por Rodrigo Moita de Deus, em 23.02.07
É um daqueles clássicos do nosso Portugal. De tempos a tempos evoca-se “Zeca Afonso”. E qualquer pretexto ou número redondo serve para o efeito. Cinquenta anos do seu nascimento, vinte anos da sua morte, trinta anos de Grândola Vila Morena. E depois vêm os lugares comuns: Zeca Afonso, a obra. Zeca Afonso, o legado. Os jovens e Zeca Afonso. Como um fantasma que nos atormenta lembrando uma “dívida de gratidão” que dificilmente fará sentido.
Em tudo isto há uma enorme artificialidade. É que Zeca Afonso não era assim tão bom.