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José Sócrates esteve longos meses ausente do contacto com as populações. Todas as aparições públicas foram criteriosamente planeadas para afastá-lo de qualquer contacto com as populações. Esta visão do Primeiro-Ministro que evita a todo o custo cruzar-se na rua com o povo que governa é antítese da imagem do animal feroz, da imagem de homem determinado e corajoso que o PS tentou construir.
Bernardo Ferrão mostrou ontem o Sócrates para lá da encenação dos comícios, do teleponto e dos holofotes.
A campanha ainda não começou e Sócrates já não suporta as pessoas. E não suporta sequer aquele pouco povo que foi a Santa Cruz para dizer que continua a apoiá-lo.
Não imagino como possa ser a sua actuação num ambiente menos controlado, mais natural, com mais povo. Com apoiantes e opositores.
A máquina socialista encontra hoje mais dificuldades para colocar o seu candidato num arraial português do que para fechar a praça vermelha para um jogging matinal.
Mas o trabalho de um governante é compreender situações complexas e tomar decisões ou lidar com egos sensíveis? A questão da proximidade parece-me completamente falsa, não precisamos de “amigos” mas sim de lideres.
Qual ausente do contacto com as populações qual carapuça
Nem vou responder ao idiota imbecil que chama a isto um debate, a uns meros "comments" dispersos no tempo e a que chama de debate, eu estou a imaginá-lo e a vê-lo a comer aquilo a que chama chocolate.
Ora como o prometido é devido cá estou a prestar a minha solidariedade intestina, bem vamos ao que interessa, Essa coisa a que chamam José não ficou nada "ausente do contacto com as populações" ele não suporta multidões, tem pavor a grandes ajuntamentos, certo? Foi notório o quase pânico ontem para chegar ao restaurante onde o esperavam os seus comparsas. Por isso dedica-te à pesca oh Carlitos das couves ou então faz-te também Engenheiro Sanitário.