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Para quem não gosta - alguns snobes republicanos - retiro o Dom e trato o chefe da casa real - em letras pequenas - pelo nome próprio. Tal como os espanhóis fazem muitas vezes em relação a Juan Carlos. Pelo número de comentários no poste em que citei a entrevista de Duarte ao i - e também pelo seu teor - parece que o Rodrigo Moita de Deus tem toda a razão: "em Portugal não há republicanismo. Nem doutrina republicana. Nem sistema republicano. O que existe é uma longa tradição anti-monárquica."
8. São muitos os pedidos de socorro e de ajuda fraterna que são dirigidos à Igreja de Lisboa. Participámos, recentemente, na grande campanha de solidariedade em favor dos países do Indico, devastados pela tragédia do sismo e do “maremoto”. Isso não diminuirá, assim o espero, a generosidade dos fiéis, expressa na já tradicional “Renúncia Quaresmal”. Tendo em conta os muitos pedidos que nos chegam, proponho que a nossa “renúncia” se destine, este ano, a constituir um “Fundo Diocesano de Ajuda Inter-Eclesial”, que poderá continuar a ser alimentado por outros donativos, e onde encontraremos maneira de ir respondendo a esses pedidos de auxílio. Aperfeiçoaremos, assim, a nossa capacidade de ajuda fraterna.
Que a Eucaristia seja nosso alimento e nossa força nesta caminhada para a Páscoa. Aí aprenderemos a compreender os caminhos por onde o Espírito nos conduz, na edificação de uma humanidade renovada pelo amor.
Lisboa, 22 de Janeiro de 2005, Solenidade de São Vicente, Diácono e Mártir, Padroeiro Principal do Patriarcado de Lisboa
† JOSÉ, Cardeal-Patriarca
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