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A BBC noticiou ontem que, em Gaza, o Hamas se opõe a referências ao Holocausto – ou nas palavras de Abdul Rahman el-Jamal à «grande mentira» - nas escolas geridas pela UNRWA. Em resposta, esta agência da ONU veio dizer que ainda não tomou uma decisão final sobre os conteúdos curriculares deste ano lectivo. Uma notícia extraordinária que nos revela que nas escolas em Gaza geridas pela ONU e não pelo Hamas – embora a confusão seja frequente – o genocídio de 6 milhões de pessoas tem sido omitido. É, certamente, uma boa ajuda para a resolução do conflito israelo-palestiniano.