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Não acaba enquanto não acabar

por Afonso Azevedo Neves, em 22.09.09

Das duas, uma: ou o Presidente fundamenta as suas suspeitas depois das eleições, e age em conformidade, ou se se limitar a iniciativas pífias terá enfraquecido a sua autoridade como Chefe de Estado

(...)

Primeiro facto: há 17 meses um editor do PÚBLICO enviou uma mensagem a um jornalista pedindo-lhe para apurar um conjunto de factos. Esse jornalista não apurou nenhum elemento que fosse susceptível de ser noticiado, e nada foi noticiado. Dados fornecidos por uma só fonte que se quer manter anónima não são notícia no PÚBLICO.

 

Segundo facto: a 18 de Agosto o PÚBLICO editou uma notícia, baseada numa fonte identificada como “membro da Casa Civil do Presidente da República” em que esta assumia que esta se interrogava: “Será que em Belém passámos à condição de vigiados?” Uma tal suspeição, assumida por uma fonte do Palácio de Belém, é notícia em qualquer parte do mundo. No dia seguinte essa notícia não só não foi desmentida, como foi confirmada por outros órgãos de informação. Escrevi então em editorial: “Se a Presidência da República quis que se soubesse das suas suspeitas sobre o não cumprimento das regras do jogo por alguns actores políticos é porque sente que pode ficar no olho da tempestade depois das eleições de 27 de Setembro”.


Terceiro facto: quase um mês depois desta notícia, parte do conteúdo de uma troca de mensagens entre a direcção editorial do PÚBLICO, um editor e um jornalista, trocadas exclusivamente no interior do jornal, é entregue a um jornalista da secção política do Expresso. Essa entrega, feita em papel, não foi realizada por ninguém do PÚBLICO, como já explicou o director daquele semanário. O mesmo material terá sido poucas horas depois encaminhado para o Diário de Notícias, uma vez que o Expresso informou a sua fonte que primeiro teria de investigar o significado dessas mensagens. Já o Diário de Notícias optou por revelar correspondência privada com o objectivo de expor a fonte da notícia de 18 de Agosto. Não se sabe como esse conjunto de mensagens saiu para fora do PÚBLICO nem o DN esclareceu como as recebeu.


(ler o resto aqui)



lavagem de mãos e outras medidas profiláticas

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De Asdrubal de La Palisse a 22.09.2009 às 02:44

Se isto fosse uma monarquia das bananas, nada disto acontecia.
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De Maria da Fonte a 22.09.2009 às 03:42

Monsieur de La Palisse

Aqui, em Portugal, a Monarquia só foi das bananas, quando a Jacobinagem francesa, cá assentou arraiais, e poluiu tudo, pelo que sugiro que nos faça o favor de retornar a essa gloriosa république dos avec cependent de "Mom Amie Sarrco" e Madame La Brrrunie.

Maria da Fonte

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De Marquesa de Carabás a 22.09.2009 às 10:10

http://www.youtube.com/watch?v=flmoa2dVOSU (http://www.youtube.com/watch?v=flmoa2dVOSU)

A Bruni...tão amorosa a cantar c'est lámour...esta mulher enerva ó Maria da Fonte. Enerva! Ela é gira, ela é magra, ela é alta, ela canta(mal), mas canta.
Mas que grande chatisse.
Uma pessoa chega aqui e pimba: a "Brune". Já não chegava a Bundchen, a Shiffer e agora temos que gramar com a "Brune"
Ninguém consegue eclipsar essa umazinha?
Duas dúzias de rissoles a quem conseguir mandá-la para Bora Bora ,na Ryanair de pé (para lhe estraga os pés, as pernas tudo de uma vez!) , só com bilhete de ida!
(Conto com a solidariede feminina é sempre fenomenal!)

Cumprimentos,

Marquesa de Carabás

P.S. Corro ao cabeleireiro e a comprar umas fly verdadeiramente plataforma. Tanto que hei-de malhar que vou ficar quase quase uma...bruni. Bolas!
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De na cê qué iste qué tenhe a 23.09.2009 às 17:10

Ai quimvejosas que são éstas aristrocratas.
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De na cê qué iste qué tenhe a 23.09.2009 às 17:09

Ó D. Maria, querme cá parcér que mecê quer é um lugarzinhe na cripta da ingreja ai da su aldêa.

P.S.: éste blogue é só gente fina, só cá falta o marafade do mé patrice, o Remexide, esse marau.
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De JHB a 22.09.2009 às 07:26

Nem com mil editoriais se safa...
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De Anónimo a 22.09.2009 às 08:24


Triste nem sequer é capaz de assumir o que faz!
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De João a 22.09.2009 às 16:22

Eis alguns outros factos fundamentais que JMF se esqueceu de mencionar:
1. Um jornalista do Público encontrou-se com Fernando Lima num café, onde lhe foi dado um dossiê sobre um dos assessores do PM (porque é que a Presidência da República tem dossiês sobre assessores do PM é algo que me escapa);
2. O Público publicou uma notícia sem ter um único facto provado e sem direito a contraditório por parte do assessor do PM visado (fontes anónimas não são motivo de notícia, carecem de confirmação, mandaria o bom senso)
3. O director do Público insinuou que o Público tinha sido colocado sobre escuta pela polícia secreta, sem qualquer prova deste facto.

Tudo isto escreve JMF como se parte da responsabilidade nesta história não fosse dele e do jornal por ele dirigido.

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