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A ler

por Nuno Gouveia, em 31.08.09

Mar de Rosas, por Paulo Tunhas.


lavagem de mãos e outras medidas profiláticas

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De João Afonso Machado a 31.08.2009 às 16:44

Caro Fontela:

Não me diga que também pensa, como eu, que estamos mesmo tramados?! Sem alternativa possivel!?
É que tenho em boa conta a F. Leite. Mas sinceramente não a vejo com força para segurar o barco nas tempestades sociais que se avizinham.
Já o Sócrates, teimoso é. Aguenta-se no leme. Mas sem saber para onde nos leva.
E este país ainda não aprendeu a navegar sem timoneiro. Nem, se calhar, isso é possivel.
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De Pedro Fontela a 31.08.2009 às 16:50

João Machado,

Em termos de escolha tal como nos é posta (por partidos e eleições) não acredito em nada. A lógica interna deles é sempre a mesma e não tem relação com o serviço público ou o confronto com os problemas - especialmente porque eles não são sequer verdadeiros políticos, são gestores que andam a fazer o frete de "governar" para se reformarem princepescamente para o privado (é de estranhar que as pessoas tremam ao ouvir falar de privatizações??? Claro que não, todos sabemos a relações pouco claras que há entre o poder económico (dominante)e o poder político (submisso) e enquanto as posições não se inverterem estamos realmente tramados. Venha alguém de defender o primado do político com seriedade e credibilidade e eu serei o primeiro a saltar nesse barco.
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De João Afonso Machado a 31.08.2009 às 17:08

Pedro Fontela:
Não vamos lá. Recue a 1820, tire da História o Fontes e veja o que sobra: uma tentativa sã do J. Franco e a bandalheira rotativa (além dos 48 anos...). A política não é um serviço público, é um próspero modo de vida.
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De Pedro Fontela a 31.08.2009 às 17:13


Pois meu caro mas isso não é política. É o sistema de dominio demoliberal que visa apenas perpetuar as relações de poder económicas. É  precisamente por ser necessário algo que quebre este sistema que vem dessa época que não acredito em partidos ou derivados. Já provaram que não funcionam e que de facto minam a sociedade (será por acaso que desde essa época só houve periodos de decadência?).

Este modelo não serve, estes senhores não servem.
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De João Afonso Machado a 31.08.2009 às 17:17

Mas não há alternativa possivel. Até porque a Constituição blindou o sistema. Semi-presidencialismo e ponto final.

E o tempo das revoluções já acabou. Agora estamos na UE.
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De Pedro Fontela a 31.08.2009 às 17:21


Haver há, mas o que abunda mais é desculpas para não o fazer. Entre o não haver alternativas e não haver coragem para as implementar há uma grande diferença - já agora a UE deve servir para nos ajudar, a partir do momento que nos condiciona deixa de ser útil.

Confundir o conforto com maturidade ou verdade é um erro básico.
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De Maria da Fonte a 31.08.2009 às 17:33

Pois é, agora à cobardia, chama-se concertação, consenso etc.
Não sei porquê, mas isto lembra-me outras épocas, em que um bando de cobardes....

Maria da Fonte
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De Maria da Fonte a 31.08.2009 às 17:28

E daí?
Uníões há muitas. Fazem-se, negociam-se, renegociam-se e desfazem-se, se for caso disso.
Perpectuar o marasmo, e deixar calmamente que um bando de oportunistas corruptos e incompetentes, afunde definitivamente o barco, é que não é admissível.

Maria da Fonte 
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De Pedro Fontela a 31.08.2009 às 17:30


Obrigado por ser ainda mais clara que eu. É isso mesmo.
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De Marquesa de carabás a 31.08.2009 às 17:52

Carissimos,
Pois eu, que ainda não perdi a esperança, acho que com o facto de não haver, porque não vai haver mesmo maiorias para ninguém talvez abra espaço a coisas novas.Ás vezes é preciso desconstruir para construir de novo.
A ingovernabilidade de facto, decorrente de um cenário de sistematicas negociações e renegocições pode acontecer e  levar a duas situações: à desconstrução de um ou mesmo dos dois maiores partidos e a um novo projecto naquilo que pode ser chamado a zona da social democracia.
Também podem abrir-se caminhos paralelos, que podem ser interessantes....


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De Pedro Fontela a 31.08.2009 às 17:54


A história não está do seu lado. O funcionamento e motivações instituicionais não estão do seu lado. Não leve a mal dizer isto mas a esperança é barata. Mudar na realidade é que pode sair caro aos que tiverem coragem para tentar.
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De João Afonso Machado a 31.08.2009 às 18:08

A Sra. Marquesa em parte tem razão: se ainda vale a pena falarmos em ideologias, não sairemos da área social-democrata. Esquece é que esse ponto hoje não releva muito. O importante é a falta de gente.
Quem a governar? Onde estão os estadistas? Os homens que motivam os cidadãos e obtem pelo voto o mandato que lhes permite concretizar o interesse público.
Por outras palavras e só para exemplicar: a MFL que o Respublica prefere e cuja seriedade eu não contesto - terá alma e pulso de governante? É que os outros não teem, isso já está demonstrado.
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De Respública a 31.08.2009 às 18:11

Garanto-lhe que sim, tem pulso e cabeça, é a única que controla os jotinhas, até eu fico em linha quando a vejo, uma vez na campanha presidencial disse-me uma piada, que andei o dia todo a pedir-lhe desculpa e ela a dizer que estava apenas a brincar, mas não fiando...
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De Nani Santos a 31.08.2009 às 18:24

O que é o MFL ?
É algum movimento de Mudança de Regime...
Por favor outro 25 de Abril, não!
Movimento das Forças Libertadoras...?

 
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De Respública a 31.08.2009 às 18:29

Manuela Ferreira Leite (Maria Manuela Dias Ferreira Leite)
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De Respública a 31.08.2009 às 18:01

Votem na Manela, é Beirã, corajosa, integra e com provas dadas, para além de ser mulher, já que apenas tivemos, desde 1926, dois homens primeiros-ministros de qualidade
(Sá Carneiro e Cavaco) e uma primeira-minsitra que em cento e poucos dias não foi má de todo, as mulheres têm um rol mais positivo de governação, acho que agora devemos optar pelas mulheres ea escolha é certa ou Manela ou Laurinda Alves, é que a sr. do 4POUS é pior que o PCP...
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De Pedro Fontela a 31.08.2009 às 18:10

Eleições assim não são para gente séria. Nem hoje nem nunca.
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De Respública a 31.08.2009 às 18:15

O problema está nos partidos terem sido minados por parasitas e interesseiros, aconteceu isso com o PSD em 1991 após a segunda maioria absoluta, com o PS em 1998, durante o segundo governo guterres, o partido com gente de mais convicções é o próprio PCP, em que como desde 1975 não governa não tem aparelhismo governamental, tem-no é autárquico...
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De Pedro Fontela a 31.08.2009 às 18:18


Mas a lógica dos partidos não é sempre essa? Vocês conhecem os percursos dos lideres partidários pos- 25 de Abril? É um rol de falta de sentido de estado e de serviço ao páis.
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De Respública a 31.08.2009 às 18:22

Já o era assim à muito tempo, mesmo no período liberal (monárquico e Republicano)...
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De Padre Inácio a 31.08.2009 às 17:20

Dedicatória exclusiva ao Visconde Lambe Cus.

http://www.sopicas.com/2009/04/exibindo-pica.html

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