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Louça / MFL

por Manuel Castelo-Branco, em 06.09.09

Este era a oportunidade de ouro para que MFL tivesse um debate ideológico com Francisco Louçã sobre dois modelos de desenvolvimento incompatíveis entre si. Um modelo onde o estado é dirigista autoritário e intervencionista e outro onde a liberdade do cidadão, as empresas e a inciativa privada.

 

Nada disto se passou: Vi o profeta Louçã a comandar a agenda e o PSD  sempre á defesa. Confesso que não percebi o objectivo. Alguém que me ajude, pf.

 


lavagem de mãos e outras medidas profiláticas

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De JC a 06.09.2009 às 22:51

E quando a Dra MFL referiu que 2 pessoas do mesmo sexo, que ela saiba, não podem ter filhos lololol duas lésbicas não podem ter filhos? Se não fosse triste, dava vontade de rir.
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De Rui Crull Tabosa a 06.09.2009 às 23:32

Filhos uma da outra, sem interferência de terceiros? lololol
Exlique lá como faz o milagre de conceber a vida só com espermatozoides ou só com óvulos! 
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De Nuno Palha a 07.09.2009 às 01:29

Qualquer pessoa pode hoje em dia ter um filho: adoptando-o! Ter um filho, criá-lo, amá-lo não tem forçosamente de aplicar a concepção via relação sexual ou recurso a tecnicas de fertilidade. Adoptar uma criança é hoje socialmente aceite e plenamente respeitado, ao contrário dos tempos da outra senhora.


Pelo menos uma pessoa solteira pode! Mas se essa pessoa viver com uma pessoa do mesmo sexo já não está apta a ser considerada para adopção. A modos que deve ter umas deficiênciazinhas de acordo com a nossa lei! É pior ter duas pessoas do mesmo sexo a amar uma criança que a sua institucionalização até à idade adulta. Se se valorizasse de facto o bem-estar das crianças não se poria os preconceitos à frente de tudo.
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De JMCerdeira a 07.09.2009 às 20:04

Por alguma razão Deus (ou a Natureza, a Evolução, como preferir) estabeleceu os sexos como são. Considero a complementariedade masculino-feminino como fundamental para a educação duma criança. Qualquer criança vai procurar, instintivamente, se não a tiver (no caso da adopção por solteiros), uma figura paterna e uma figura materna, coisa que não existe num conjunto de "pais" ou "mães" homossexuais. O facto é que na realidade não é o bem-estar da criança adoptada que está em causa, mas o interesse (compreensível, mas na minha opinião, não-legítimo) por parte dos homossexuais de ficarem com essas crianças.
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De Nuno Palha a 07.09.2009 às 22:01

Caro JMCerdeira,


A minha formação como biólogo, principalmente a minha maior especialização em evolução, fazem-me rejeitar as suas afirmações por não terem base de sustentação científica.


O caso dos sexos. Como sabe nem todos os animais têm sexos e existem hermafroditas (mesmo na espécie humana, ainda que muito raros). Por outro lado, nem todos os animais com sexos separados apresentam um aspecto físico e um repertório comportamental diferente. A componente comportamental, aquilo que na nossa espécie humana muitos chamam género, não parece ser genética mas sim cultural. Assim, não há nada dado por Deus ou pela Natureza nos nossos comportamentos de género, pelo menos quando comparado com o que vamos beber à nossa cultura e ao nosso contexto social.


Em relação à complementaridade masculino-feminino personificada no pai e na mãe, o senhor pode achá-la fundamental e indispensável mas essa já não é a opinião da Associação Americana de Pediatria e Psicologia. Isto porque após mais de trinta anos de estudos de psicologia clínica, os dados apontam para que o desenvolvimento psicossocial, cognitivo, emocional não apresenta diferenças estatisticamente significativas entre casais do mesmo sexo e de sexos diferentes. Isto pode ser dado novo para muita gente mas no Reino Unido, na Holanda e nos Estados Unidos há mesmo imenso material científico a apontar para estas conclusões.


Em última análise, a sua posição de defesa absoluta da presença de um pai e de uma mãe, levaria à proibição da adopção por pessoas singulares. Por outro lado há um número apreciável de mãe solteiras e filhos de pais divorciados que nalguns casos pouco contacto têm com um dos pais. 


Claro que muitos homossexuais desejam ter filhos. Mas daí a achar que o bem-estar das crianças não está relacionado com tudo. Que casais de homossexuais são incompatíveis com o bem-estar das crianças. Isso é já para mim preconceito.


Se estivéssemos a falar dos anos 60 e 70, a aprovação da adopção por casais do mesmo sexo seria experimentalismo social. Mas hoje os dados são  tantos e vindos de cada vez mais países que essa medida é não mais que uma questão de justiça e igualdade.
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De Ciência a 06.09.2009 às 23:37

Por enquanto parece que ainda são precisos Espermatozóides, que caso desconheça são produzidos pelo sexo masculino!

Mas não se preocupe, que pelo caminho que isto leva, rapidamente se vai passar à Clonagem.

Mas atenção JC, essa será uma sociedade exclusivamente Matriarcal.
Os homens deixarão de ser necessários.



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De Rosa de Maio a 06.09.2009 às 23:51

Efeito da auto- censura!
O Esblishment em Portugal conseguiu ultrapassar-se a si próprio, ao mistificar o Golpe de 25 de Abril, pelo que nenhum político apelidado de Direita, tem estofo para levantar a voz, e mandar calar os demagogos ultra- jacobinos durante 5 minutos, e explicar o que significa em Teoria e na Prática, a Direita e a Esquerda.

No dia em que surgir, esse Político terá a Vitória.
Porque tudo ficará claro para a maioria dos Portugueses.
E o Político que o fizer, terá a Coragem, porque ansiamos, e a Ética, que se perdeu.

Rosa de Maio

 
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De Joaquim Amado Lopes a 07.09.2009 às 13:38

Quando uma pessoa educada (que não levanta a voz para calar o interlocutor, mesmo quando é a sua vez de falar) enfrenta uma picareta falante (não se cala nem sequer quando a "moderadora" lho pedia) e demagógica (insiste na ficção de que o PSD quer privatizar a Segurança Social como se a interlocutora não tivesse já esclarecido essa questão), parece que a "picareta" comanda a agenda.

E quando a "picareta" se fica por declarações de intenções muito gerais, sem entrar nos detalhes de como se atingem esses objectivos, só se pode concordar. O problema é quando a "picareta" diz como vai fazer. Então, a inconsistência do pensamento e o disparate tornam-se impossíveis de ignorar.


 
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De Anónimo a 07.09.2009 às 19:41

dou-lhe um bombom se conseguir explicar em que consiste a não-privatização da segurança social que o psd propõe. sem explicar, claro, a privatização da segurança social que o psd propõe.

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