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União de facto republicana

por Luís Filipe Coimbra, em 25.08.09

Como diria o comentador Rui Santos, - Ai!, Ai!, Ai!

Então queriam que um Chefe de Estado eleito pelos votos da direita, traísse o seu eleitorado e virasse o bico ao prego e não vetasse a lei das uniões de facto aprovadas pela esquerda?

Conviria recordar à esquerda republicana, que em República o Chefe de Estado nunca foi nem será imparcial.

Que tal os meus queridos amigos republicanos irem até aos reinos da Holanda ou da Suécia para reverem os seus tabus ideológicos?


lavagem de mãos e outras medidas profiláticas

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De k2ou3 a 25.08.2009 às 20:45

Está quase, quase lá,
Este 4º parágrafo foi o desafio que fiz á Marquesa!.
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De Marquesa de Carabás a 25.08.2009 às 23:05

Ai sim.
Ora deixe cá ver...portanto a coisa pressupõe préviamente uma viagem a ver as Tulipas, com guia turistico....
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De K2ou3 a 26.08.2009 às 01:05

(não tinha visto essa!). Em frente!
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De Marquesa de Carabás a 27.08.2009 às 01:17

Guia turistico da agência abreu evidentemente.Esqueci-me deste pormenor técnico. O senhor pode de qualquer das formas  ir também em frente...qualquer das suas frentes dá para o mesmo sitio...ó mar salgado quanto do teu sal...o que eu me divirto consigo senhor K2ou3.
Tirava-lhe o chapéu caso o usasse.
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De Luís Filipe Coimbra a 27.08.2009 às 00:55

Cara Marquesa,
Não precisa da ida às túlipas. Tem o reino de Espanha aqui ao lado, cheio de "súbditos" ricos em contraste com os nossos "cidadões formatilizados" (como diria Jesus lá da Luz).
As suas túlipas ficariam para segundas núpcias. Acha bem?
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De Marquesa de carabás a 27.08.2009 às 01:21

Achava lindamente caso não tivesse já lá vivido dois anitos. Os súbditos do lado às vezes pecam um bocadinho por execesso de contrastes.Mas é bom para arejar as vistas e os horizontes
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De Miguel a 25.08.2009 às 21:09

Não se Iludam

Ainda não aconteceu nada de muito sério a PORTUGAL, cá dentro e por dentro, porque ainda há ainda quem tenha muito respeito a um senhor chamado Mário Soares, goste-se ou não, no dia que eventualmente haja o desaparecimento dessa figura singular, toda a Estrutura Administrativa, Política e Constitucional do país podem ser postas em causa, de forma mais ou menos violenta, é um cenário bastante previsível. Pode ser bastante problemático e assustador
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De Céptico a 25.08.2009 às 21:18

Bom, a Estrutura Administrativa já foi posta em causa e destruida pelo Pinocrates, a Politica nem sei onde está e a Constitucional nunca foi tão desrespeitada. Mário Soares... pois sim, "tá bem"!
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De só sei que isto assim não vai la a 25.08.2009 às 22:08

caro Miguel, acho que o senhor é que está iludido. Se o senhor Mário Soares nunca tivesse sido presidente e primeiro-ministro o país estaria muito melhor de certeza absulota, pois este senhor inverteu o caminho que o país levava a caminho de um governo socialista, quando meteu o "socialismo na gaveta".
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De Morto de medo a 26.08.2009 às 03:20

ai que medo!!!

Hi! Hi! Hi!

Tomem juízo jacobinos. Tratem-se.
Parece é que tem que ser com os cubanos! Será que vieram psiquiatras?

Morto de medo
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De Gelatina a 25.08.2009 às 21:19

Ronaldo é cócó.

http://anti-ronaldo.blogspot.com/
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De Anónimo a 25.08.2009 às 21:42

Luis Coimbra, essa estorieta dos reis imparciais é muito repetida, mas está mal contada. Os monarcas também não são imparciais. Nunca foram. Pode começar pelo exemplo que tem mais perto, o Juan Carlos, e o seu papel na defesa da democracia... e posso dar-lhe outros exemplos exactamente do contrário, se quiser: Itália, Grécia etc, etc. E posso dar-lhe também exemplos portugueses, se quiser.

