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Apesar das discordâncias políticas, não se vê muito bem o Presidente a romper por vontade própria a tal "cooperação" com Sócrates. Mas tudo está a ser feito pelo governo para que seja assim. O exercício não é razoável porque é flagrantemente contrário ao interesse público. Não precisávamos disso. Mas, não sendo razoável, não é forçosamente irracional. Pode bem acontecer que Sócrates se tenha convencido há já algum tempo de que, para manter a esperança de ganhar as eleições, precisa de acenar com o horror do velho papão da direita na presidência e no governo. E uma condição indispensável para isso é abrir hostilidades com o Presidente.
E também pode acontecer que Cavaco já tenha percebido, para manter a esperança de ser reeleito, a necessidade de se desmarcar da colagem à sua querida pupila e “alegremente” lhe tire o tapete.