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José Sócrates esteve longos meses ausente do contacto com as populações. Todas as aparições públicas foram criteriosamente planeadas para afastá-lo de qualquer contacto com as populações. Esta visão do Primeiro-Ministro que evita a todo o custo cruzar-se na rua com o povo que governa é antítese da imagem do animal feroz, da imagem de homem determinado e corajoso que o PS tentou construir.
Bernardo Ferrão mostrou ontem o Sócrates para lá da encenação dos comícios, do teleponto e dos holofotes.
A campanha ainda não começou e Sócrates já não suporta as pessoas. E não suporta sequer aquele pouco povo que foi a Santa Cruz para dizer que continua a apoiá-lo.
Não imagino como possa ser a sua actuação num ambiente menos controlado, mais natural, com mais povo. Com apoiantes e opositores.
A máquina socialista encontra hoje mais dificuldades para colocar o seu candidato num arraial português do que para fechar a praça vermelha para um jogging matinal.