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Estamos a 9 dias das eleições.
Como sempre acontece, esperei que também nestas eleições houvesse muitos casozinhos, muitas estórias, fabricados, ampliados ou distorcidos para desviar as atenções dos Portugueses.
Mas, confesso, isto já começa a parecer uma esterqueira. Muito pior que o pântano de Guterres.
O PS está empenhado em não discutir os problemas do País, seja o desemprego (mais de meio milhão de desempregados), seja a pobreza (mais de 2 milhões de portugueses pobres), o encerramento de empresas (no último ano fecharam 50 mil empresas), a dívida pública (passou de 58,3% do PIB, em 2004, para estimados 74,8%, em 2009), a dívida externa (passou de 64% do PIB, em 2004, para estimados 100,6%, em 2009), etc., etc.
Em vez de se avaliar estes 4 anos e meio de Governo socialista, os Portugueses estão a ser autenticamente bombardeados todos os dias com inventonas destinadas a tentar cercar a oposição democrática, em particular o PSD por este ser a única alternativa ao actual poder rosa.
O PS e as suas agências de comunicação estão a trabalhar bem. Mesmo muito bem. Alguns jornais fazem o frete.
A coisa chegou ao ponto de já nem o Presidente da República ser poupado à lama desta campanha suja, esta sim, uma verdadeira campanha negra que tenta atingir o Chefe do Estado, campanha feita por autênticos bandidos que não hesitam em destruir o próprio regime para servir os seus propósitos políticos, aliás, já com a conivência do blog oficial de apoio a José Sócrates. Sobre este caso das escutas, vale a pena ver as declarações de José Manuel Fernandes, o ainda director do jornal Público. E vale principalmente a pena ouvir o Presidente da República que, não querendo nem podendo comentar as (des)informações que foram facilitadas para vários jornais, sempre foi hoje dizendo que "Depois das eleições não deixarei de tentar obter mais informações sobre questões de segurança. O Presidente da República deve preocupar-se com questões de segurança". E Cavaco rematou lembrando que “não é ingénuo”. Nós também não.
As notícias dos últimos dias revelam que está em curso uma verdadeira Chavização do País: depois do silenciamento da TVI, anuncia-se agora o mesmo no Público, sendo a comunicação social cada vez mais o veículo da propaganda socialista, desde a RTP ao DN e por aí fora.
Eu confio nos Portugueses. Apesar de todo o fogo de barragem com que o situacionismo socialista todos os dias lhes invade as casas, confio que os eleitores não vão esquecer as dezenas de serviços de saúde que fecharam nestes 4 anos, os mais de 100 mil desempregados que o Governo deixou surgir, o descontentamento que levou mais de 100 mil professores para as ruas, os negócios das grandes empresas de regime (socialista), etc.
Daqui a pouco mais de uma semana os Portugueses vão decidir se se libertam do jugo de Sócrates ou se estão de tal modo entorpecidos que já não percebem o que está verdadeiramente em causa.
É tempo de abrir os olhos!