Pedro
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De Luís Filipe Coimbra a 27.08.2009 às 01:25

Meu caro Pedro de Tenho Medo de Dizer e Quem Sou,
Em Portugal um rei referendado pelo Povo e pela História, tem muito mais probabilidade de ser imparcial do que um árbitro de qualquer jogo de futebol que passasse a ser escolhido pelo clube que tivesse mais sócios, ou então muito superiormente pela aristocracia da política - perdão - da Comissão Central de Árbitros. Ou será que os nossos "presidentes (árbitros)  de todos os portugueses" não contribuiram também para o nosso progressivo declínio nos últimos 99 anos?
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De Miguel a 25.08.2009 às 21:45

5 milhões de penduras do estado; 30% do Rendimento Disponível das Famílias pagas pelo Estado; (portanto: telemóveis, pão, fraldas, frigoríficos, Acapulcos, Tabaquinho, etc.) Quase 300 Nados Mortos na Assembleia da República; 40 mil €uros por Português de dívida ao Estrageiro; Centenas de Câmaras Municipais com estrutura do século XVIII ou lá o que é. Isto tem alguma sustentabilidade? Quero cá saber do Soares, estou pra ver!
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De JV a 25.08.2009 às 21:48

Um rei não é mais nem menos parcial do que um Presidente. Os homens têm ideologias. Por definição.
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De K2ou3 a 25.08.2009 às 22:57

Caro JV.

Não penses em IDEOLOGIAS,

Pensa em, IDEAIS ,RUMOS e Objectivos.

Estás quase lá!.
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De JV a 26.08.2009 às 00:52

Ideologias são, por definição, perspectivas sobre as coisas do mundo. É um termo da Sociologia do Conhecimento, não se compreendendo o espalhafato que se faz em torno dele sempre que é usado nalgum contexto. Ora, os Reis têm-nas: os Reis vivem em sociedade. 
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De portela menos 1 a 25.08.2009 às 21:49

é confusão minha ou os "ICH BIN AUCH EIN VADER" estão felizes com a decisão do  "ICH BIN AUCH EIN </a>Republicano " Cavaco?</a> 
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De Miguel a 25.08.2009 às 21:50

Extraordinário, o País à Fome e à rasca para pagar o que deve e aqui fala-se de Aristrocacias e de Realezas Imagéticas, qualquer dia até de boas maneiras à la carte de Bobone se fala.
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De Luís Filipe Coimbra a 27.08.2009 às 01:10

Meu caro Dom Miguel,
No Reino de Portugal a Aristocracia sempre teve uma porta de entrada e outra de saída. Mas nesta Realeza (síntese de real e pobreza?) em que vivemos, a  aristocracia que conhecemos só tem uma porta de entrada para a assembleia da república e de lá só têm sido corridos os melhores... será que estou equivocado?
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De caodeguarda a 25.08.2009 às 22:21

"Chefe de Estado eleito pelos votos da direita..." - francamente não conheço ninguém de direita que tenha votado no sr. silva... mas a verdade é que só um comentador teve tomates para se conratular com a vitória do centro-esquerda nas presidencias... convençam-se de uma coisa, não é por o repetirem até à exaustão que vão transformar um pr esquerdalho e sem espinha num homem nem de direita nem às direitas... ou como salientou o Bernardino Soares ontem na SIC (só falta chamarem-lhe também de direita) o pr alinhou com todos os disparates xuxiaistas nas áreas económicas e sociais...  e ainda há labregos a chamarem de direita ao gajo... sinto-me insinsultado...
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De Respública a 25.08.2009 às 22:42

Claro que é de Direita, é Liberal, Conservador e desciplo de Hayeck e da Escola Austriaca, se ele for de esquerda vou alí e já venho.
Ah eu sou de Direita e votei nele.
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De LEGITIMISTA PORTUGUÊS a 26.08.2009 às 00:47

Hayek de Direita? Vou ali e já volto. Se falassem de Edmund Burke na defesa das liberdades...
Os Liberais são os primogénitos da Esquerda!

"OS DEUSES DO LIBERALISMO"
 
"Lastly, those are not at all to be tolerated who deny the being of a God. Promises, covenants, and oaths, which are the bonds of human society, can have no hold upon an atheist. The taking away of God, though but even in thought, dissolves all; besides also, those that by their atheism undermine and destroy all religion, can have no pretence of religion whereupon to challenge the privilege of a toleration. As for other practical opinions, though not absolutely free from all error, if they do not tend to establish domination over others, or civil impunity to the Church in which they are taught, there can be no reason why they should not be tolerated."

