Saltar para: Post [1], Comentários [2], Pesquisa e Arquivos [3]
Excluindo as candidaturas da Aliança Democrática em 1979 e 1980, pela primeira vez vou votar CDS/PP.
E por exclusão de partes.
Na minha qualidade de politicamente independente (desde 1994!) e social democrata convicto, posso aqui garantir que:
1) Não voto PS porque este governo não governou: aumentar os impostos e os pobres e desmesuradamente a despesa do Estado qualquer um sabe fazer.
2) Não voto PCP porque não me revejo nos seus princípios ideológicos.
3) Não voto no Bloco porque não me revejo na sua ausência de princípios ideológicos.
4) Não voto nos "pequenos" (apesar da minha simpatia para com o Partido da Terra que ajudei a fundar) porque sózinhos eles não vão a lado nenhum com esta lei eleitoral.
5) Não voto no PSD porque não percebo, nem o seu programa, nem as intrigalhadas em que se meteram, nem as razões palacianas que levaram à exclusão de muita gente boa das listas - a começar pelo Pedro Passos Coelho que, sendo um militante antigo, não precisa nem nunca precisou do PSD para singrar na vida.
6) Porquê então o CDS/PP? São os únicos a defender a economia de mercado, sem nuances; só reconhecem dois géneros humanos: o homem e a mulher e não aceitam um estatuto especial "cidadões transeleitores"; defendem a agricultura portuguesa e a nossa sustentabilidade alimentar; não são exageradamente europeístas e não aceitam o federalismo europeu.
Mas na 2ª Feira lá estarei a apoiar a lista de António Costa, José Sá Fermnandes e Helena Roseta, mais o PLano Verde do Gonçalo Ribeiro Telles para a Câmara de Lisboa. Obviamente.
Em 1945, no livro A Sociedade Aberta e os seus Inimigos, Karl Popper apresentou uma definição original de democracia, enquanto mecanismo que permite que os cidadãos se livrem de governos de que não gostam de forma pacífica. Quase a terminar esta campanha eleitoral e vendo o "pântano" a que os últimos quatro anos de governo Sócrates conduziu o país, deixo aqui o meu apelo final. Que no próximo Domingo sejamos todos "democráticos", substituindo pacificamente o actual governo socialista por um governo melhor chefiado por Manuela Ferreira Leite.