-se. Esta é uma lei da humanidade, uma lei da história."
Juan Donoso Cortés
Sobre o liberalismo e as suas contradições, creio que ficou tudo dito com o excelente comentário do Modernista (interrompido pelo Haloscan). É incompatível o jusnaturalismo liberal, com a crença na posse da comunidade política que provém da concepção contratualista de Rousseau.
Há, porém, um ponto de que os liberais portugueses se esquecem na sua transposição das políticas liberais para este pedaço de chão.
Os liberais que falam das instituições da sociedade civil, os ditos liberais-conservadores, esquecem-se sempre que o propósito da liberalização política seria deixar a sociedade organizar-se em liberdade. O que é mais curioso nesta liberalização é que a crença dos liberais clássicos corresponderia, num passe de mágica, a um reforço dessas instituições. O que se viu, contudo, foi precisamente o oposto. A “libertação” da sociedade das garras da política foi uma fraude grotesca que destruiu a família e as associações sociais, precisamente pela incapacidade que os liberais sempre tiveram de compreender que o núcleo de amizade política, a comunidade e a sua justiça, representa e condiciona todas as relações sociais.
Num mundo de fortes convicções religiosas a repressão política é quase desnecessária e o liberalismo sempre se viu como defensor das várias perspectivas religiosas privadas, por essa razão. Razão que, infelizmente para eles, era verdadeira apenas no contexto dos conflitos protestantes. O liberalismo nunca se conseguiu libertar desse preconceito, gerado pelo ambiente da sua geração, de que removendo a política do social as instituições ficariam mais fortes. Esse erro seria pago nos séculos XIX e XX. A defesa de uma comunidade sem princípios, em favor de uma sociedade de crenças, gerou apenas uma a ausência de crenças em ambas. Movendo uma guerra à Religião, a única que havia no país (ao contrário do ambiente britânico onde a religião era o fulcro da discórdia), sob a perspectiva de que esta teria de ser removida da esfera pública, chegou-se a uma situação lamentável em que um dos regimes menos cristãos (em que o catolicismo era mera forma) da história do país, se revestia de uma capa de catolicidade. Em Portugal o liberalismo não resolveu qualquer disputa no povo. Introduziu uma nova religião e uma ideologia para disputar com o Catolicismo.
Os liberais não ficaram, contudo, por aí. Ao verem a colapsar todas as crenças da comunidade e sociedade, viraram-se para a Esquerda para o levantamente dos novos mitos sociais. Em vez de assumir a derrota, afirmaram-se ao lado do progressismo da I República, do 25 do A., prontos a assumir crédito pelos novos ídolos, a democracia e os direitos humanos, esquecendo a perfeita incompatibilidade do liberalismo com a democracia (quantos países democráticos são liberais no sentido da clássica) e comprando os Direitos Humanos com um pacote de fervorosas concepções anti-liberais (direito ao trabalho, férias pagas, etc.).
Os liberais em Portugal fizeram uma revolução contra a Igreja, em favor de uma treta religiosa que nem eles compreendem. Depois perceberam que sem esta não conseguiriam ter sociedade e tentaram controlá-la (I República). Ao verem que o não poderiam fazer, ajudaram à construção do progressismo. Agora reinvindicam para si os benefícios progressistas da “religião política” que ajudaram a erguer e que vai contra o que queriam proteger. E o pior é que alguns nem perceberam isso.
http://lusavoz.blogspot.com/search?q=liberais (http://lusavoz.blogspot.com/search?q=liberais)
Domenico Fisichella e o Elogio da Monarquia
http://lusavoz.blogspot.com/search?q=monarquia (http://lusavoz.blogspot.com/search?q=monarquia)
O livro debate alguns dos principais pontos da posição monárquica actual e que serão de extrema utilidade para a miríade de doutrinadores democráticos da blogosfera e dos principais círculos actuantes do movimento.
Fisichella descreve com acutilância as vantagens da Monarquia no contexto do mundo moderno, consistindo isso na possibilidade de evitar a total desagregação do político no pluralismo moderno (a inexistência de referência agregadora e posição pública concreta) ou a emergência de tendências oligárquicas que desvirtuem a liberdade (bem-comum) da comunidade. Significa isto o contrário do que os nossos monárquicos têm vindo a afirmar nos tempos mais recentes, ou seja, que o Rei e a Instituição terão de ser sempre um contra-poder contra o povo, a ofensiva desagregadora, e contra os que gerem a desagregação no interesse próprio, a ofensiva oligárquica.
Contra o provedor popular que os neo-monárquicos da democracia coroada pretendem promover, Fisichella vê na independência real a incorporação do Estado e dos seus princípios perenes numa personalidade e a mais importante fonte de estabilidade do Bem Comum num procedimento político e jurídico que rejeita a submissão ao critério numérico e quantitativo da oligarquia e da demagogia.
Ainda assim, neste livro muito fica por dizer, nomeadamente na forma como a política que rejeita a submissão ao princípio da Igualdade Imaginária (a falsa igualdade de condições) pode e tem de se submeter a uma concepção do real que não é compatível com o anti-fundacionalismo e o liberalismo de serviço em que se funda o momento contemporâneo que os nossos monárquicos tanto veneram e dão por adquirido.
Se é certo que a Monarquia é aristocraticamente servir, para que o servir não seja obedecer, mas buscar o Bem de algo, é fundamental um catálogo de Bens, uma concepção do que este é (uma forma exterior ao indivíduo de selecção entre finalidades), e tal não se encontra explícito no texto. Tudo isso, sendo o mais importante, escapa completamente ao autor que se refugia num poder moderador que, em consonância com o disparate modernista, dispensa as finalidades na determinação dos excessos e defeitos. Fisichella afirma que o Rei deve evitar os excessos de democracia e das várias oligarquias, mas infelizmente não explica o critério para que o faça (se o critério for a democracia dificilmente qualquer demagogia deverá ser suprimida, p.ex.).
