De Maria da Fonte a 25.08.2009 às 01:06
Caro Al Kantara
O plano inclinado acentuou-se quando a Maçonaria Francesa, aliada a parte da Burguesia a da Nobreza, colocou no Trono de Portugal D. Pedro, o Imperador do Brasil, à revelia do Povo.
Mas já vinha de outras épocas.
Não foi a vontade do Povo Português, foram os interesses mercantilistas e estrangeiros, que nos foram destruíndo.
De tal modo se impuseram, que as tropas napoleónicas invadiram Portugal, sem que muitos dos que tinham a obrigação de defender o seu País e o seu Povo, tivessem disparado um único tiro.
Não nos defenderam!
Deixaram que os franceses, matassem, roubassem, violassem os portugueses.
Até Túmulos e Cemitérios foram profanados.
Data dessa época, a usurpação de Olivença, pelos espanhóis.
Napoleão pretendia dividir Portugal em duas partes, como sabe. Uma para França, megalómanias de Império Romano, outra para Manuel Godoy.
Perdeu a guerra, mas Olivença, nunca nos foi devolvida, apesar do parecer Internacional.
Após o assassinato de D. João VI, a Quádrupla Aliança, Tratado assinado em Londres, entre Guilherme IV de Inglaterra, Luís Filipe de França, Pedro IV de Portugal, Regente em nome de sua filha, a Brasileira Maria da Glória, e Maria Cristina de Bourbon, Regente de Espanha, visando impôr regimes liberais às Monarquias de Portugal e Espanha, implicava que fossem expulsos, os Infantes, Dom Miguel de Portugal, e D. Carlos de Bourbon de Espanha.
A decadência, de facto acentuou-se aqui, mas começara muito antes, com D. Manuel I.
O Século XVI, nada teve de grandioso para Portugal, porque aquilo que nos fez grandes, não foi a riqueza, foi outra coisa.
E é aqui, que a sua interpretação da História de Portugal, está errada. Totalmente errada.
As Navegações dos Portugueses vinham de há muitos Séculos. E o que Dom João II fez, foi exactamente mostrar ao Mundo, o que era o Humanismo Português.
Por ele, Dom João II perdeu a vida.
E nós, ao perdê-lo, perdemo-nos a nós próprios.
Caso não tenha reparado, Maria da Fonte, era uma mulher do Povo.
Eu também!
Maria da Fonte
"As Navegações dos Portugueses vinham de há muitos Séculos. E o que Dom João II fez, foi exactamente mostrar ao Mundo, com Pêro da Covilhã e Afonso Paiva o que era o UNIVERSALISMO Português.
Por ele, Dom João II perdeu a vida.
E nós, ao perdê-lo, perdemo-nos a nós próprios.
Caso não tenha reparado, Maria da Fonte, era uma mulher do Povo.
Eu também!"
De Apátrida a 25.08.2009 às 01:15
É do povo e cheio de merda na cabeça...
De Maria da Fonte a 25.08.2009 às 01:52
Caro Apátrida
Suponho que se refira à minha cabeça, já que fui eu quem referiu ser uma mulher do Povo.
Pois é, caro Apátrida, é sempre o mesmo!
Quando precisam de nós, chamam-nos O POVO.
E dedicam-nos as suas "esforçadas" vidas.
Quando estamos em desacordo, chamam-nos o populacho, o povaréu, o mulherio.
E mandam militares e polícias enxotarem-nos como a cães sarnentos.
Ou simplesmente, insultam-nos, como o Sr acabou de fazer, sem que eu lhe tivesse dirigido uma única palavra, comentado os seus textos, e muito menos, sido indelicada para consigo.
