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Duarte e companhia

por Paulo Pinto Mascarenhas, em 24.08.09

Para quem não gosta - alguns snobes republicanos - retiro o Dom e trato o chefe da casa real - em letras pequenas - pelo nome próprio. Tal como os espanhóis fazem muitas vezes em relação a Juan Carlos. Pelo número de comentários no poste em que citei a entrevista de Duarte ao i - e também pelo seu teor - parece que o Rodrigo Moita de Deus tem toda a razão: "em Portugal não há republicanismo. Nem doutrina republicana. Nem sistema republicano. O que existe é uma longa tradição anti-monárquica."


lavagem de mãos e outras medidas profiláticas

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De LEGITIMISTA PORTUGUÊS a 24.08.2009 às 22:07

O PAPEL DA HEREDITARIEDADE

Uma monarquia não precisa de ser hereditária. Basta que um único soberano seja eleito, apontado, nomeado, cooptado, para que um regime não corresponda ao que se tornou pedra-de-toque da nossa concepção de Monarquia.
A hereditariedade, porém, é a essência da Monarquia Cristã que é, salvo refutação que não conheço, a melhor das formas de Governo para uma comunidade cristã. A melhor Forma de Governo porque apresenta como essência a defesa do Perene, porque representa uma continuidade que não se limita à chefia de Estado, estendendo-se à essência da comunidade, a sua Constituição. Esse elemento, tradição verdadeira de uma comunidade política, é o testemunho legado pelos soberanos, a herança que um rei tem de aceitar para que adquira legitimidade.

Quando se fala na imparcialidade do Rei surgem argumentos, difundidos pelo neo-monarquismo dos anos 60 e 70, que por vezes confundem a verdadeira doutrina. A imparcialidade de um Monarca resulta da aceitação da herança de que falamos.
Não é uma aceitação de que todas as posições defendidas pelos portugueses são legítimas (o argumento de uma monarquia geométrica e neutra) pois bem sabemos que também há corruptos portugueses, pedófilos portugueses, homicidas portugueses.
A acção de um Rei não é, também, uma mera defesa da estabilidade dos interesses e razão estatais. Para isso não é preciso um monarca hereditário, que a História de Portugal e do Mundo está cheia de heróis que interpretaram o bem e interesse comum.

A Monarquia é a celebração do imutável, o elemento ao qual a mudança se deve subordinar, que a única tradição de uma comunidade é a sua submissão ao Bem, que não é criação humana ou fantasia-mito. Essa é a verdadeira constituição de uma Nação ou Povo e a sucessão é uma aceitação dessa Tradição.
Se a Monarquia liberta não o faz por ser um ponto culminante e inapelável da decisão política, mas porque esta se afasta das vontades individuais, em prol do estatuído pela ordem da realidade.
http://lusavoz.blogspot.com/2007/03/o-papel-da-hereditariedade-uma.html (http://lusavoz.blogspot.com/2007/03/o-papel-da-hereditariedade-uma.html)
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De al kantara a 24.08.2009 às 22:17


Caríssimo, sendo a Monarquia a celebração do Imutável, sugiro que mude urgentemente a posologia das gotas que toma às refeições. Espero que esta sugestão lhe não ofenda as convicções monárquicas que, sendo pitorescas, não colocam em risco o devir histórico de Portugal.
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De Apátrida a 25.08.2009 às 00:33

É evidente que defende o imutável. Essa é a doutrina da irmandade Pio X e de Mgr Lefebvre.

Em tudo semelhante à doutrina talibã, ou seja, defendem que a Europa deve voltar à Idade Média e aí permanecer imutável para todo o sempre.

O mal destes blogues é poderem ser usados para fins propagandistas em vez de serem um local de debate civilizado.
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De LEGITIMISTA PORTUGUÊS a 25.08.2009 às 00:42

SÃO JOSÉ MARIA ESCRIVÁ ORAI POR NÓS
SÃO NUNO ÁLVARES PEREIRA ORAI POR NÓS
NOSSA SENHORA DE FÁTIMA ORAI POR NÓS

SÃO MIGUEL ARCANJO E ANJO DE PORTUGAL DEFENDEI-NOS DO MAL

 
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De LEGITIMISTA PORTUGUÊS a 25.08.2009 às 00:50

CONDESTÁVEL DE PORTUGAL
http://www.youtube.com/watch?v=BVY2GNfKD7E (http://www.youtube.com/watch?v=BVY2GNfKD7E)
http://www.youtube.com/watch?v=jCq30n26pss&feature=related (http://www.youtube.com/watch?v=jCq30n26pss&feature=related)
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De Apátrida a 25.08.2009 às 00:54

Oh homem... você até começou bem,  mas agora está a sua verdadeira razão de ser.
Tal como o Diabo, primeiro seduz, depois revela-se.
Veja mas é se encontra o Bin Laden para lhe vender essa treta toda.
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De LEGITIMISTA PORTUGUÊS a 25.08.2009 às 01:05

Batalha de Aljubarrota

http://www.youtube.com/watch?v=2-Hw3YvAHKY&feature=related (http://www.youtube.com/watch?v=2-Hw3YvAHKY&feature=related)
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De Respública a 25.08.2009 às 12:54

