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Entendam-se!

por Rui Crull Tabosa, em 17.09.09

Em Janeiro de 2009, ou seja, há apenas oito meses, o dirigente socialista Augusto Santos Silva declarava, peremptório, que “…a posição do PS continuará a ser contrária à adopção de crianças por parte de casais formados por pessoas do mesmo sexo (…) porque envolve os direitos e os interesses das crianças, pelos quais o Estado deve também zelar".
Mas hoje, à pergunta da revista Visão sobre se “Concorda com a adopção de crianças por parte de casais homossexuais” José Sócrates, responde afirmativamente, com um inequívoco “Concordo…”
Em que ficamos?
Afinal, quem fala em nome do Partido Socialista?
É que as eleições são já daqui a dez dias e os Portugueses têm o direito de saber se o PS é contra ou a favor da adopção de crianças por casais homossexuais.
Estas contradições entre dirigentes socialistas revelam também que o PS está a encostar à sua esquerda, desguarnecendo o centro e preferindo disputar votos com o Bloco de Esquerda, já que Sócrates não ignorará que a maioria da população portuguesa continua a discordar desta sua proposta fracturante.
Em qualquer caso, esta mudança de posição do PS, associada a outras notícias cirurgicamente lançadas a menos de duas semanas das eleições, revela que a campanha entrou na fase do vale-tudo.

O desespero está a levar o PS à total demagogia, esquecendo que há matérias que não permitem respostas imponderadas. Como é o caso das que respeitam aos direitos da Criança.


lavagem de mãos e outras medidas profiláticas

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De Réspublica a 17.09.2009 às 14:01

Agora também defendem o casamento entre um homem e a sua tartarua/sapo/unicórnio/gay... isto da esquerda é assim, vão atrás uns dos outros, são gente que não pensa, ao contrário da direita que defende princípios e ideias.
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De K2ou3 a 17.09.2009 às 14:48


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De Ega a 17.09.2009 às 15:00

EXCERTOS DE «MEMÓRIAS DE UM ÁTOMO»

A mãe era parecidinha com o pai. Ambos dormiam de pijama e usavam uns ocúlinhos de aro fino, muito redondos. Gostavam de camisas côr-de-rosa, mas quando o papá usava fato branco, a mamã vestia um fato preto.
E rapavam sempre a cabeça, os dois. O pai também se esmerava na barba e cheirava muito bem, parecia a mãe do meu colega rico, a comprar perfumes caríssimos. Mas a minha mãe era mais poupada - sobretudo nas lâminas: só fazia a barba de 3 em 3 dias. Picava muito quando à noite me despedia e ela se abraçava, a raspar aquela lixa nas minhas bochechas.
O pai também se queixava várias vezes de andar com a pele da cara toda arranhada.
Davam as mãos e, à noite, diziam em voz alta coisas esquisitas um ao outro no quarto deles. Favam muito nos anos, parece que estavam sempre a combinar festas de anos.
Gosto mais de sair com o pai do meu amigo. Vai à pesca, ao futebol, a sitios giros. O meu pai só pensa em estilistas e costureiros e decoração de casa. Não me deixa ter um cão porque diz que tem verdadeiro horroooor a animais...»

(A Censura cortou o resto da descrição do infeliz Átomo)
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De Marquesa da Carabás a 17.09.2009 às 16:18

Está a ver senhor Crull Tabosa como se ajuda a fazer viver um blog.
Bem sei que a minha contribuição de empadas e rissoles é mais modesta do que este senhor comentador queirosiano. De primeirissima água!

Senhor Ega, os meus respeitosos cumprimentos!

Marquesa de Carabás
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De Ega a 17.09.2009 às 16:27

Sra Marquesa:

V. Ex.cia confunde este seu criado. E exagera, simplesmente exagera.
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De Anónimo a 17.09.2009 às 17:13

Esse foi sempre o objectivo e nem necessita de discussão.

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