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A alternativa

por João Moreira Pinto, em 07.09.09

A estratégia da verdade de Manuela Ferreira Leite pode até colar contra Sócrates. A seriedade contra a trapacice num País de trapaceiros ganha pela hipocrisia de um povo. Mas adiante. Quando estiver frente-a-frente com outros líderes partidários, MFL terá que fazer mais que mostrar-se séria. Frases de não-vou-mudar-o-Sistema-Nacional-de-Saúde ou não-vamos-tocar-na-segurança-social não representam a mudança que os Portugueses procuram. No debate de ontem, esta falha foi mais do que evidente, perante um Francisco Louçã com o trabalho de casa feito e alternativas na manga.

Ou bem me engano, ou o debate com Paulo Portas vai ser bem mais animado do que poderia parecer à primeira vista. É que, insistindo em manter o status quo, MFL aprova o socialismo tal como ele está. O CDS tem apresentado soluções e apontado a fuga ao estadismo reinante, sem meias-medidas, sem pudores. Portas mostrará com facilidade onde está a alternativa.  joaompinto


lavagem de mãos e outras medidas profiláticas

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De Céptico a 07.09.2009 às 20:45

O desejo imenso que os portugueses têm de que os partidos apresentem sinais de mudança é inversamente proporcional ao quão avessos são os mesmos portugueses à mudança.

Depois pedem que se apresentem projectos de alterações, mas bolas, não vos parece que mudar tudo de 4 em 4 anos, além de inútil, redundante, contraproducente, é também caro?! Todos os 4 anos é apresentado um novo espírito reformador, a que segue uma diarreia legislativa, um esforço de readapatação e nunca nada chega a funcionar porque, 4 anos volvidos, novas reformas aí vêm.

Governar não é reformar... mal estaria eu se de 4 em 4 anos reformasse o que anda por aqui por casa, alterasse tudo, pintasse de novo, mudasse cores, etc. Há quem o possa fazer, os ricos... mas porra, quem é que disse que Portugal é rico?!

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