John Locke “A Letter Concerning Toleration”

Um liberal não pode ter o mundo que quer. Um neo-liberal, figura típica da pós-modernidade, porém, já pode ter o que quiser. O que, porém, não pode fazer esta segunda figura é apresentar os liberais (que considera antecederem-no) como meros portadores do seu tipo de mundo. Os liberais, todos eles, postularam um mundo com um deus incognoscível, que seria um reflexo ou compatível com o do Deus das Escrituras, mas que adulteraram apresentando-o à luz de uma racionalidade e objectividade. À medida que o tempo passou, esse deus foi vítima de adulterações sucessivas, até se encaixar nas diversas manias do mundo moderno (autonomia individual, propriedade, bem-estar, comunidade), sempre apresentado como mero fruto dessa razão única e inapelável. Tudo isto é, claro, uma palhaçada a que vamos chamando modernidade, mas que não se compara com o circo que é a pós-modernidade, que se socorre das categorias da pseudo-racionalidade, o racionalismo, para afirmar a verdade do novo deus, o Desejo. No meio de todo este império do desejo, o neo-liberalismo apresenta o argumento liberal, mas amputado da sua Verdade. O liberalismo não foi criado por economistas ansiosos por prosperidade, como o neo-liberalismo, mas por filósofos, tendo claras implicações metafísicas. Retire-se a Locke a dissenção religiosa que desemboca na teoria da propriedade, a Kant os preconceitos protestantes que desaguam na religião racional da autonomia, excluam-se dos Founding Fathers as teorias que consagram um jusnaturalismo que constitui os direitos universais como conclusões de uma ordem natural, e o que fica? Nada. Dessa racionalidade, apenas uma forma e muito “curta” da verdadeira, o que sobra?
O liberalismo atacou a Igreja e os ateus. Uns porque viam para além da comunidade política, outros porque viam toda a racionalidade como mera expressão do desejo individual. Não é portanto por acaso que o liberalismo despreza a Igreja, tentando transformá-la em ideia igual a todas as outras e submetê-la à sanção estatal. Não é também por acaso que os liberais clássicos, se cá estivessem, fariam um grande “pogrom” com os liberais que temos. Tratar as ideias como se elas se adaptassem aos nossos desejos é um erro que os liberais não incorreram. Preferiram modificar a realidade. Já os neo-liberais acham que podem ter tudo.
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De LEGITIMISTA PORTUGUÊS a 26.08.2009 às 01:34

Burke e os Subsídios para um Vitorianismo Português



No i do passado sábado o Prof. JC Espada deixou um resumo da interpretação neoconservadora do legado de Edmund Burke. O texto é interessante pela descrição das características essenciais da obra de Burke, mas sobretudo por um conjunto omissões que denunciam os propósitos de certa forma pseudo-britânica de justificação do liberalismo e que é responsável por que em Portugal não exista uma séria facção conservadora na opinião pública.

Pode parecer irrelevante, mas em verdade, Burke não era, em 1790, líder parlamentar ou intelectual dos “whigs”. Era um deputado em grande decadência de influência. Desgastado pelo arrastar do processo movido a Hastings e pela morte do seu grande benfeitor em 1792, ultrapassado pela ascensão de Fox, que o desprezava em termos de ideário (a proximidade, mesmo familiar, de Fox com as ideias dos “dissenters” e todo o tipo de “gauchismes” que Burke desprezava, é evidente), Burke não estava de facto no topo da cadeia alimentar. Foi precisamente na altura da Revolução Francesa que Burke voltou a um lugar de proeminência, influenciando a cisão nos “whigs” e dando real importância em termos governativos à sua acção.

Outro ponto importante descrito por JCE é a ideia de que para Burke a Revolução Francesa tem uma natureza diferente da inglesa de 1688. É perfeitamente correcto, mas insuficiente. É certo que para Burke 1688 é uma revolução lícita e a de 1789 o não é. Mas o que aqui falta explicitar é a forma como ambas exprimem sentidos diferentes para o que significa ser liberal. É por isso que não se percebe qual a diferença entre uns liberais e outros. E entre conservadores e liberais. Se no liberalismo aceitável existe um fundamento comunitário, como Burke sempre defende, como se pode aceitar o liberalismo dos mestres-pensadores do século XIX? Não iremos descobrir em breve que ou não há liberais ou não há conservadores? O desafio seria então encontrar um laivo de burkeanismo no pensamento de qualquer liberal contemporâneo.

Mas o mais importante vem na divisão das três teses essenciais da obra de Burke.
Burke não condena a revolução total, como afirma JCE. Condena totalmente a Revolução. A diferença é evidente. JCE implicitamente aceita que Burke legitimaria a revolução parcial, o que é um dano grave. Burke estabelece uma antinomia entre dois conceitos de mudança: Reforma e Revolução. Na primeira forma não há uma mudança de natureza, mas uma adaptação do contingente ao ambiente. Muda-se o exterior para que a essência não mude. Na Revolução, porém, muda-se a natureza do objecto, mesmo que a forma exterior se mantenha. É contra esta destruição da natureza contínua da identidade da comunidade, a possibilidade de se reinventar “sem mais” que Burke escreve, assumindo que esta reinvenção coloca o homem num estado de absoluto que gera o Terror.
O problema da Revolução não é, em Burke, ser dirigida por uma entidade centralizada (prefigurando o “descentralismo” de Popper ou Hayek) ou gerar consequências não pretendidas. Esse argumento é absurdo (se Burke não quisesse a Revolução pelas consequências não-pretendidas desta, não poderia defender uma ética de virtude que não se baseia em “consequencialismos”, mas na teleologia aristotélica ou não teria tentado restaurar a monarquia através de um “directório” da nobreza no exílio). O que Burke está realmente a dizer é que a Revolução não é mudar, ao contrário do que JCE afirma no texto (dizendo que Burke quer mudança e permanência), mas que a Revolução é uma mudança de outra natureza. É por essa razão que os neoconservadores são incapazes de discernir a diferença de importância do uso de roupa branca em Wimbledon e das prescrições Cristianismo. Tudo é permanência e tudo é mudança. Critério é que nem vê-lo.

