31 da Armada

A guerra que Júdice, enquanto Bastonário da Ordem dos Advogados, moveu contra a AD de Durão e Portas, centrando as baterias em Celeste Cardona, foi o 1.º sinal de que o ex-bastonário tinha já traçado o seu rumo político em sentido diverso do seu partido de sempre. O aborto serviu de pretexto para a saída. Júdice segue as pisadas de Freitas ao renunciar às suas origens e prepara-se para suceder a Costa no Ministério da Justiça. Resta saber se Sócrates aguenta Alberto Costa até 2009, preparando o aparelho socialista para a entrada de mais um "independente", ou se avança antes com a tão aguardada remodelação. Seja como for, parece óbvio o que pretende José Miguel Júdice. Sócrates agradece.