Saltar para: Post [1], Comentários [2], Pesquisa e Arquivos [3]
Portugal está doente.
Minado pela crise, enfraquecido por um desemprego galopante, corroído pela corrupção, amordaçado por um Poder asfixiante.
Os comissários desse Poder já controlam os dois principais bancos, mais de 60% do sistema bancário.
As empresas sabem que, ou são subservientes a esse Poder, ou estão condenadas a desaparecer.
Os funcionários públicos vivem todos os dias no medo de serem prejudicados nas suas carreiras por delito de opinião.
E, agora, a comunicação social está a experimentar o mais feroz ataque que, contra a liberdade de imprensa, se fez desde o 25 de Abril.
Com efeito, diz-nos o Público on line que a direcção de informação da TVI se demitiu “em bloco devido à suspensão do Jornal Nacional de Sexta-feira, apresentado por Manuela Moura Guedes”, o qual deveria ir para o ar amanhã.
A TVI (Televisão Independente) passou a TVD (Televisão Dependente).
Sócrates vingou-se finalmente daqueles jornalistas que teimavam em não se submeter ao seu poderio.
Acontece que o PS sempre teve personalidades a defender a liberdade de expressão, delas se destacando, em particular, Mário Soares e Manuel Alegre.
Hoje ficaremos todos a saber se essas personalidades, assim como os prolixos Santos Silva, João Tiago Silveira, Vitalino Canas, Arons de Carvalho, José Junqueiro, etc., denunciarão a campanha de silenciamento que está em marcha ou se, pelo contrário, ficarão calados e com ela serão cúmplices.
Seja como for, agora já ninguém pode negar a asfixia democrática que Manuela Ferreira Leite tem afirmado existir no País.
Hoje já nenhum Português pode ignorar a verdadeira face do Poder rosa.
A face de um Poder sem escrúpulos que, na sequência dos violentos ataques de José Sócrates à TVI e ao seu Jornal Nacional, que acusava de fazer caça ao homem, consegue que essa estação de televisão tenha perdido José Eduardo Moniz, depois Manuela Moura Guedes e o Jornal Nacional das sextas, que, teimosa e corajosamente, não se submetiam à vontade do Poder dominante.
E, daqui a menos de um mês, saberemos se o Povo abriu os olhos, votando PSD, CDS, PCP ou mesmo Bloco de Esquerda, ou se está de tal forma anestesiado pela propaganda socialista, ao ponto de já não perceber o que lhe está a acontecer.
Isto já não tem a ver com opções político-ideológicas, no sentido convencional.
É uma questão de defesa da Liberdade e da própria Democracia.
Ambas estão em perigo.
Portugal está amordaçado!