Burke também defendeu uma política de “accountability”. Mas como é evidente essa relação não era uma política de representação imperativa, onde, como no nosso sistema, os deputados se encontram cada vez mais vinculados pelos desejos das massas populares. Representar não significa agir em nome, mas em prol de.
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De LEGITIMISTA PORTUGUÊS a 26.08.2009 às 01:35

E como tal, a representação é feita com vista a bens que são externos ao indivíduos e que são compreendidos no núcleo de crenças que suportam a comunidade política e se consubstanciam na religião (aquilo que distingue o contrato político dos contratos privados). Isto significa que a relação de representação só existe quando impera um enquadramento de justiça que ultrapassa a vontade contratual de governantes e governados. Algo que muitos dos liberais que se consideram conservadores (a tal conservação do liberalismo) obliteram completamente das suas interpretação do irlandês.
Se esse contrato político é consubstanciado na própria Fé, como é que podemos falar da democracia como forma de preservar as instituições da sociedade civil em sentido burkeano, quando estas instituições têm a sua própria origem e fundamentação na sociedade anterior à Democracia?
Como é possível que JCE esqueça no seu texto que a destruição das estruturas da sociedade civil que a Revolução implicou, venha, segundo Burke, da destruição do Cristianismo operada por um conjunto de abstracções filosóficas de liberais e de princípios? E que os liberais-conservadores defendam como princípios estruturantes o liberalismo que se apoiam num conjunto de premissas com a mesma arbitrariedade da democracia?
É também interessante como o argumento "neocon" de que a democracia funciona como tese explicativa e fundamento da comunidade, que motiva a crítica central das Reflexões, os liberais-conservadores esqueçam como um pequeno pormenor da obra de um autor que terá apenas como virtude preceder autores menores como Hayek, Popper ou Polanyi.

Um dia trago aqui o que Burke escreveu sobre Hume no fim da vida...
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De Respública a 26.08.2009 às 09:43

O rapazinho vai dar banho ao cão, ou então vai ler o caminho da servidão...
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De LEGITIMISTA PORTUGUÊS a 26.08.2009 às 02:44

Nem mais, Cão de Guarda.

A direita que não há


por Jaime Nogueira Pinto, Publicado em 25 de Agosto de 2009

 

Há o ressurgimento dos valores tradicionais da direita, mas não há um partido onde as pessoas se sintam bem representadas

 

A direita continua desaparecida da vida política portuguesa. Como se o interdito "antifascista" lançado no 25 de Abril perdurasse. E dura e perdura. Apesar de passados 35 anos, que viram o fim da União Soviética e do comunismo, o descrédito do modelo socialista, o ressurgir das nações e da importância da nação e da religião - os valores da direita. E, the last but not the least, da reconhecida necessidade de um pensamento alternativo.

Porque há intelectuais e políticos de direita, militantes, publicações - e sobretudo eleitores - que se identificam com a direita. Mas não há um partido político onde estas pessoas se sintam representadas, sem ambiguidade nem oportunismo.

A esquerda antifascista e o poderoso bloco de crenças, políticas, cumplicidades e interesses que lhe está associado, mantém os seus adversários neste estado de servidão, numa cidadania de segunda classe. Para além da bandeira da liberdade económica (de pouca importância a partir do momento em que a China e a Rússia e todos os comunistas, menos os portugueses, passaram a capitalistas), a esquerda impôs os seus valores como os únicos admissíveis e discutíveis em democracia. E toda a gente se deixou intimidar e reduzir ao silêncio.
Isto não seria possível se os partidos geometricamente na direita não contassem com o voto útil e o mal menor, grandes institutos da democracia e da mentalidade de um povo que se crê manhoso e paciente. E nos períodos eleitorais é sensível à retórica ordeira e roncante, para impressionar o burguês.
No pós-25 de Abril e na repressão subsequente, fez sentido a recusa, à direita, de criar um "partido de direita", que seria um alvo cómodo e um abcesso de fixação para os antifascistas mais zelosos. E também para que as suas ideias pudessem ser passadas e espalhadas pelas várias forças políticas e não guardadas em redoma como um exclusivo de marca de origem.
Mas hoje há um crescente absentismo dos eleitores e estão em jogo, outra vez, entre a dimensão da crise financeira e a questão nacional, coisas muito importantes. E falta uma alternativa ao activismo bloquista, que aparece como único desafio ao sistema.
Assim talvez faça sentido perguntar se os valores e princípios, alternativos aos dominantes, não terão, para ser efectivamente defendidos, de contar com pessoas e organizações que os assumam tal e qual. E com inteligência, coerência e legitimidade.