Ó palerma deixa-te de invocar o Santo Nome de Deus em vão, bem como dos Seus Santos e Santas e da Sua Santa Mãe, a Virgem Santa Maria do Rosário de Fátima...
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De Respública a 25.08.2009 às 10:27

Ei não vamos chamar Santos á colação, a doutrina Lefebvriana está correcta, ou o meu caro amigo também é daqueles "idiotas" que acredita descemder de um macaco...
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De Apátrida a 25.08.2009 às 10:38

Se o meu caro amigo se diz republicano e pelo Estado laico e defende a doutrina Lefebvriana que defende que o Estado deve ser centrado em Deus então não entendo a sua coerência.
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De Respública a 25.08.2009 às 11:01

Caro amigo sou Repúblicano de Robespierre, acredito que o ateismo é imoral e inaceitável, pelo que apenas um cidadão que acredite em Deus é um bom cidadão, logo aproximo-me do lefebvianismo (embora mais em relação á minha opção privada pela religião Católica), mas seja como acredito no Estado não confessional, não no Estado laico.
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De Apátrida a 25.08.2009 às 11:50

Estado não confessional ou laico é uma e a mesma coisa. Estado laico nada tem a ver com ateísmo. No caso da nossa República, acontece que os seus actores eram ambos. Mas não devemos confundir as coisas, nem um implica o outro.

A mim parece-me mais que o nosso caro Respública é mais pela negação pontual e estática. Ou seja, se não se acredita que este regime monárquico em particular fosse bom, é-se republicano, se se acredita que o ateísmo é imoral, então é-se pela doutrina de Lefebvre.

Isso é de uma simplicidade confrangedora...

As organizações religiosas, não a religião, ou mais correctamente a fé (seja ela qual for) estiveram sempre ao serviço do poder (seja ele qual for). No fundo essa é a verdadeira razão de existirem como organizações. O lefebvrianismo é apenas uma convulsão, uma tentativa, ou um aborto, que existe pelo simples facto das organizações religiosas terem perdido esse papel, e todos os privilégios que daí advêm, de estar ao serviço do poder. Existem muitas outras doutrinas semelhantes, com os mesmos objectivos, todas elas fanáticas.
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De Respública a 25.08.2009 às 13:32

Errado o Estado Confessional é um Estado de religião oficial, o Estado Laico afasta de si qualquer elemento da religião...
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De Apátrida a 25.08.2009 às 13:41

Com ideias tão convictas, com tantas certezas entre o que é certo ou errado, com essa sua simplicidade de espírito tão ao gosto da nossa comunidade académica acho que o Sr. Respublica deveria candidatar-se a alguma cátedra duma universidadezeca deste zoológico e ensinar as suas tretas provincianas e pseudo republicanas aos primatas da sua zona.

Mas se calhar nem isso consegue, por isso escreve neste blogue...
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De Apátrida a 25.08.2009 às 13:27

Não, que ideia! Eu acredito piamente que descendemos todos de Adão e Eva e que a terra é plana.
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De LEGITIMISTA PORTUGUÊS a 25.08.2009 às 14:25

O terror que sei que representa São Miguel Arcanjo para a Maçonaria...
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De João a 16.04.2020 às 13:48

Na monarquia é obrigatório existir hereditário por sangue paterno, cortes de Lamego de 1143, com vários tomos de vários anos até d. João V.

Meu 8 avô paterno, João vimarae ou vimarana e tem ligação à Bélgica, Hesse, limbourg, Saxónia e possuo em latim, não tenho nada fabricado no estado novo, nem na República.

O meu ADN Rb1 U106 Z305+, igual ao João V , Pedro II, João IV, Philipe IV da Bélgica pai de João IV, estes têm o mesmo sobrenome desde da Alemanha, Bélgica, hadsbourg, austria, Hungria, Bulgária e França e possuo em latim.

Possuo igualmente de 4 agências genética duas delas governamentais uma na Suíça e outra nos EUA a mostrar quem é o sr. Duarte Pio, o outro bastardo do Brasil, do outro da câmara de uma irmã de Miguel o bastardo.

Portanto existe família de sangue desde d. Afonso Henriques, até d.manuel II de Portugal, a minha linhagem vem por 2 filho de João V era Jorge mello sr. Infantado e venho por linha directa, com decreto da avó rainha mãe de João V para o seu 2 filho.

Todos que apoiam os outros que não tem sangue Rb1 U106 Z305+ todos irão daqui para fora aquando da monarquia. Todo o património dessas famílias serão revestidos automaticamente para coroa portuguesa aonde estiver esse património.

De tudo o que se passou nas guerras liberais, do regicídio as mesmas famílias os mesmos erros, eu não sou cego, e tudo o ando a descobrir os senhores de nariz empinado com os seus títulos na República, nem entram sequer.

A justiça ainda não foi realizada, a monarquia existiu durante 900 anos e foram os portugueses, que lutaram contra Mouros, contra espanhóis, morreram milhões e a esses portugueses são a minha nobreza e não esta gentalha armada em cacados

Cumprimentos

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