Maria da Fonte
De Apátrida a 25.08.2009 às 09:42
Cara Maria da Fonte,
Por acaso referia-me ao talibã Legitimista, defensor de D. Miguel o Usurpador que semeou o terror em Portugal, foi responsável por milhares de mortos numa guerra civil que a Europa não conseguia compreender, tudo em nome da Santa Religião. Consta que esse tal D. Miguel ainda nem ler sabia quando chegou à Europa exilado pelo pai (reparem bem nas semelhanças talibãs). Dizem também algumas vozes que nem sequer era pretendente a coisa nenhuma pelo simples facto de ser filho ilegítimo da rainha. Alguns estudos académicos, também provam que era um verdadeiro psicopata. Normalmente esta mistura de psicopatia, ignorância e poder, ajudada pela manipulação de terceiros, torna estes homens perigosos. Há muitos exemplos e situações semelhantes por esse mundo fora ao longo da história. Hitler, Bonaparte, Estaline, Mussulini, Mao Tsé-Tung, Hirohito, Saddam Hussein, Talibãs e Bin Laden. Todos eles defenderam sempre os mesmos princípios – isolamento, que o bem do povo não estava no conhecimento, mas sim na ignorância e na religião fanática, e tretas do género.
Normalmente estas correntes políticas apoiam-se sempre em correntes religiosas ultra conservadoras.
Também é o caso do nosso Legitimista.
Esse senhor talibã Legitimista, com alguns séculos de atraso mental, é também admirador (ou activista) da Irmandade Pio X, de Mgr Lefebvre e defende, tal como os talibãs, de que devemos regressar à Idade Média para vivermos em paz e harmonia e estão convencidos que tudo o que for contra as ideias deles é obra do demónio.
Portanto a missão deles no mundo é assim Divina, e não é outra que não seja vencer o diabo, nas suas diversas forma.
Nada mais perigoso do que isto.
De Apátrida a 25.08.2009 às 09:45
Mas se a Cara Maria da Fonte enfiar a carapuça e partilhar desta treta toda o comentário também serve para si.
DEDICADO AO APÁTRIDA:
"Da Servidão à Bovinidade"
Libertos da pressão moral de séculos de História, de instituições antigas, de deveres comunitários, a Europa surge como a grande libertadora. É feita para consumidores, para os calculadores e economistas de que Burke falava e para ser terreno de cultivo para as alimárias que vão pagar a coisa toda. Se o mundo é para os espertos, a Europa é ainda mais terreno fértil para todo o tipo de demagogos, acenando cenouras francesas às costas dos burros com terrenos com subsídio de incultivo que pagam a viagem. O Povo que quer a TV Cabo com subsídio, que acha que a vida dura se pode adoçar com o afogamento pré-natal da prole, que acha que o direito ao trabalho lhe vai dar alguma coisa para além de palha, não merece mais.
A Europa é para o tipo que vai ao cinema ver um documentário sobre gajos que gostam de fazer sexo com animais (http://www.oinsurgente.org/2007/10/22/zoofilia-e-bestialidade-no-doc-lisboa/)e diz que vai dali mais rico por conhecer outras maneiras de pensar. A “Unidade na Diversidade” fez-se para ele e para neste fazer germinar o hábito de acusar toda a pessoa que tenha um critério do certo e do errado, como perigoso juíz e inquisidor.
Até os mitos fundadores assentam ao povo como uma luva. A Revolução Francesa e as suas proclamações de direitos vieram acompanhadas das cabeças empaladas dos seus semelhantes e das máquinas de matar que bem conhecemos. A única esperança é obedecer. Na Europa de hoje há pessoas que se podem discriminar (os que incorrem em crimes), mas não existe uma linha de pensamento que permita distinguir o lícito do ilícito. Está nas mãos da maioria ou dos seus representantes determinar quem é criminoso e quem não é. No meio de tudo isto o “rule of law”, a defesa de leis imparciais e que não sejam passíveis de aproveitamento para oprimir a outra parcela da população, ficam como leis não-santificadas pela populaça. Coisas de fascistas, portanto...
Dom João II perdeu a vida não sem antes a retirar a meios-irmãos que, provavelmente, não seriam tão humanistas quanto ele...