Professor universitário
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De Luis Inácio a 25.08.2009 às 22:41

Quero lá saber do socialismo da gaveta ou no autoclismo e do Soares, Quero Soluções e não de balelas e faits divers ou de 31s Armados em nada. Sabes dá-las? Então estás à espera de quê? Vá, deixa-te de conversa fiada, mexe-te! Tens emprego para 507.000, tens comida para 2.000.000 de famintos, então mexe-te pah.
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De Luis Inácio a 25.08.2009 às 22:55

31 da Armada e 5 Prà Meia-Noite.  Tudo farinha do mesmo saco, uns no mediatismo cibernético os utros no entertainment business pagos para existirem por partidos e por gente tenebrosa que não dá a cara, e que de outra forma nunca chegariam a ter acesso ao 4º Poder e que apenas visam distrair a Populaça e a Matulagem daquilo que realmente interessa: Por o País na Ordem e retirar o Poder, Privilégios e Mordomias às "ELITES" que nunca deviam de ter tido.
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De LEGITIMISTA PORTUGUÊS a 26.08.2009 às 00:55

Elites sempre existiram e existirão em todas as eras, todas as sociedade, em todo o momento.
O problema em Portugal é que as elite política, eeconómicas, culturais, etc... dominantes enfim, são todos uma cambada de rabo entalado uns nos outros.
Querem dar a volta a isto? Muito bem, que a contra-elite, que está arredada, que está decepcionada com o estado a que chegámos, regresse e intervenha. A actual contra-elite está a orbitar, ou por se lhe ver o acesso arredado ou porque não está para se ralar mais.

Reflexão sobre a elite, por António Marques Bessa

A desigualdade individual origina no plano social uma divisão entre fortes e fracos, já constatada por Duguit. Os fortes capturam os poderes sociais (político</a>, ideológico, económico) e governam a maioria da população. É o fenómeno das elites dirigentes e dominantes, da hierarquia, que</a> tão bem evidencia a análise da sociedade animal. A reflexão mais desapaixonada sobre esta matéria foi efectuada pela escola sociológica italiana, com Vilfredo Pareto, Gaetano Mosca e Roberto Michels. Estes autores provaram a perenidade da minoria, a minoria poderosa, que impõe a sua vontade sobre a maioria dando-lhe a impressão de ser ela a decidir e a governar.
Analisando a sociedade e o homem</a> tal como eles são, estes autores anteciparam-se de quase meio século às realidades científicas do nosso tempo. Identificaram correctamente os detentores do poder real e formularam as leis segundo as quais decorre a disputa da força. Identificaram igualmente as justificações mais ou menos elaboradas que a minoria criou para o seu poderio e chamaram-lhe fórmula política</a>. Dizer que o poder lhe vem de Deus, ou do Povo, ou que é do autocrata a título de conquista, são tudo razões óptimas desde que operem e cumpram a sua função justificativa. Acontece que hoje as fórmulas políticas são as ideologias e nelas não há, como se viu, o menor grão de credibilidade. Está por nascer a fórmula política do nosso tempo, que reduza democracia e socialismo, social-democracia e marxismo, a meros trastes velhos da história da pulhice do homo sapiens.
Os autores que situam correctamente estes problemas numa análise neomaquiavelista são poucos. Todos ainda preferem as visões românticas e penetradas pela ideologia, justificativas em última análise do poder da minoria actuante ou da minoria que aspira ao poder. Contudo, com o desaparecimento desses grandes vultos do pensamento político, não é menos certo que ficaram certos autores que importa conhecer e que reflectem, na Teoria Política, a revolução intelectual a que se assiste noutros campos do saber. Carl Schmitt, o velho professor alem</a>ão, James Burnham, Wright Mills e Julien Freund, chegam para assegurar um exercício impecável em matéria de realismo político e transparência de concepção.
As minorias, portanto, longe de se confundirem com a multidão, são pela sua organização e coerência o único fermento social de mudança e poder. Só caem para ceder o lugar a outras, de modo que a História não passa de um velho e enorme cemitério de oligarquias. A lei de ferro da oligarquia, formulada por Michels, apenas se faz eco desta constatação empírica, tão desagradável aos doentes do igualitarismo acéfalo, fervorosos crentes no alibi da tábua rasa.