Apesar de ecoar muito do silêncio dos monárquicos modernos sobre o que deve ser a monarquia (o autor escreve sobre os benefícios da moderna visão pluralista, mas esquece-se de discorrer sobre como a existência de limitação das finalidades privadas é semelhante na política antiga e moderna) o livro de Fisichella tem a excelente função de nos fazer aperceber a pobreza da reflexão dos monárquicos portugueses que desejam a monarquia mesmo onde esta confirma as piores tendências demagógicas do regime.
DA MONARQUIA:
http://www.youtube.com/watch?v=g1TObM9Y9aU&feature=related (http://www.youtube.com/watch?v=g1TObM9Y9aU&feature=related)
De Deus Patria Rei a 24.08.2009 às 23:15
O ressabianço natural dos republicanos.... ate entendo mas não façam essas acusações absurdas!!!!! Esquecem-se que foram as principais familias de Portugal, em tempos não muito longínquos, ajudaram e ensinaram a população local através e, essencialmente através de donativos para construçao da paroquia local, de escolas.... Algo que, quem nao sabe, é como quem nao vê....
Faziam mais do que A repulha algum dia fará.... Nem o nosso amigo Sócrates!!!!!!
De Apátrida a 24.08.2009 às 23:22
As suas intensões até podem ser boas, não discuto. Mas quem diz "As principais famílias de Portugal", está tudo dito...
De Deus Patria Rei a 24.08.2009 às 23:31
Esse cometário é de alguém que não é patriota!!!! As famílias que fundaram Portugal..... Ou acha que Portugal apareceu do nada????
Se calhar e daqueles utópicos que ainda acreditam no Pai Natal.... Classes não há??? Existem e vão existir sempre quer o afecte ou não...
Nao percebo a arrogancia desse comentário com o alguém de de facto só vive para alcançar um mundo ilusório... O paraíso não é na Terra. Essas familias que desconhece lutaram para que fale e esreva em portugues.
Mas para quem é apátrida tá tudo dito...
De Apátrida a 24.08.2009 às 23:46
Essas famílias sobretudo roubaram, extorquiram, oprimiram e bajularam e serviram-se em vez de servir.
Quem lutou foi o povo. E antes de mencionar em falar português veja se começa a usa-lo correctamente, se puder, caso não possa sugiro as Novas Oportunidades como alguém já sugeriu aqui.
De Respública a 25.08.2009 às 10:24
Isto estaria bem se não fosse um pormenor, as escolas foram construídas com o produto dos bens das freguesias e paróquias, por força da lei de 27 de Junho de 1866, ou seja, foi com o produto da venda de bens públicos que foram construídas.
De Maria da Fonte a 24.08.2009 às 23:21
Respública
Siga o conselho da Marquesa e coma umas empadas, que a hipoglicémia já não o deixa raciocinar.
Então a Burguesia é gente trabalhadora e honesta, incapaz de explorar alguém.
Mas então, que diabo de República é esta, onde estamos cada vez mais miseráveis?
É Aristocrática?
E esta coisa, de péssimo gosto, da autoria de D. Pedro de Alcãntara, Imperador do Brasil, o Pedroca do Bataclan, é que promove a Fraternidade e a Igualdade?
"Cautelosa esconde e nega
À profana gente ímpia
Seus Mistérios magestosos
A pura Maçonaria
Maçons alerta
Tende firmesa
Vingai direitos
Da natureza
Do mundo o Grande Arquitecto
Que o mesmo mundo alumia
Propício protege e ampara
A pura Maçonaria
Os direitos da natureza, devem ser os da floresta da Amazónia, dizimada pela burguesíssima exploração e comércio da madeira.
A gente impia, devo ser eu e os outros como eu.
Antigamente chamaram-nos hereges, bruxas e outros mimos, agora somos gente impia...
E o tal Arquitecto, numa prova suprema prova de que somos todos iguais, em vez de nos proteger a todos, protege-os só a eles, aos da Maçonaria.
Grande Igualdade! Grande fraternidade!
Isto, é aquilo a que eu chamo coerência!
Maria da Fonte
Maria da Fonte,
Motu Próprio nas Missas JÁ!
http://www.youtube.com/watch?v=tlz1y5u7TRY&feature=related (http://www.youtube.com/watch?v=tlz1y5u7TRY&feature=related)
Só assim restauraremos a elevação de espírito e a nobreza da Vida, El-Rei de Portugal será nossa recompensa, sempre que amar-mos a Cristo-Rei!
http://www.youtube.com/watch?v=2zlk8GKX59Q (http://www.youtube.com/watch?v=2zlk8GKX59Q)
http://www.youtube.com/watch?v=g1TObM9Y9aU&feature=related (http://www.youtube.com/watch?v=g1TObM9Y9aU&feature=related)
E com Ele, São Miguel Arcanjo restauraremos o Bem sobre o Mal, a Maçonaria será finalmente derrotada!
http://www.youtube.com/watch?v=lLg2YauMuiY (http://www.youtube.com/watch?v=lLg2YauMuiY)
De Respública a 25.08.2009 às 10:26
Esta República (A Terceira) com a qual não concordo é tendencialmente socialista, deve ser destruida e substituida por uma República Democrática e Liberal, centrada nos valores da Constituição de 1911...