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Depois do total descalabro das sondagens nas europeias não percebo como é que ainda alguém pode acreditar nelas. É um problema aliás para os próprios partidos que não possuem neste momento indicadores estatísticos que sejam realmente fiáveis - a partir dos quais possam medir as oscilações do eleitorado. Quando se lêem as fichas técnicas das sondagens que têm sido publicadas e se verifica que são feitas a pessoas com telefones fixos só podemos constatar o anacronismo da coisa. É que cada português tem em média três telemóveis - e os telefones fixos já são quase uma coisa do século passado. As sondagens estão muito distantes da realidade - e, mais grave, são cada vez mais instrumentalizáveis politicamente. As próximas eleições - legislativas e autárquicas - serão o derradeiro teste à sua credibilidade.