António Marques Bessa (in "Ensaio sobre o Fim da Nossa Idade")
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De LEGITIMISTA PORTUGUÊS a 26.08.2009 às 01:08

As elites tradicionais fundamentam o seu poder em crenças que remontam a tempos distantes e inserem-se em estruturas sociais muito simples, isto é, em culturas não técnicas. Deste modo, os chefes tribais, os dirigentes da antiguidade, desde os Faraós do Egipto e Imperadores de Roma às monarquias europeias medievais, e os dirigentes étnicos, todos participam numa legitimidade antiga, numinosa, que lhes vem do alto, da tradição indisputável ou dos antepassados. As sociedades que dirigem têm tectos de produção, são predominantemente recolectoras, agro-pastoris ou nómadas. As actividades essenciais centram-se na terra e a cadeia hierárquica apodera-se dos excedentes para financiar a sua existência. De certo modo, a elite religiosa é também uma elite tradicional porque a sua autoridade se funda no numinoso e ainda numa tradição que vem dos princípios de uma Revelação Divina, mas ela soube transpor as fronteiras do desenvolvimento económico e viver nas sociedades modernas, sem recurso aos bens agrários80.
As elites carismáticas, para usar o termo que Max Weber popularizou no nível científico, fundam a sua autoridade em características especiais que possuem e são altamente valoradas pela sociedade. No fundo, o que centra tal tipo de elite é um homem, um chefe, dotado de carisma, que se rodeia da sua burocracia. Com a morte do chefe é quase seguro que a elite desapareça, a não ser que encontre um sucessor à altura. Durante bastante tempo a União Soviética conheceu uma sucessão de dirigentes impressionantes, visto que o terrível aparelho de selecção interno apurava chefias altamente depuradas. Quem chegava ao topo tinha de ter qualidades de um sobrevivente de jogos de guerra e jogos de azar. Lenine, Estaline, Nikita Khrushchev, são bons exemplos do modo de preservar uma elite carismática no poder político e social, porque conseguiram incarnar e personificar o próprio poder multifacetado da União Soviética.
Podem ainda encontrar-se na sociedade elites carismáticas que o são graças à sua própria categoria, como é o caso dos brâmanes na Índia, e elites carismáticas que dominam certos movimentos sociais, facções religiosas e movimentos políticos, nomeadamente no novo fenómeno dos movimentos fundamentalistas islâmicos e hindus.
As elites simbólicas, por seu lado, revestem-se do máximo interesse sociológico. Elas são integradas por indivíduos que representam para a sociedade um modo de agir, enfim, um estilo de vida. Se toda a elite é de certo modo parcialmente simbólica porque representa sempre algo por causa da sua função, a elite simbólica propriamente dita só funciona como símbolo. Assim, os grandes estilistas ditam a moda para uma grande parte das sociedades, os grandes artistas, nomeadamente na área do cinema e da canção, transformam-se em modelos para a juventude que vêm nos seus ídolos as qualidades que gostariam de ter, seguindo-se daí um mimetismo ou mesmo padrões imitativos de conduta. As caras mais conhecidas dos programas televisivos ganham uma relevância que ultrapassa de longe o homem comum. Os jogadores dos desportos mais apreciados pelas sociedades, como o futebol, o ténis, o basquetebol, tomam-se "estrelas" e desempenham o mesmo papel de referência. Esta elite de vedetas, que Wright Mills julgou decorativa e instrumentalizada pela elite do poder, talvez não o seja e vê-se com frequência, os políticos fazerem apelo aos artistas para integrar e dar um pouco do seu brilho às suas campanhas de angariação de votos populares. Este tipo de pessoas fornecem modelos às sociedades, apontam qualidades a cultivar, virtudes a desenvolver, produtos a usar, atitudes a ter perante o mundo e a vida. Como já se terá percebido, a elite simbólica carreia em si mesma a noção de juventude, beleza, tenacidade, desenvoltura, riqueza, fama, e a ideia de morte está totalmente abolida. Já é, aliás, utilizada no marketing político, onde indicam a orientação de voto útil, confirmando a sua posição na arena política.
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De LEGITIMISTA PORTUGUÊS a 26.08.2009 às 01:10

