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E depois de 27?

por Nuno Gouveia, em 11.09.09

A acreditar nas sondagens, parece certo que nenhum partido deverá obter maioria absoluta. Neste prisma, é fundamental discutir os cenários pós eleitorais. O PSD já admitiu que governará em minoria ou com o CDS. O PS nada disse.


José Sócrates e Francisco Louçã protagonizaram um debate acesso, e quem viu esse confronto terá ficado a pensar que uma coligação entre os dois será impossível. Mas os sinais existem, e o eleitorado não deve afastar a hipótese de coligação do PS com o BE ou até com o PCP.  Não tendo disponibilidade à direita, Sócrates poderá ver-se obrigado a “namorar” Louçã ou Jerónimo. E um destes poderá ceder, talvez a troco de algumas benesses fracturantes.


Além disso, vários sectores do PS têm defendido uma coligação de esquerda, e muitos são os socialistas que lamentam que esses partidos não manifestem vontade de exercer o poder. António Costa no último fim de semana sustentou esse desejo, ele que procurou o apoio do BE e PCP nas eleições de Lisboa. Por isso, este é um cenário que poderá estar em cima da mesa, caso o PS vença as eleições.


Resta saber se a sociedade portuguesa está preparada para ter o seu governo dependente de Francisco Louçã ou Jerónimo Sousa. 

 

Publicado hoje no Diário Económico

 


lavagem de mãos e outras medidas profiláticas

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De Nuno Castelo-Branco a 11.09.2009 às 17:48

BE no governo? vamos lá a ver:
- Nem mais um tostão de investimento estrangeiro em Portugal
-fecho imediato de empresas nacionais e estrangeiras
-nomeação imediata de capatazes do partido para o sector público
-ataque geral às economias depositadas na banca
-liquidação da escola e saúde privadas
-desrespeito dos compromissos internacionais assinados por Portugal (NATO)
-catástrofe para as posições portuguesas nos organismos internacionais, com o apagamento face a Espanha e o claro afastamento dos PALOP e CPLP
-condicionamento da actividade política dos partidos "reaccionários" PSD,CDS, PPM, MMS, MEP, MPT, PDA, PND, etc.
-estabelecimento de excelentes relações com os regimes párias deste (e do outro) mundo: Irão, Síria, Líbia, Venezuela, Cuba, Irão, Coreia, etc.
-nova legislação para a imprensa, impondo a submissão da mesma à "verdade" informativa.
- concessão de crédito bancário - com o sector já totalmente nacionalizado - a quem cumpra critérios específicos a definir pelo governo
-nova vaga de ocupações de casas, terras e negócios
-saneamento de professores refractários nas escolas, liceus e universidades


etc, etc e etc. Um programa velho de cem anos!

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