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A ler

por Nuno Gouveia, em 31.08.09

Mar de Rosas, por Paulo Tunhas.


lavagem de mãos e outras medidas profiláticas

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De Pedro Fontela a 31.08.2009 às 17:43


Mas não tem que ficar na mesma. Eu há muito que escrevo no meu sitio sobre tudo o que comento por aqui e vou encontrando várias pessoas interessadas em mudar as coisas. O que falha é as pessoas sairem de trás dos ecrãs, darem a cara, falarem, conhecerem outras! E nesse aspecto não há nada que me possam apontar, sempre fui dos primeiros a meter as mãos à obra, onde há vontade de fazer coisas uteis estou lá.

Aliás o pessimismo não pode motivo para andar só aqui em comentários e não passar à real - isso seria outro tipo de cobardia.
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De João Afonso Machado a 31.08.2009 às 18:01

Já pensou que uma pessoa, mesmo com a maior das vontades é uma gota no oceano?
O problema está em que não se trata apenas de caminhar sozinho. É caminhar contra um sistema inteiro instalado e disposto a defender-se. Perante um povo que não está habituado a lutar por si mesmo. Apenas a reivindicar que os outros façam o que lhe seja conveniente.
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De Pedro Fontela a 31.08.2009 às 18:04


Eu dou a cara por tudo o que penso por isso não sei do que fala. Afirmo clara e publicamente o que penso e colaboro fisicamente em todos os projectos que caminharem para uma reforma radical. Só peço aos outros para fazerem o que eu já faço.
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De João Afonso Machado a 31.08.2009 às 18:19

Também digo sempre bem alto aquilo em que acredito. Mas confesso que hoje me vou deixando ficar cada vez mais céptico quanto ao futuro. E comodista. No entanto, ainda capaz de aderir a um projecto bem delineado, praticável e nas mãos de pessoas competentes.
Ora esse projecto é que eu não vejo ninguém apresentar. Exemplificando: eu quem confiar para acabar de vez com a corrupção mediante a eficácia dos meios policiais e judiciais?
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De Respública a 31.08.2009 às 18:26

Aí está um problema interessante e complicado, que nos toca a ambos, enquanto o aparelho judiciário não funcionar não funciona o país, mas há sempre soluções terminar a desjudicialização da justiça, extinguir a mediação e os julgados de paz (em particular por serem inconstitucionais), reforçar o número de juízes dos tribunais judiciais e dos tribunais adminsitrativos e fiscais, aumentar o número de MPs, reforçar a formação contínua dos operadores judiciários no CEJ, construir campus judiciários em todas as cidades e investir em infraestruturas e pessoal o dinheiro das rendas milionárias pagas pelo Ministério da Justiça, e acima de tudo criar meios dos cidadãos acederem aos tribunais, inclusivé fisicamente.
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De Pedro Fontela a 31.08.2009 às 18:31


Não se pode reformar por partes, é preciso ter um todo coerente. Tem que se começar pelas bases que justificam o sistema, a distribuição de poderes e lugares, partir para o funcionamento e interacção entre cada um e os meios de fiscalização. Partir para um combate à corrupção deixando os aparelhos partidários intactos para interferir é inutil - acaba nas investigações que temos hoje em dia, ou seja, sem culpados ou reforma.

Ao virar-se para mim e pedir de bandeja esse todo pede conscientemente o impossivel, pq sabe que um so homem n pode prever ou pensar em tudo. Tenho ideias sobre partes mas coisas épicas não se fazem a um ou dois. Todo esse debate é preciso fazer (em vez de gastar energias a discutir a virtude relativa de políticos que já venderam a alma a bom preço).   
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De João Afonso Machado a 31.08.2009 às 18:42

Totalmente de acordo. Não são um nem dois. Tem de ser a vontade de um povo inteiro.
Mas o nosso (nós) pensa mais no futebol do que no seu futuro.

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