As elites ideológicas são integradas pelos produtores de ideias: pensadores, intelectuais, letrados e universitários interventores,jornalistas influentes. Ao criarem ideias e sistemas tanto o podem fazer tendo em vista o reforço do sistema como a destruição do sistema político para o substituir por outro. Todos os utopistas se inserem nesta linha, porque buscaram de um modo verdadeiramente consistente oferecer sociedades alternativas melhores que aquela em que viviam ou então desenhar sociedades pavorosas (distopias) que não podiam deixar de ser identificadas como o lógico desenvolvimento das suas sociedades.
No caso das sociedades agradáveis encontram-se construções fundamentais como as de Platão (A República), e depois sequelas como as de Thomas Morus (Utopia), Campanella (A Cidade do Sol), Francis Bacon (A Nova Atlântida), Charles Fourier (Théorie des Quatres Mouvements), mas também inovações sempre condicionadas pelo génio grego, como as de Rousseau e mesmo as do psicólogo americano B. Skinner. E porque não, como alguns advogam, não incluir nesta categoria os escritos mais delirantes do famoso Marquês de Sade, como o celebrado livro Os Mil Dias de Sodoma e Gomorra? Se a loucura de Fourier com a sua organização social detalhada em unidades chamadas falanstérios pode ser considerada, se a Icarie de Cabet pode receber tratamento, é anticientífico relegar Sade para a galeria dos monstros, que imaginaram sociedades absolutamente nefastas ou modos de vida social completamente fora dos princípios que regiam uma sociedade visível e historicamente acontecida. Talvez não seja difícil vir a gostar mais dos mundos de Sade que dos de outros nomes sonantes do socialismo científico, que prometeram mundos e fundos com os pais fundadores, fundos e mundos que se tomaram uma realidade claramente monstruosa com os instrumentalistas do leninismo, mas cujo passivo passou a ser do domínio público, depois da queda do Muro de Berlim. Era caso para se dizer como slogan: "a Marx sim, Lenine não". O Marxismo-Leninismo é uma paródia.

No caso das sociedades negativas são paradigmáticos os livros de George G. Wells (A Terra dos Cegos), George Orwell (1984), Aldous Huxley (Admirável Mundo Novo), Zamyatine (Nós), e uma inumerável legião de autores que explorou até à saciedade o conceito de distopia técnica a começar por Philip Kindred Dick e sem que se saiba aonde essa linha irá terminar. Kindred Dick, mais conhecido pelo filme Blade Runner que pelas suas espectaculares novelas distópicas, não deve ser separado de Gore Vidal ou John dos Passos por causa do estilo: é precisamente pelos temas tratados com qualidade que K. Dick e outros têm que ser aceites como testemunhas do nosso tempo. A perspectiva destrutiva é visível, mas todo o encanto da construção enreda a inteligência para que ela fique amarrada ao modelo, que possui além do mais uma lógica intrínseca.
Os soviéticos, checos e polacos, ao tempo da ditadura do proletariado, também se entregaram a este exercício como o provam os livros do checo Karel Kapek (A Guerra das Salamandras, A Fábrica de Absoluto), dos russos, irmãos Abramov (Cavaleiros Vindos de Parte Nenhuma), dos irmãos Strugatsky (Stalker, O Miúdo, Prisioneiros do Poder), do polaco Stanislas Lem (Éden, Memórias Encontradas numa Banheira, A Voz do Dono) e assim por diante.

O que significa isto? Significa que em sociedades concentracionárias se encontra uma voz literária para denunciar o sistema e que essa voz veicula a distopia. Uma vez que se vive na utopia, na sociedade perfeita, os intervenientes da elite ideológica querem provar que se vive em distopia ou que se caminha nesse sentido. Mas também, que nas sociedades democráticas se encontram tendências fundas para autonomizar sociedades felizes ao estilo de Platão e seus seguidores, que aliás Karl Popper detestava, como fica amplamente provado no seu livro A Sociedade Aberta e seus Inimigos. Parece excessiva esta acrimónia de Popper contra Platão, separados por épocas, mas também é preciso entender que em matéria de ideias não existe tempo: há contiguidade.
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De LEGITIMISTA PORTUGUÊS a 26.08.2009 às 01:12

