Pois, os Palmela... Terá o Louçã uma filha casadoura para entrar na nova nobreza de oitocentos? Quem sabe...?
De Réspublica a 16.09.2009 às 16:46
Mas eles já são aristocratas o pai era o contra-almirante António Seixas Louçã, que foi dos últimos da defender o Estado Novo, o tal que comandava os navios de guerra do Tejo contra o MFA...
De António Oliveira Salazar a 16.09.2009 às 17:06
...Apenas, mais um Traidor da Pátria...
De F. T-P. a 16.09.2009 às 18:22
O título é de 800, a nobreza tens mais um séculos largos.
De Z a 16.09.2009 às 23:29
Com ou sem nobreza, o título foi mais um daqueles dados aos desbarato aos liberais como prémio por roubarem as ordens religiosas...
De M a 17.09.2009 às 01:24
Roubaram as Ordens Religiosas, e roubaram as terras de todos os que apoiaram D. Miguel I, além de terem retirado os titulos e cargos aos partidários de D. Miguel.
A escumalha começou aí, a última fase da destruição de Portugal!
M
De Z a 17.09.2009 às 02:16
Penultima. Penso que mesmo assim os republicanos conseguiram ser uma nova fase. Esses sim o fim do processo iniciado pelo Marquês...
De M a 17.09.2009 às 02:37
Seja penúltima!
Embora para mim a Escumalha seja toda igual. Nasceram com o gene do Mal, e nunca mudaram ao longo de Milénios!
M
De henrique pereira dos santos a 16.09.2009 às 16:51
Caro Rodrigo Moita de Deus,
Não é verdade que os proprietários estejam impedidos de explorar, utilizar ou sequer pisar a reserva ecológica. Nunca foi verdade e com a última revisão do regime da REN (de que sempre estiveram isentas, por exemplo, as normais actividades agrícolas e florestais) até campos de golfe pode fazer na REN (e eu concordo, aliás, com essa revisão).
É pena que comentários destes estraguem a boa imagem ambiental que alguma direita tem conseguido construir. Eu, que seguramente não voto no CDS, tenho dito e redito dezenas de vezes que Nobre Guedes foi dos melhores ministros do ambiente que tivemos (é certo, com um relevante apoio do seu excelente Secretário de Estado, Moreira da Silva).
Pode escolher outras bocas marialvas que sejam mais verdadeiras que estas.
henrique pereira dos santos
De Réspublica a 16.09.2009 às 16:58
Só se for por ter proibido a co-inceneração, porque erm relação à arrabida a casita que o nobre guedes lá construiu e o facto de ter sido advogado da cãmára lá do sítio...
De Demagogia que até viaja de aut a 17.09.2009 às 02:56
Respública
Então mas não foi aquela monstruosidade da Eco Cidade da Mata de Sesimbra, que o Zé, aquele a quem fazia falta um tachito de Vereador, contestou num Tribunal?´
Ou agora que já é Vereador, retirou a contestação?
Não era neste filme, que o Isaltino também estava metido?
Demagogia que até viaja de autocarro
De Rodrigo Moita de Deus a 17.09.2009 às 02:53
Caro Henrique,
Não percebo como é que o meu comentário "estrague a boa imagem ambiental de alguma direita". Ficou com a ideia que eu era contra as reservas ecológicas? Ou não fez as contas aos custos de um medida destas? Mas tudo bem
Vamos ao tema: Dentro das reservas ecológicas a utilização de terrenos tem fortíssimas condicionantes. Para começar na própria construção (que eu diria ser relativamente importante).
Acresce que dentro das reservas ecológicas tem zonas que são mais reservas que outras. Acho que lhe chamam reservas integrais. E agora vá ver a composição do Parque Nacional da Arrábida. E agora faça as contas.
Ficamos conversados sobre as bocas marialvas. não?
um abraço
RMD
De henrique pereira dos santos a 17.09.2009 às 06:20
Rodrigo,
Em primeiro lugar peço desculpa dp meu comentário anterior estar siblinhado, como se eu estivesse a vincar a minha posição, mas foi só incompetência informática e não má-educação.
Convirá que a interdição de construção não é o mesmo que interdição de exploração, de uso e de acesso, quanto mais não seja porque a construção não é um direito do proprietário mas uma possibilidade que se materializa em determinadas circunstâncias. Foi essa a correcção que fiz. Quanto ao que agora diz convém ter em atenção que já hoje a legislação prevê a possibilidade de indeminização no caso (completamente marginal no conjunto do território mas com alguma expressão na Arrábida) das reservas integrais, que não têm nenhuma relação com a reserva ecológica (aliás, até ao ano passado o regime da reserva ecológica não se aplicava nas áreas protegidas).
Não percebo porque diz que ninguém faz contas a estes regimes. Não é verdade. Muita gente faz contas e tem opiniões diferentes sobre o assunto.
Só para ter a noção de como podem as coisas ser diferentes do que lhe parece, aqui vai um exemplo.
É proibida a construção em leitos de cheia (que fazem parte da REN). O Rodrigo acha isto um esbulho aos proprietários. Mas esquece duas coisas: se o proprietário constroi em leito de cheia aumenta o risco dos outros proprietários ao alterar o curso normal do rio e ao aumentar a impermeabilização do solo; para além disso, quanto estiver aflito com a cheia, lá vamos nós todos pagar-lhe a resolução dos problemas.
Agradeço-lhe que tenho tido a simpatia de me responder.
henrique pereira dos santos
De Rodrigo Moita de Deus a 17.09.2009 às 11:01
Caro Henrique,
É claro que pode plantar couves no terreno. plantar couves num terreno na arrábida com vista para o mar não é bem a "exploração" com que qualquer proprietário sonha.Mas não estou a julgar a justiça ou injustiça da reserva (quem sou eu para classificar fauna e flora).
E vejo que reconhece o carácter particular do Parque Natural da Arrábida (julgo que são 80% os terrenos em mãos de privados).
De resto limitei-me a constatar. Os proprietários queixam-se de esbulho (e com razão. o Estado não pode "congelar" terrenos sem que os seus proprietários sejam compensados. E Francisco Louçã propos-se resolver o problema. Tem graça.
um abraço
RMD
De henrique pereira dos santos a 17.09.2009 às 11:30
Caro Rodrigo,
Vejo que lhe custa admitir que exagerou muito no post ao afirmar que era proibido aos proprietários a exploração e acesso aos seus terrenos.
Vejo que agora faz equivaler a ideia de exploração dos terrenos à ausência de regras de construção (ou, para ser mais exacto, ao direito dos proprietários realizarem em qualquer terreno o que sonham ou em alternativa o Estado pagar-lhes os sonhos se não permitir a sua concretização).
Como pelo resto dos seus posts me parece uma pessoa inteligente escuso de argumentar sobre os efeitos do que defende e parto do princípio de que descrito no meu segundo parágrafo decorre do que digo no primeiro.
É humano ter dificuldades em reconhecer erros próprios, mesmo quando são erros pouco importantes, como é manifestamente o caso.
Aproveito para fazer propaganda de uma petição que lancei esta semana (http://www.peticao.com.pt/fundo-florestal (http://www.peticao.com.pt/fundo-florestal)) que ajuda a explicar-lhe que até lhe pode ter parecido que não, mas também tenho umas costelas liberais (o que não é o mesmo, bem pelo contrário, de ausência de regulamentação).
henrique pereira dos santos