Saltar para: Post [1], Comentar [2], Pesquisa e Arquivos [3]
A proximidade entre eleitos e eleitores sempre me pareceu um argumento fraquinho para a necessidade de círculos uninominais. Primeiro, porque me parece de todo desaconselhável para a saúde mental de ambos a sobre-exposição de uns à presença dos outros. Depois, porque duvido sempre desse discurso marxista que acentua as iniquidades do sistema. Ao culpar a super-estrutura que é o nosso actual sistema político eleitoral, os primeiros aliviam-se da prestação de contas e os segundos desresponsabilizam-se do acompanhamento e consequências das sua escolhas. A verdade é que não há nada que os círculos uninominais permitem que não seja também permitido pelas listas plurinominais.
No entanto, do Reino dos círculos uninominais chegam-nos, por vezes, óptimos exemplos de prestação de contas por parte dos políticos eleitos: