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Em semana em que o fogo parece estar descontrolado, aparecem bombeiros de onde menos se espera. Mesmo que, num passado recente esses bombeiros tenham tido a sua costela de pirómano: o grande comentador, analista e político nas horas vagas - Marcelo Rebello de Sousa - entrou em campanha.
Foi com jubilo que assiti ao seu regresso. Aguardava, confesso, com expectativa um violento ataque ao PS e um escrutínio cerrado aos seus anos de governação. Um resumo das suas analises semanais. Ao inves disso, o professor brinda-nos com um ataque violento ao CDS, porventura, quiçá, inimigo publico do PSD, e quem sabe, responsável pelo estado comatoso do País.
Como militante e dirigente do CDS, este episódio orgulha-me imenso. Pela primeira vez desde há muitos anos, o CDS não luta para a sobrevivência mas sim para se tornar a 3º força politica em Portugal com uma votação acima dos dois digitos. Por outro lado para grande pena minha, demonstra também o total desnorte do PSD, que deixou de ter o PS como o seu alvo principal.
Coincidencia ou não, esta semana, João de Deus Pinheiro, o grande defensor do bloco central, apelou pela primeira vez no voto util. Só preciso que me esclareçam se o voto no PSD é para este governar ou para ser muleta do PS num governo de bloco central.
O voto é apenas util para quem o recebe e totalmente inútil num ambiente de bloco central que algumas figuras do PSD e PS parecem apostar.