Que podem fazer então as elites ideológicas? Influenciar os modos de pensamento, como entendeu Antonio Gramsci, e preparar o caminho de uma nova ideologia ou de uma nova fórmula política triunfante, mobilizadora, capaz de derrubar a fórmula da elite dirigente. Neste sentido, funcionariam em aliança com a contra-elite. Gramsci chamou a estes intelectuais afectos ao novo príncipe (novo poder) os intelectuais orgânicos, destinados a destruir as bases e fundamentos ideológicos de elites enraizadas, como seja a religiosa, a militar e a política. A sua função crítica é deletéria e é preciso que o seja nesta conjuntura. As sociedades burguesas encontram-se defendidas no plano intelectual por diversos mecanismos de justificação e o que é preciso e urgente é desmontá-los. Entre eles está o Direito, a Religião, o conceito de Família, de Escola, o Serviço Militar e assim por diante, como nos haveria de especificar o francês Althusser. O melhor será a infiltração e o uso dos meios de comunicação de massa para alterar a cultura. Se há uma teoria de mudança social e política muito coerente vinda dos marxistas reflexivos é sem dúvida esta: as trincheiras intelectuais das sociedades capitalistas têm de ser derrubadas pelos intelectuais orgânicos situados nos mais diversos meios de influência, nomeadamente os meios de comunicação de massa, os quartéis, as universidades, as igrejas. Gramsci situa-se aqui como um dos maiores pensadores da mudança induzida através de um grupo selecto que deveria preparar as vias do novo príncipe, o partido comunista italiano86• E por aí regressamos a um leninismo especioso que os comunistas italianos do aparelho não apreciaram de todo, a começar no seu chefe Palmiro Togliatti (1893-1964).
Noutra perspectiva, platónica, a elite ideológica rodeia o soberano e ajuda a governar segundo a sabedoria e o bem comum. É para onde se inclina Platão nos seus últimos dias (As Le is) e para onde tende uma grande elite intelectual habituada a receber do poder dádivas e a turiferar qualquer déspota como fez Voltaire, o irritado literato e enciclopedista, crítico dos tronos e dos deuses, e que por algumas moedas em prata da Prússia endeusou o seu Monarca, a quem escrevia encomiasticamente. E fê-lo, tendo assegurado como contra-partida, uma pensão do rei da Prússia. Mas este tipo de actividade persistiu, mantendo indubitavelmente a sua importância até à actualidade, o que justi-fica, por si só, uma clara e convicta "carta de recomendação" para a pós-modernidade. Os intelectuais podem ajudar o poder e defendê-lo, com as respectivas contra-partidas, e podem agir como um contrapoder e potenciar com ideias novas e uma fórmula ideológica nova, nomeadamente utópica, a contra-elite.
As elites ideológicas podem estar longe, ter o seu centro de decisão em outro país, mas isso não significa que não possam atingir o poder num Estado aparentemente estável. Um bom estudo de caso seria o Irão, sob o poder modernizante da dinastia do Xá Rehza Pahlevi. A população predominantemente camponesa pouco entendia da modernização e pouco beneficiava de tal processo. Segue-se daqui que o fundamentalismo chiita encontrou terreno. acolhedor e os ideólogos chiitas pouco tiveram que fazer a não ser difundir a grande "boa nova": o regime ia cair e um novo regime se iria levantar seguindo os ditames do Corão. E assim foi para espanto de muitos que não acreditam no poder ideológico e só se preocupam com o poder das armas, o propriamente político.
Ao contrário, o enfrentamento do general De Gaulle. Com as manifestações ideológicas gigantescas, de estudantes e trabalhadores no Maio de 1968, que o desafiaram no seu poder legitimado por eleições, enquanto chefe de Estado francês não hesitou em utilizar parte do seu exército estacionado na Alemanha para dominar os distúrbios em Paris, e manter assim o controlo do poder político, o que naquele contexto, significava o controle das massas.
De uma forma geral as elites ideológicas encontram-se também divididas. Uma parte serve os governantes e reforça-lhes a fórmula em que assenta a sua governação. Funcionam como Voltaire para Frederico da Prússia. Outra parte empenha-se no derrube do sistema de poder e apoia uma contra-:-elite, no seio da qual alguns elementos desta elite já se encontram.
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De LEGITIMISTA PORTUGUÊS a 26.08.2009 às 01:14

Funcionam como Vaclav Havel durante o regime comunista na Checoslováquia. Porém, há a assinalar que os intelectuais, os universitários e os religiosos, podem optar por uma visão fria dos acontecimentos e destacar-se da luta que se desenrola. Mas o mais certo é o investigador não encontrar casos significativos desta atitude. Com Estaline no poder, a elite ideológica russa e uma parte significativa da elite ideológica do Ocidente só sabia fazer uma coisa: aplaudir as megarealizações de um dos maiores assassinos de homens de todos os tempos. Essa bela unanimidade interna e externa nunca foi conseguida por Hitler, que pareceu sempre um monstro maior, mas como se sabe tudo depende de onde se olha e para onde se olha. Se O Livro Negro do Comunismo teve algum mérito foi certamente o de expor publicamente os custos em vidas humanas de uma vertigem de poder, que inicialmente fora uma vertigem utópica numa pobre terra de camponeses, provas que ninguém pode actualmente contestar.
Assim a movimentação e agitação das elites ideológicas parece não poder ser submetida a uma regra geral: elas optam entre os campos que se enfrentam na arena política. Toma-se necessário estudar diversos modelos para propor conclusões para cada um, o que valerá, depois desse trabalho de campo paciente, um esforço comparativo e teórico.

Fonte: BESSA, Marques, Elites e Movimentos Sociais, Universidade Aberta.

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