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Há quatro ou cinco anos que passo, pelo menos, uma manhã em castelo de vide. A universidade de verão do PSD é dos mais engraçados projectos aqui do burgo. Durante sete dias fecham 100 jovens militantes do partido num hotel. Das 10 da noite até às onze da noite estão em conferências, aulas e mais aulas. Consecutivas. E depois das aulas é até às tantas nos projectos de grupo.
Têm acesso à internet, intranet, televisão interna, revista de imprensa nacional e internacional e trabalham de portáteis abertos durante as aulas.
Pelo caminho fica a oportunidade de ouvir Marcelo Rebelo de Sousa, Durão Barroso, António Borges, e outros, num registo quase informal.
Quando me perguntam como é, ou como funciona, costumo explicar que é das poucas coisas políticas em Portugal onde tudo começa a horas. Sete dias de verão sem copos, sem bares, sem festas e sem praia. E há voluntários. Muitos. Só por isso vale a pena a viagem. Para os eventuais interessados, informo que não falei sobre desobediência civil.